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Discurso do Steve Jobs

O post de hoje é para pensar… Steve Jobs (fundador da Apple, Pixar e NexT) deu um discurso para a uma turma de formandos em 12 de Junho de 2005 na universidade de Stanford. O vídeo é velinho, está legendado e conta muitas curiosades da vida do Sr. Jobs narrada por ele mesmo. Na minha opnião o melhor é a revelação sobre o Windows (haha). Vale a pena você ver e refletir sobre sua faculdade, trabalho, vida e se perguntar: você faz o que gosta?

Texto do discurso traduzido

Muito obrigado. Estou honrado de estar com vocês nesta cerimônia de?uma das melhores universidades do mundo. À bem da verdade, eu nunca?me formei em uma, e esta é a oportunidade em que cheguei mais perto?de uma graduação.
Quero hoje contar três histórias de minha vida. Apenas isto. Nada de?muito grande. Apenas três histórias. A primeira é sobre conectar os?pontos. Eu abandonei o curso na Universidade Reed College depois de?seis meses de estar lá, mas fiquei pelos entornos uns dezoito meses?mais, antes de realmente abandonar tudo. Porque abandonei os estudos?
Isso se inicia desde antes de eu nascer. Minha mãe biológica era uma?estudante jovem e solteira e ela decidiu que eu deveria ser adotado.?Impôs como condição que eu fosse adotado por pessoas graduadas em?curso superior, de tal modo que as coisas estavam arranjadas para que?um advogado e sua esposa me adotassem. Mas quando eu nasci, eles?decidiram na última hora que na verdade desejavam uma menina. Então?meus pais, que estavam em uma fila de espera, receberam uma chamada?telefônica no meio da noite: “Temos um menino que não era esperado.?Vocês o querem?” Ao que eles responderam “Naturalmente”.
Minha mãe biológica descobriu mais tarde que minha mãe não havia?completado faculdade e meu pai nem o secundário. Ela se recusou a?assinar os papeis definitivos de adoção. Aliviou-se apenas quando?meus pais prometeram que me fariam entrar para a universidade. Assim?foi o início da minha vida. E 17 anos depois eu realmente entrei numa?universidade, mas ingenuamente escolhi uma universidade que era quase?tão cara quanto a Stanford. Todas as economias de meus pais operários?estavam sendo usadas no pagamento de meus estudos. Depois de seis?meses eu não conseguia ver valor nisso.
Eu não tinha idéia do que eu?desejava fazer na vida e menos ainda em como a universidade me ia?ajudar a encontrar meu rumo. Ali estava eu, gastando todo o dinheiro?que meus pais tinham economizado numa vida inteira. Decidi?interromper, confiando que tudo se arranjaria. Na época foi?assustador, mas olhando para trás, foi uma das melhores decisões que?jamais tenha tomado. Uma vez tendo interrompido, pude parar de ir a?aulas que não me interessavam e passar a ir naquelas que me pareciam?mais interessantes.
Não foi nada romântico. Não tinha um dormitório, daí ter que dormir?no chão do quarto dos amigos. Recolhia as garrafas de Coca-Cola para?ganhar os cinco cents pagos pelo retorno delas, comprando comida com?eles. Caminhava sete milhas (cerca de onze quilômetros) atravessando?a cidade todo domingo a noite para conseguir uma boa janta por semana?no templo Hare Krishna. Adorava isso. Muito daquilo em que topei por?segui a minha curiosidade e intuição resultou ser extremamente?precioso mais tarde.

