Para quem curte cases de empreendedorismo, tem essa curta entrevista com o Mauricio de Sousa criador da Turma da Mônica.
Produzida pela UOL.
Para quem curte cases de empreendedorismo, tem essa curta entrevista com o Mauricio de Sousa criador da Turma da Mônica.
Produzida pela UOL.
O post de hoje é para pensar… Steve Jobs (fundador da Apple, Pixar e NexT) deu um discurso para a uma turma de formandos em 12 de Junho de 2005 na universidade de Stanford. O vídeo é velinho, está legendado e conta muitas curiosades da vida do Sr. Jobs narrada por ele mesmo. Na minha opnião o melhor é a revelação sobre o Windows (haha). Vale a pena você ver e refletir sobre sua faculdade, trabalho, vida e se perguntar: você faz o que gosta?
Muito obrigado. Estou honrado de estar com vocês nesta cerimônia de?uma das melhores universidades do mundo. À bem da verdade, eu nunca?me formei em uma, e esta é a oportunidade em que cheguei mais perto?de uma graduação.
Quero hoje contar três histórias de minha vida. Apenas isto. Nada de?muito grande. Apenas três histórias. A primeira é sobre conectar os?pontos. Eu abandonei o curso na Universidade Reed College depois de?seis meses de estar lá, mas fiquei pelos entornos uns dezoito meses?mais, antes de realmente abandonar tudo. Porque abandonei os estudos?
Isso se inicia desde antes de eu nascer. Minha mãe biológica era uma?estudante jovem e solteira e ela decidiu que eu deveria ser adotado.?Impôs como condição que eu fosse adotado por pessoas graduadas em?curso superior, de tal modo que as coisas estavam arranjadas para que?um advogado e sua esposa me adotassem. Mas quando eu nasci, eles?decidiram na última hora que na verdade desejavam uma menina. Então?meus pais, que estavam em uma fila de espera, receberam uma chamada?telefônica no meio da noite: “Temos um menino que não era esperado.?Vocês o querem?” Ao que eles responderam “Naturalmente”.
Minha mãe biológica descobriu mais tarde que minha mãe não havia?completado faculdade e meu pai nem o secundário. Ela se recusou a?assinar os papeis definitivos de adoção. Aliviou-se apenas quando?meus pais prometeram que me fariam entrar para a universidade. Assim?foi o início da minha vida. E 17 anos depois eu realmente entrei numa?universidade, mas ingenuamente escolhi uma universidade que era quase?tão cara quanto a Stanford. Todas as economias de meus pais operários?estavam sendo usadas no pagamento de meus estudos. Depois de seis?meses eu não conseguia ver valor nisso.
Eu não tinha idéia do que eu?desejava fazer na vida e menos ainda em como a universidade me ia?ajudar a encontrar meu rumo. Ali estava eu, gastando todo o dinheiro?que meus pais tinham economizado numa vida inteira. Decidi?interromper, confiando que tudo se arranjaria. Na época foi?assustador, mas olhando para trás, foi uma das melhores decisões que?jamais tenha tomado. Uma vez tendo interrompido, pude parar de ir a?aulas que não me interessavam e passar a ir naquelas que me pareciam?mais interessantes.
Não foi nada romântico. Não tinha um dormitório, daí ter que dormir?no chão do quarto dos amigos. Recolhia as garrafas de Coca-Cola para?ganhar os cinco cents pagos pelo retorno delas, comprando comida com?eles. Caminhava sete milhas (cerca de onze quilômetros) atravessando?a cidade todo domingo a noite para conseguir uma boa janta por semana?no templo Hare Krishna. Adorava isso. Muito daquilo em que topei por?segui a minha curiosidade e intuição resultou ser extremamente?precioso mais tarde.Deixem eu dar um exemplo:
O Reed College naquele tempo oferecia talvez o melhor curso de?caligrafia do pais. Por todo o campus, cada pôster, cada rótulo em?cada gaveta era lindamente escrito à mão. Por haver abandonado o?curso regular, decidi tomar aulas de caligrafia e aprender a fazer?aquilo. Tomei conhecimento da existência de tipos com serifa e sem?serifa, de espaços variáveis entre as diferentes letras, o que faz?uma grande tipografia, grande. Era lindo, histórico, artisticamente?sutil, de um modo que a ciência na percebe e achei tudo fascinante.