Deixem eu dar um exemplo:
O Reed College naquele tempo oferecia talvez o melhor curso de?caligrafia do pais. Por todo o campus, cada pôster, cada rótulo em?cada gaveta era lindamente escrito à mão. Por haver abandonado o?curso regular, decidi tomar aulas de caligrafia e aprender a fazer?aquilo. Tomei conhecimento da existência de tipos com serifa e sem?serifa, de espaços variáveis entre as diferentes letras, o que faz?uma grande tipografia, grande. Era lindo, histórico, artisticamente?sutil, de um modo que a ciência na percebe e achei tudo fascinante.
Nada disso tinha sequer uma chance de aplicação prática em minha?vida. Mas dez anos depois, quando estávamos fazendo o design do?Macintosh, tudo me veio à mente, e pusemos tudo isso no Mac. Foi o?primeiro computador com tipos bonitos. Se eu não tivesse caído?naquelas salas de aula, o Mac possivelmente não teria múltiplas?famílias de tipos e fontes com espaçamento proporcional. Como o?Windows simplesmente copiou o Mac, provavelmente nenhum computador?pessoal as teria hoje em dia.
Se não tivesse interrompido os estudos,?não teria cursado aulas de caligrafia e os computadores pessoais não?teriam as diversas fontes que hoje possuem. É evidente que seria?impossível ligar os pontos olhando para diante quando estava na?universidade, mas era muito, muito claro ao olhar para trás dez anos?depois. Repetindo, não se pode conectar os pontos olhando para?diante. Só se pode conectar olhando para trás, de onde é preciso que?você confie que os pontos de algum modo vão se conectar no seu?futuro. Você tem que acreditar em alguma coisa — em seu taco,?destino, vida, carma, qualquer coisa — porque acreditar que os?pontos irão se conectar ao longo da estrada dá a você a confiança de?seguir o seu coração, mesmo que ele o leve para fora do caminho mais?trilhado e isso mesmo é que faz toda a diferença.
Minha segunda história é sobre amor e perda. Tive sorte em achar cedo?na vida aquilo que gostaria de fazer. Woz (Steve Wozniak) e eu?iniciamos a Apple na garagem da casa de meus pais quando eu tinha?vinte anos de idade. Trabalhamos duro, e em dez anos, a Apple cresceu?dos dois que éramos em uma garagem, para uma companhia de dois?bilhões de dólares e mais de quatro mil empregados.
Tínhamos lançado nossa melhor criação, o Macintosh, um ano antes,?atingia os meus trinta anos e então fui despedido. Como se pode ser?despedido de uma companhia que se fundou? Bem, na medida em que a?Apple crescia, empregamos alguém que pensávamos que era muito?talentoso, para me auxiliar a dirigir a companhia, e as coisas?correram bem durante o primeiro ano. Então nossas visões de futuro?começaram a divergir e eventualmente chegamos a um impasse.
Nesse momento o “Board of Directors” apoiou a ele e eu me vi posto na rua e?de um modo bastante ruidoso. O que tinha sido o foco de minha vida?adulta desapareceu e o efeito foi devastador. Realmente não sabia o?que fazer por alguns meses. Sentia haver decepcionado a geração que?havia confiado em mim, perdendo o bastão quando ele me era passado.
Encontrei David Packard e Bob Noyce e tentei me desculpar por havê-?los traído tão seriamente. Foi um fracasso público e cheguei a pensar?em fugir do (Silicon)Valley. Mas alguma coisa começou lentamente a?surgir dentro de mim. Ainda gostava do que fazia. As mudanças na?Apple não mudaram um bit disso em mim. Tinha sido rejeitado mas ainda?estava apaixonado. Decidi recomeçar.
Na época não percebi, mas ter sido despedido da Apple foi o melhor?que me poderia ter acontecido.?O peso de ter sucesso foi substituído pela leveza de ser iniciante?novamente, com menos certezas a respeito de tudo. Isso me liberou?para entrar em um dos períodos mais criativos de minha vida. Durante?os cinco anos seguintes iniciei uma companhia chamada NeXT, outra?chamada Pixar, e me apaixonei pela maravilhosa mulher que veio a se?tornar minha esposa. Pixar criou o primeiro longa metragem por?animação computadorizada, Toy Story, e é atualmente o estúdio de?animação de maior êxito no mundo.
Numa notável mudança de rumos, Apple comprou a NeXT e retornei à?Apple. A tecnologia que desenvolvemos na NeXT está no âmago do?corrente renascimento da Apple e Laurene e eu construímos uma família?maravilhosa.
Estou seguro de que nada disto teria acontecido se eu não tivesse?sido despedido da Apple. Foi um remédio amargo, mas penso que o?paciente necessitava dele. As vezes a vida te acerta na testa com um?tijolo. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me?mantinha funcionando era a convicção de que amava o que fazia. Se?você não encontrou ainda, mantenha-se atento e não esmoreça. Como em?todas as coisas do coração, você saberá quando encontrar, e como?qualquer grande relacionamento, ele só ficará melhor e melhor na?medida em que passem os anos. Mantenha-se olhando. Não afrouxe.