Nada disso tinha sequer uma chance de aplicação prática em minha?vida. Mas dez anos depois, quando estávamos fazendo o design do?Macintosh, tudo me veio à mente, e pusemos tudo isso no Mac. Foi o?primeiro computador com tipos bonitos. Se eu não tivesse caído?naquelas salas de aula, o Mac possivelmente não teria múltiplas?famílias de tipos e fontes com espaçamento proporcional. Como o?Windows simplesmente copiou o Mac, provavelmente nenhum computador?pessoal as teria hoje em dia.
Se não tivesse interrompido os estudos,?não teria cursado aulas de caligrafia e os computadores pessoais não?teriam as diversas fontes que hoje possuem. É evidente que seria?impossível ligar os pontos olhando para diante quando estava na?universidade, mas era muito, muito claro ao olhar para trás dez anos?depois. Repetindo, não se pode conectar os pontos olhando para?diante. Só se pode conectar olhando para trás, de onde é preciso que?você confie que os pontos de algum modo vão se conectar no seu?futuro. Você tem que acreditar em alguma coisa — em seu taco,?destino, vida, carma, qualquer coisa — porque acreditar que os?pontos irão se conectar ao longo da estrada dá a você a confiança de?seguir o seu coração, mesmo que ele o leve para fora do caminho mais?trilhado e isso mesmo é que faz toda a diferença.
Minha segunda história é sobre amor e perda. Tive sorte em achar cedo?na vida aquilo que gostaria de fazer. Woz (Steve Wozniak) e eu?iniciamos a Apple na garagem da casa de meus pais quando eu tinha?vinte anos de idade. Trabalhamos duro, e em dez anos, a Apple cresceu?dos dois que éramos em uma garagem, para uma companhia de dois?bilhões de dólares e mais de quatro mil empregados.
Tínhamos lançado nossa melhor criação, o Macintosh, um ano antes,?atingia os meus trinta anos e então fui despedido. Como se pode ser?despedido de uma companhia que se fundou? Bem, na medida em que a?Apple crescia, empregamos alguém que pensávamos que era muito?talentoso, para me auxiliar a dirigir a companhia, e as coisas?correram bem durante o primeiro ano. Então nossas visões de futuro?começaram a divergir e eventualmente chegamos a um impasse.
Nesse momento o “Board of Directors” apoiou a ele e eu me vi posto na rua e?de um modo bastante ruidoso. O que tinha sido o foco de minha vida?adulta desapareceu e o efeito foi devastador. Realmente não sabia o?que fazer por alguns meses. Sentia haver decepcionado a geração que?havia confiado em mim, perdendo o bastão quando ele me era passado.
Encontrei David Packard e Bob Noyce e tentei me desculpar por havê-?los traído tão seriamente. Foi um fracasso público e cheguei a pensar?em fugir do (Silicon)Valley. Mas alguma coisa começou lentamente a?surgir dentro de mim. Ainda gostava do que fazia. As mudanças na?Apple não mudaram um bit disso em mim. Tinha sido rejeitado mas ainda?estava apaixonado. Decidi recomeçar.
Na época não percebi, mas ter sido despedido da Apple foi o melhor?que me poderia ter acontecido.?O peso de ter sucesso foi substituído pela leveza de ser iniciante?novamente, com menos certezas a respeito de tudo. Isso me liberou?para entrar em um dos períodos mais criativos de minha vida. Durante?os cinco anos seguintes iniciei uma companhia chamada NeXT, outra?chamada Pixar, e me apaixonei pela maravilhosa mulher que veio a se?tornar minha esposa. Pixar criou o primeiro longa metragem por?animação computadorizada, Toy Story, e é atualmente o estúdio de?animação de maior êxito no mundo.
Numa notável mudança de rumos, Apple comprou a NeXT e retornei à?Apple. A tecnologia que desenvolvemos na NeXT está no âmago do?corrente renascimento da Apple e Laurene e eu construímos uma família?maravilhosa.
Estou seguro de que nada disto teria acontecido se eu não tivesse?sido despedido da Apple. Foi um remédio amargo, mas penso que o?paciente necessitava dele. As vezes a vida te acerta na testa com um?tijolo. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me?mantinha funcionando era a convicção de que amava o que fazia. Se?você não encontrou ainda, mantenha-se atento e não esmoreça. Como em?todas as coisas do coração, você saberá quando encontrar, e como?qualquer grande relacionamento, ele só ficará melhor e melhor na?medida em que passem os anos. Mantenha-se olhando. Não afrouxe.
Minha terceira história é sobre morte. Quando tinha 17 anos, li uma citação?que dizia algo como: “Se você viver cada dia como se fosse seu?último, em algum dia com certeza você estará certo”. Isto me causou?um forte impressão, e desde então, nesses trinta e três anos, olho no?espelho a cada manhã e me pergunto: “Se este for o último dia de?minha vida, desejaria fazer o que vou fazer hoje?” E sempre que a?resposta é “não” por uns quantos dias de enfiada, sei que é hora de?fazer alguma mudança.