Minha terceira história é sobre morte. Quando tinha 17 anos, li uma citação?que dizia algo como: “Se você viver cada dia como se fosse seu?último, em algum dia com certeza você estará certo”. Isto me causou?um forte impressão, e desde então, nesses trinta e três anos, olho no?espelho a cada manhã e me pergunto: “Se este for o último dia de?minha vida, desejaria fazer o que vou fazer hoje?” E sempre que a?resposta é “não” por uns quantos dias de enfiada, sei que é hora de?fazer alguma mudança.
Lembrar que vou morrer proximamente é a coisa?mais importante que encontrei para fazer as grandes escolhas da vida,?por que todo o mais, — todas as expectativas externas, todo?orgulho, todo medo de constrangimentos ou fracassos – nada disso?importa diante da morte, deixando apenas o que é realmente?importante. Lembrar que algum dia você vai morrer é a melhor maneira?de evitar a armadilha de pensar que você tem alguma coisa a perder.
Você já está pelado. Não há razão para não seguir seu coração. Há um?ano atrás diagnosticaram que eu tinha um câncer. Fiz uma ecografia as?7:30 da manhã e ela mostrou claramente um tumor em meu pâncreas. Eu?sequer sabia o que era um pâncreas. Os médicos me advertiram que?quase certamente esse era um tipo de câncer incurável, e que devia?ter uma expectativa de vida de não mais do que três a seis meses.
Recomendaram-me que fosse para casa por as coisas em ordem, o que é?um código deles para “prepare-se para morrer”. Implica em dizer para?as crianças em poucos meses tudo o que pensavas ter dez anos para?dizer. Implica em organizar tudo de modo a tornar mais fácil as?coisas para sua família. Significa dizer adeus para os teus.
Vivi com esse diagnóstico o dia todo. Mais adiante, naquela tarde,?foi feita uma biópsia em que me enfiaram um endoscópio guela abaixo,?através do estômago e intestino, cravaram uma agulha em meu pâncreas?e retiraram alguma células do tumor. Eu estava sedado, mas minha?mulher, que lá estava, contou-me que quando viram as células ao?microscópio os médicos começaram a gritar, porque se tratava de um?tipo muito raro de câncer pancreático que era curável por cirurgia.?Fiz a cirurgia e, felizmente, estou bem agora.
Foi o mais perto que estive de encarar a morte e espero que seja a?mais próxima que tenha estado por algumas décadas mais. Tendo passado?por isto, posso dizer agora para vocês com um pouco mais de certeza?do que quando a morte era um conceito útil, mas apenas puramente?intelectual: Ninguém deseja morrer. Mesmo as pessoas que desejam ir?para o céu não querer ter que morrer para ir para lá, e no entanto a?morte é o destino que todos nós partilhamos. Ninguém jamais escapou?dela. E assim é que deve ser, porque a morte é provavelmente a melhor?invenção singular da vida. É o agente de mudança da vida, desfaz do?velho para abrir lugar para o novo. Neste momento, o novo são vocês.
Mas em algum dia não muito distante vocês gradualmente vão se?tornando o velho e serão descartados. Desculpem que seja tão?dramático, mas é a verdade. O tempo de vida de vocês é limitado,?portanto não o desperdicem vivendo a vida de outrem. Não se deixem?prender por dogmas, que é viver com os resultados do pensar de?outros. Não permitam que o ruído das opiniões alheiras afogue a voz?interior de vocês, e, mais importante, tenham a coragem de seguir seu?próprio coração e intuição. Eles de alguma maneira sabem no que vocês?realmente querem se tornar. Tudo o mais é secundário.
Quando eu era jovem, havia uma publicação interessantíssima chamada?“Catalogo de toda a Terra” que era uma das bíblias de minha geração.?Foi criada por um cara chamado Steward Brand não longe daqui, em?Menlo Park, trazida à vida com seu toque poético. Isso ocorreu nos?anos 60, antes de computadores pessoais e desktop publishing, logo?era feito com maquinas de escrever, tesouras e câmaras Polaroid. Era?algo tipo Google em papel, 35 anos antes de haver Google. Era?idealístico, cheia de belas ferramentas e grandes noções. Steward e?seu time lançaram alguns numero dessa Whole Earth Catalog e quando?acharam que tinha chegado, lançaram um numero final. Estávamos em?meio aos anos 70, nossa era. Na última capa desse numero final havia?uma fotografia de um amanhecer numa estrada de interior, do tipo em?que vocês estariam trilhando se fossem um pouco aventurosos.