Lembrar que vou morrer proximamente é a coisa?mais importante que encontrei para fazer as grandes escolhas da vida,?por que todo o mais, — todas as expectativas externas, todo?orgulho, todo medo de constrangimentos ou fracassos – nada disso?importa diante da morte, deixando apenas o que é realmente?importante. Lembrar que algum dia você vai morrer é a melhor maneira?de evitar a armadilha de pensar que você tem alguma coisa a perder.
Você já está pelado. Não há razão para não seguir seu coração. Há um?ano atrás diagnosticaram que eu tinha um câncer. Fiz uma ecografia as?7:30 da manhã e ela mostrou claramente um tumor em meu pâncreas. Eu?sequer sabia o que era um pâncreas. Os médicos me advertiram que?quase certamente esse era um tipo de câncer incurável, e que devia?ter uma expectativa de vida de não mais do que três a seis meses.
Recomendaram-me que fosse para casa por as coisas em ordem, o que é?um código deles para “prepare-se para morrer”. Implica em dizer para?as crianças em poucos meses tudo o que pensavas ter dez anos para?dizer. Implica em organizar tudo de modo a tornar mais fácil as?coisas para sua família. Significa dizer adeus para os teus.
Vivi com esse diagnóstico o dia todo. Mais adiante, naquela tarde,?foi feita uma biópsia em que me enfiaram um endoscópio guela abaixo,?através do estômago e intestino, cravaram uma agulha em meu pâncreas?e retiraram alguma células do tumor. Eu estava sedado, mas minha?mulher, que lá estava, contou-me que quando viram as células ao?microscópio os médicos começaram a gritar, porque se tratava de um?tipo muito raro de câncer pancreático que era curável por cirurgia.?Fiz a cirurgia e, felizmente, estou bem agora.
Foi o mais perto que estive de encarar a morte e espero que seja a?mais próxima que tenha estado por algumas décadas mais. Tendo passado?por isto, posso dizer agora para vocês com um pouco mais de certeza?do que quando a morte era um conceito útil, mas apenas puramente?intelectual: Ninguém deseja morrer. Mesmo as pessoas que desejam ir?para o céu não querer ter que morrer para ir para lá, e no entanto a?morte é o destino que todos nós partilhamos. Ninguém jamais escapou?dela. E assim é que deve ser, porque a morte é provavelmente a melhor?invenção singular da vida. É o agente de mudança da vida, desfaz do?velho para abrir lugar para o novo. Neste momento, o novo são vocês.
Mas em algum dia não muito distante vocês gradualmente vão se?tornando o velho e serão descartados. Desculpem que seja tão?dramático, mas é a verdade. O tempo de vida de vocês é limitado,?portanto não o desperdicem vivendo a vida de outrem. Não se deixem?prender por dogmas, que é viver com os resultados do pensar de?outros. Não permitam que o ruído das opiniões alheiras afogue a voz?interior de vocês, e, mais importante, tenham a coragem de seguir seu?próprio coração e intuição. Eles de alguma maneira sabem no que vocês?realmente querem se tornar. Tudo o mais é secundário.
Quando eu era jovem, havia uma publicação interessantíssima chamada?“Catalogo de toda a Terra” que era uma das bíblias de minha geração.?Foi criada por um cara chamado Steward Brand não longe daqui, em?Menlo Park, trazida à vida com seu toque poético. Isso ocorreu nos?anos 60, antes de computadores pessoais e desktop publishing, logo?era feito com maquinas de escrever, tesouras e câmaras Polaroid. Era?algo tipo Google em papel, 35 anos antes de haver Google. Era?idealístico, cheia de belas ferramentas e grandes noções. Steward e?seu time lançaram alguns numero dessa Whole Earth Catalog e quando?acharam que tinha chegado, lançaram um numero final. Estávamos em?meio aos anos 70, nossa era. Na última capa desse numero final havia?uma fotografia de um amanhecer numa estrada de interior, do tipo em?que vocês estariam trilhando se fossem um pouco aventurosos.Abaixo? dela as palavras:
“Mantenha-se faminto, mantenha-se ingênuo”. Era o?adeus deles, sua assinatura. “Mantenha-se faminto, mantenha-se?ingênuo”.
Sempre tenho desejado isso para mim mesmo, e agora, como?vocês que graduam estão começando vida nova, desejo então para? vocês. “Mantenham-se famintos, mantenham-se ingênuos”.
Muito obrigado.
Dica do post enviada pelo Eduardo Seeling. Envia a sua via @espaco ou [email protected]
Segundo o SEBRAE, “ter um espírito criativo e pesquisador é uma das qualidades fundamentais de um empreendedor, ele está constantemente buscando novos caminhos e novas soluções, sempre tendo em vista as necessidades das pessoas. A essência de um empreendedor de sucesso é a busca de novos negócios e oportunidades, além da preocupação com a melhoria do produto.”
A partir desta definição considero que nós designers, somos empreendedores sem saber. Podemos perceber que realmente há muitas semelhanças entre um designer e um empreendedor. Somos proativos, criativos, estamos sempre atentos às tendências e necessitamos de um planejamento para desenvolver nossos projetos. Além disso, temos a opção de sermos autônomos assumindo projetos como freelancer e/ou empresário.
No primeiro período da faculdade, percebi que há inúmeros perfis de designer. Existe o Designer Artista, Designer Editorial, Designer de Moda, Designer de Jóia, e andando por aí, já encontrei até a Designer de Sobrancelha (?). Analisando estes inúmeros perfis, constatei que minha faculdade é bem semelhante a um Jardim Zoológico, havia de tudo naquele lugar. Mas percebi a ausência de uma atração naquele “Mundo Animal”, o braço direito do rei da selva não estava por ali – o designer empreendedor, aquele que usa todo o conhecimento do design e associa com o mundo dos negócios.
A partir desta demanda, iniciei minha busca incessante por aquele profissional que estaria a todo tempo atento às oportunidades e ao mercado em função das suas realizações. Em todos os meus trabalhos desde então, eu associava as características em comum de um designer e um empreendedor. Era perceptível a resistência de boa parte da minha turma e até mesmo de alguns professores, afinal para eles bastava focarmos nos movimentos artísticos e nas novas técnicas de produção.
Concordo plenamente, necessitamos de todo este conhecimento técnico e de uma bagagem cultural, mas não podemos menosprezar a dura realidade do mercado. No entanto, acredito que o que nos garante uma certa vantagem e nos difere dos demais empreendedores é justamente o conhecimento adquirido ao longo do curso de design.
Com isso, o designer empreendedor possui conhecimento e feeling suficientes para saber o momento adequado para criar e lançar um produto inovador. Através de sua metodologia é capaz de pensar numa forma estratégica para inserir este produto no mercado, a partir da busca de referências, analise do público alvo e o acompanhamento dos resultados.
Ilustração: Marco Nick
Projeto gerAção – Voluntariado e Empreendedorismo. O projeto é fruto da parceria entre duas organizações, o Centro de Ação Voluntária de Curitiba (CAV) e a Aliança Empreendedora (AE), com o apoio do Instituto HSBC Solidariedade.
CENTRO DE AÇÂO VOLUNTÁRIA DE CURITIBA (CAV)
O CAV é uma organização sem fins lucrativos com mais de dez anos de experiência que atua no equilíbrio entre a oferta e a procura de trabalho voluntário na cidade de Curitiba, prestando consultoria para empresas interessadas em criar Programas Empresariais de Voluntariado (PEV) para seus colaboradores. A partir dos PEVs, o CAV adquire a sustentabilidade necessária para apoiar mais dois públicos que também são o foco da organização: pessoas interessadas em ser voluntárias e organizações da sociedade civil que querem receber voluntários.
Mais informações:
www.acaovoluntaria.org.br
ALIANÇA EMPREENDEDORA (AE)
A Aliança Empreendedora é uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) que trabalha no fomento, apoio e fortalecimento do empreendedorismo comunitário em grupos de geração de renda de comunidades carentes como ferramenta de redução da probreza, melhoria na qualidade de vida e fator de inclusão e desenvolvimento econômico e social. Para isso, a AE atua através do ?Sistema de Acessos para a Inclusão Empreendedora?. São três os acessos: SAGA, acesso a conhecimento e informação;
IMPULSO, acesso a crédito, tecnologia e infra-estrutura; SOLIDARIUM, acesso a canais de comercialização e design.
Mais informações: www.aliancaempreendedora.org.br
O que é o Projeto gerAção?
O projeto promove o voluntariado transformador em grupos de geração de renda apoiados pela AE, de modo a impactar no aumento de renda dos grupos produtivos. O trabalho voluntário representa uma redução de custo aliado à agregação de valor aos produtos dos grupos atendidos pelo projeto.
Ex: Um grupo que produz bolsas femininas a partir de embalagens Tetrapak recicladas, que tenha uma marca desenvolvida de forma voluntária por um profissional da área de Design, além de ter uma identidade visual, reconhecimento, acesso a outros mercados consumidores, visibilidade e maior credibilidade, há uma redução de custo no produto final e, consequentemente, uma maximização do seu lucro.
Mais informações: www.projetogeracao.org.br
Tive esse estálo durante o N Design PE numa conversa com a Renata Cony de POA, guria fora de série. Falando sobre várias coisas, sobre empreendimentos e de como tocar essa vidinha de designer liguei esses pontos.
Cheguem mais.
A coisa é simples. O primeiro a encontrar todas as palavras abaixo no caça-palavras fatura inscrição pro Workshop Empreendedorargh! Recife, dias 14, 15 e 16 de maio de 2009.
Retiramos acentos, tils e ??ç? pro jogo ficar mais emocionante.
ANAPAULA
TONIAZZO
RODRIGO
MACHADO
JAAKKO
TAMMELA
LEONARDO
MASSARELLI
AGUILAR
SELHORST
BERNARDO
MAGALHAES
RHAWBERT
COSTA
GUILHERME
SEBASTIANY
LUCIANO
DEOS
DELANO
RODRIGUES
Salve-a e boa sorte! Envie seu resultado para [email protected] que repasso o primeiro acertador pro Luiz Pizzani.
Empreendedorargh!
Curso de mercado de trabalho, atuação profissional e empreendedorismo em design
14 a 16 de maio – quinta a sábado
das 14:00 às 18:00
AESO – Olinda
inscrições e informações:
www.empreendedorargh.com.br
[email protected]
81 9626 1761/ 41 9971 6222 ou na coordenação de design da AESO
investimento: R$80,00
parceria especial Empreendedorargh! & designgrafico.art – diga que viu este post aqui e você tem direito a 25% de desconto!
—
O Projeto Empreendedorargh! é uma iniciativa de pesquisa & ensino itinerante criada em 2005 que leva aos designers noções sobre o mercado profissional e conceitos da administração, discutindo casos reais de indústrias e empresas da área bem (ou mal) sucedidas nos 15 estados brasileiros já visitados.
O QUE VOCÊ VERÁ:
– Como cobrar por um trabalho
– Negociando com clientes
– Montando uma empresa de design
– Sobrevivendo de design no Brasil (sim, é possível!)
– O que se procura nos candidatos a empregos de design
– O mercado de trabalho em Recife X o resto do país
– Depoimentos dos empreendedores do design nacional
MINISTRANTE:
Luiz Fernando Pizzani
Designer de produtos pela PUCPR, pós-graduado em Gestão de Negócios pelo IBMEC e coordenador geral do Projeto Empreendedorargh! há três anos.
Oportunidade para empresas recém-criadas em Manaus e com potencial na área de design e que desejam receber suporte empresarial, técnico e tecnológico da Incubadora de Design Fucapi (Indef). A Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (Fucapi), instituição associada à ABIPTI, está com as inscrições abertas até o dia 30 de abril para a incubação de empresas interessadas em desenvolvimento e consolidação.
São quatro vagas, uma delas para empresa residente, e as outras três vagas para a modalidade “empresa associada – uma organização já constituÃda, que tenha sede própria. Todos os quatro empreendimentos selecionados receberão suporte tecnológico, técnico e gerencial para o desenvolvimento e consolidação de seus empreendimentos. O edital e o formulário de inscrição estão disponÃveis no site https://portal.fucapi.br/incubadora/.
Milhões de pessoas ao redor do mundo se unirão a um crescente movimento de empreendedores que geram idéias e transformam oportunidades em grandes negócios.
O site oficial da semana no Brasil está sendo desenvolvido. Porém, você já pode visitar a página: www.tiresuasideiasdopapel.com.br e ficar por dentro de tudo o que está acontecendo no Brasil!
De 17 a 23 de novembro.
Leonardo Massarelli, um dos 3 sócios da Nó, foi entrevistado por nosso Dr. Empreendedor contando sobre a trajetória desse escritório criado em 2001.
Nome:Bianca Batista
Pergunta:
Oi Luiz!
Queria saber mais sobre as INCUBADORAS – o que são, como fazer para entrar numa, quais funcionam aqui no Rio, etc.
Resposta:
Olá, Bianca!
Pois então: pense naqueles aparelhos de maternidades feitos para dar suporte à recém-nascidos prematuros ou com problemas de saúde, que, sem os primeiros, provavelmente teriam uma chance muito grande de não sobreviver aos primeiros dias (ou semanas) de vida. Retomando a resposta da coluna anterior, incubadoras são mais ou menos a mesma coisa: entidades que visam (pelo menos a maioria) incentivar o empreendedorismo através da redução do índice de mortalidade de novos negócios. Isto acontece graças ao sistema de suporte para empresas que são criadas e desenvolvidas dentro da incubadora. Normalmente, esse suporte vem em forma de serviços compartilhados, acesso à pesquisas de mercado, consultorias especializadas e infra-estrutura física ? densecessário dizer, coisas que dão uma vantagem competitiva tremenda em relação às empresas recém-nascidas comuns, no nosso ?mundo externo?.
Para entrar em uma não é exatamente difícil ? via de regra, apesar de cada incubadora definir seus critérios de seleção, o profissionalismo com o qual os mesmos são apresentados conta muito (em outras palavras, não dá pra desperdiçar recursos com empreendedores que tem cara de quem vão abandonar o barco no primeiro sinal de problemas, certo?). Algumas têm procura alta, mas dá pra considerar a formulação do projeto (ou plano de negócio) como a primeira ?prova de fogo? do potencial empreendedor dos envolvidos (cá entre nós, a maioria dos responsáveis por incubadoras que eu entrevisto acaba desabafando uma hora ou outra sobre a má qualidade da maioria dos projetos enviados). Às vezes há algum critério secundário, também: incubadoras de base tecnológica, por exemplo, dão prioridade a empresas inovadoras (ou com grande potencial inovador). E embora a maioria não admita, há, sim, uma tendência a ?protecionismo? com projetos de empresa oriundos de acadêmicos (estudantes, pesquisadores ou professores) da própria instituição. O prazo de incubação médio costuma ser três anos. Depois disso, as empresas são soltas no nosso mercado violento-hostil-sujo-terrível-e-injusto. O índice de mortalidade de empresas incubadas é de 20%¹, enquanto o índice normal, de acordo com dados do Sebrae, é de 56% até o terceiro ano de vida². Um número ainda alto na opinião da Anprotec [http://www.anprotec.org.br/], que é quem mais estimula o movimento destas entidades no Brasil, mas ainda assim uma diferença significativa.
Existem diferentes tipos de incubadora, e a maioria são de base tecnológica ? ou seja, salvo em raríssimas exceções, não se abrem para empresas de design (que são, normalmente, prestadoras de serviços). De design mesmo são relativamente poucas no Brasil, e estranhamente suas quantidades não são proporcionais à atividade econômica das metrópoles onde estão inseridas, como é o caso das instituições de ensino ? ultra-concentradas no Sudeste, especialmente em São Paulo. No www.designbrasil.org.br há uma lista (embora um tanto incompleta) das incubadoras de design brasileiras.
Especificamente no Rio, até onde pude descobrir, há quatro incubadoras de design: ESPM, Coppe (UFRJ) [www.incubadora.coppe.ufrj.br], Instituto Gênesis (PUC-Rio)[ www.genesis.puc-rio.br] e ESDI. O Instituto Genêsis possui duas incubadoras que merecem destaque para nós: a de design de de jóias e a ?cultural & de design?. A da ESDI ainda está em processo de oficialização, mas já tem empresas ?pseudo-incubadas?, como a Fibra Design [http://www.fibra-ds.com/] que já ganhou prêmios no IF Design.
Uma última nota: estudantes e profissionais de design que não pretendem montar prestadoras de serviço (ou seja, escritórios de design comuns), dependendo da área de atuação de suas empresas, podem ter um leque ainda maior de incubadoras para se candidatar. Se a empresa em questão for de pesquisa e desenvolvimento de materiais, por exemplo, talvez seja o caso de apresentar o plano de negócios para incubadoras sociais (especialmente se os materiais envolverem design social e sustentabilidade, a bola da vez nos dias de hoje). Outro exemplo bacana: você pode montar uma empresa para tentar viabilizar comercialmente algum produto (ou linha de produtos) que você tenha projetado. Produtos industriais costumam exigir investimentos altíssimos para produção (sem falar em uma análise de risco financeiro fenomenal), e a incubadora pode ajudar a captar recursos. Se o produto apresentar uma inovação, melhor ainda. Esse é o caso da incubadora do INT [http://www.int.gov.br], que, inclusive, cita ?desenho industrial? entre os setores com os quais a empresa deve estar ?preferencialmente? relacionada.
¹dados de 2006:www.universia.com.br
Interpretou Dr. Empreendedor Luiz Fernando Pizzani é designer pós-graduado em Gestão de Negócios, coordenador do Projeto Empreendedoragh! e consultor de empresas de design.
Também tem dúvidas? Pergunte para Dr. Empreendedor, utilizando esse formulário.
Podem ser feitas até o dia 14 de agosto as inscrições para o “Prêmio Nacional de Empreendedorismo Inovador”, cujo objetivo é prestigiar e promover as melhores iniciativas de incubadoras de empresas, parques tecnológicos e empreendimentos inéditos.
As inscrições podem ser realizadas nas categorias:
Mais informações, regulamento e inscrições no site: www.anprotec.org.br/folder_premio ou pelo
telefone (61) 3202-1555.
Seguindo o sucesso do Dr. Brand o dG + Design-se lança o segundo consultor do site. O Dr. Empreendedor, que esclarecerá dúvidas sobre empreendedorismo e mercado de trabalho para profissionais e estudantes de design em geral (não somente gráfico) – para quem tem ou pensa em montar sua própria empresa, trabalha como freelancer ou quer simplesmente criar uma carreira sólida na área (ganhando dinheiro sem ser escravizado).
Nome: Karon Jeannefer
Pergunta: Oi! Eu estou no segundo ano de Design Gráfico, na Universdade Norte do Paraná em Londrina, e estou pensando em abrir um escritório de Design com mais um sócio. Gostaria de saber como eu posso abrir esse negócio sem me desfalcatar muito financeiramente, até mesmo porque sou uma estudante ainda.
Resposta:
Olá, Karon!
A sua pergunta é daquelas que requer uma resposta longuíssima. De fato, acabei de escrever uma de duas páginas no word ? mas cheguei a conclusão que seria meio kamikaze publicar um tijolo desses logo na primeira das colunas do dr. Empreendedor. Sendo assim, vou apenas pincelar o geral; Se tiver dúvidas mais específicas, pode fazer outras perguntas para nós ? ou me envie e-mail diretamente, que ficarei feliz em ajudar.
Por partes:
Gestão financeira. Essa é uma brincadeira que requer disciplina e muita, muita organização. Só com um controle estritíssimo você conseguirá precisar ao certo se está, de fato, tendo lucros ? ou prejuízos. Com isso organizado, vem a parte do planejamento, outra (pobre coitada) constantemente deixada de lado. É aqui que você faz as previsões contábeis, os fluxos de caixa (para metas de 5 anos ou até mais), as avaliações de risco e assim por diante… ou pelo menos em teoria. Acontece que somos designers e não gerentes financeiros ? o que torna todo esse trabalho um pouco (leia-se: muito) difícil. O que fazer então? A opção número 1 é contratar alguém especializado nisso ? praticamente inviável para uma empresa começando. A número 2 é contratar um contador muito, muito bom. Contadores são inevitáveis ? você precisará de um assim que formalizar a empresa. Se encontrar um bom ele pode, às vezes sem custo adicional nenhum, ajudar sua organização financeira até a empresa deslanchar. Mas o melhor mesmo é a opção 3: encontrar um amigo ou parente em que você confia para lhe ajudar.
Fontes de financiamento. Como você não estará criando nenhuma inovação radical (imagino) nem pretende explorar petróleo, o mais provável é que o seu financiamento não venha de bancos ? mas do velho e bom trio ?família, amigos e fundos?. Neste quesito, vale tudo ? ocupar um imóvel não-alugado do paizão (por um preço camarada, lógico), vender o carro, levar o pc de casa… Tudo que possa baixar os custos da empresa é bom, mas lembre-se que você terá uma imagem a zelar com os clientes. E não só com eles: a partir do momento que um parente ou amigo entra na brincadeira, o assunto fica mais sério ? e um mal planejamento pode levar ao fim da amizade (que é muito pior que o fim do financiamento). De qualquer forma, existem duas maneiras de se trabalhar com esses ?investidores?: ou através do clássico empréstimo (dívida) ou eqüidade (participação no negócio)¹. Lembre-se que empresas de design, por serem prestadoras de serviço, não requerem rios de dinheiro para serem montadas – mas não é por isso que você deve controlar suas finanças com rédea solta.
Quer uma boa forma de você resolver boa parte desses problemas e ainda dar um belo impulso em sua empresa logo no começo? Procure por incubadoras de design em Londrina. Incubadoras são entidades sem fins lucrativos destinadas a ajudar negócios que estão nascendo, geralmente que ofereçam algum diferencial para o mercado em questão. Essa ajuda pode vir de várias formas: instalações, serviços compartilhados como luz e telefone, consultoria em áreas como (surpresa!) gestão financeira e assim por diante. O prazo de incubação costuma durar até dois anos. A Libra Design, de Belém, é um exemplo de empresa recém saída de uma incubadora que está crescendo. Outra de destaque é a Design Inverso, de Joinville, que já acumula vários prêmios internacionais.
Independente do caminho que você seguir, tenha sempre em mente que a organização é a forma mais singela de reduzir riscos ? e, portanto, a chance do ?desfalque financeiro? que você mencionou. Experimente, só de brincadeira, controlar com ?mão de ferro? suas despesas pessoais, como se fosse uma empresa, durante alguns meses. Você ainda está no segundo ano; embora eu conheça muitas empresas que se formaram enquanto os sócios ainda eram estudantes, pense bem se não vale a pena esperar mais um pouco e investir em estágios, onde você sempre pode captar alguma coisa. Quanto mais experiência você tiver, menos riscos correrá.
Interpretou Dr. Empreendedor Luiz Fernando Pizzani é designer pós-graduado em Gestão de Negócios, coordenador do Projeto Empreendedoragh! e consultor de empresas de design.
Também tem dúvidas? Pergunte para Dr. Empreendedor, utilizando esse formulário.
13 a 21 de Julho
O encontro Economia Criativa, é o primeiro organizado pela Orbitato no mês de julho. Uma semana de atividades intensas, que pretende discutir e atuar sobre a realidade dos participantes no que diz respeito a compreensão e organização de suas habilidades profissionais e os negócios que tem na criatividade sua razão de ser.
O encontro Economia Criativa é uma realização conjunta entre Orbitato e Escola da Cidade-São Paulo. Acontece em Pomerode e pretende reunir jovens profissionais e egressos, cuja matéria prima principal é a criatividade. Durante uma semana estes profissionais e estudantes terão a possibilidade de compartilhar saberes e habilidades, realidades de origem e as dificuldades comuns para estruturar um negócio que lhes traga satisfação, realização e sustentabilidade financeira.
O SCMC, Santa Catarina Moda Contemporânea, projeto que reúne escolas e indústrias catarinenses, tem uma participação especial com a palestra do Jum Nakao que será realizada em Blumenau, com portas abertas para 400 pessoas.
Como transformar criatividade e habilidades em um negócio que traga satisfação e sustentação financeira? Como viver fazendo o que gosto, com quem gosto, do jeito que gosto e ganhando o que preciso?
Para quem:
Jovens profissionais, estudantes das áreas relacionadas com criatividade, docentes, empresários da área interessados em melhorar sua performance, empreendedores, curiosos sobre a relação criatividade/sociedade/negócio.
Foi publicado no blog do projeto empreendedorargh, do meu comparsa cervejeiro Luiz “voadoras”Pizzani uma entrevista com os aniversariantes do mês, o escritório dos Goianão Loco, Nitrocorpz.
Entrevistado: Rhawbert Costa Assunção
Área: Design gráfico, Webdesign e Motion design.
Serviços que oferecem: Ilustração, desenvolvimento de projeto interativos, identidade visual e animação.
Sócios:
Marcilon Almeida de Melo – Dir. Criação
Rhawbert Costa Assunção – Dir. de Desenvolvimento e Tecnologia
Cláudio C. Filho – Gerente de projetos
Greyner S. Nóbrega – Administração
Quantidade de funcionários: 5
Localização: Goiânia-GO
Ano de fundação: 2003
site:www.nitrocorpz.com
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Qual foi sua formação?
Eu e os outros três sócios (Greyner, Cláudio e Marcilon) somos graduados em Artes Visuais com habilitação em design gráfico pela UFG em 2000. Desenhista, biólogo, office-boy, professor, escritor, garçom? cada um já foi um pouco de tudo.
Como você era como aluno?
Péssimo? nunca ligava pras datas ou avaliações? Preferia ficar estudando assuntos mais direcionados a prática do design, como tipografia, processos gráficos, webdesign, etc, pois no nosso curso estávamos bem servidos de teoria como semiologia, história da arte, processo de pesquisa e por aí vai.
Quais foram suas experiências profissionais pré-empresa?
No meu caso eu sempre tive uma tendência a trabalhar com web. Pré-impressão e produção gráfica nunca foram o meu forte. Eu gostava mesmo era de…
Para ler a entrevista completa clique na marca da Nitro.
Ainda constam no site do projeto entrevistas com os escritórios:
Quer ser entrevistado pelo Pizzani e contar sobre o seu empreendimento? Fala com ele.