Abaixo? dela as palavras:
“Mantenha-se faminto, mantenha-se ingênuo”. Era o?adeus deles, sua assinatura. “Mantenha-se faminto, mantenha-se?ingênuo”.
Sempre tenho desejado isso para mim mesmo, e agora, como?vocês que graduam estão começando vida nova, desejo então para? vocês. “Mantenham-se famintos, mantenham-se ingênuos”.
Muito obrigado.


Texto do discurso (em inglês)

Dica do post enviada pelo Eduardo Seeling. Envia a sua via @espaco ou [email protected]


RDesign Carioca 2010

rdesignrio
Estão abertas as inscrições para o “RDesign Carioca 2010“, o Encontro Regional de Estudantes de Design dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, evento que será realizado entre os dias 21 e 25 de abril, na capital fluminense.

O tema desta edição, “Aprender fazendo”, dará ensejo a atividades como os “experimentos”, de teor prático,
palestras e mesas redondas. Como parte da programação serão também realizados passeios com guias turísticos pela cidade do Rio de Janeiro e festas temáticas para a integração dos encontristas.

O preço da inscrição básica, incluindo evento e festas, é R$ 90,00. O “RCarioca” será realizado no Cefet-RJ (Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca). Mais informações sobre a
programação e inscrições no site: www.rcarioca.com.

Confer

diagrams

Será realizada entre os dias 9 e 11 de agosto, em Portland, EUA, a Diagrams 2010, sexta edição da conferência internacional sobre a teoria e aplicação de diagramas, que reúne pesquisadores de áreas tão diversas como cartografia, ciência cognitiva, ciência da computação,
design, inteligência artificial, interação humano-computador, filosofia, linguística e matemática, entre outras.

O evento incluirá o workshop especial “Diagrams in Education”, para o qual os interessados podem enviar um resumo de duas páginas até o dia 9 de abril. Ainda está aberta também, até o dia 5 de abril, a chamada de trabalhos para o Graduate Symposium que dará oportunidade a estudantes de pós-graduação avançados, assim como a mestres e doutores recentes,
de apresentar seu trabalho e receber comentários de pesquisadores estabelecidos.

Os artigos devem seguir as orientações gerais de envio de trabalhos e não devem se estender por mais de três páginas. Os trabalhos do “Graduate Symposium” estarão disponíveis como separatas durante o evento. Mais informações no site do evento:
www.diagrams-conference.org.

Simp

protoEstão abertas as inscrições para o simpósio Prototype, que será realizado nos dias 10 e 11 de junho na Universidade de Dundee, na Escócia, Reino Unido. O simpósio é parte do Craft Festival Scotland, série de eventos sobre ofícios que acontece durante o verão naquele país.

O Prototype tem por objetivo promover debates e parcerias entre representantes de diversas áreas de conhecimento sobre prototipagem, abordando as diferenças no processo de realização de protótipos em diferentes indústrias e comparando os meios utilizados atualmente com as possibilidades futuras.

Doze convidados internacionais falarão sobre o uso de protótipos de forma inovadora, entre eles o especialista em inovação Michael Schrage, Constance Adams, especialista em arquitetura de alta performance e consultora da Nasa, Simon Starling, artista vencedor do “Turner Prize”, e Pieter Jan Stappers, professor de teoria do design na TU-Delft.

O custo das inscrições é é £ 195 até o dia 31 de março, passando para £ 230 após essa data. Para estudantes, o valor da inscrição é £ 100. Mais informações pelo e-mail [email protected] ou no site:
www.dundee.ac.uk/djcad/prototyping.

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acrilico

O Salão do Acrílico é uma realização da Craft Design, uma empresa que desenvolve e organiza eventos de negócios desde 2000. O ano de 2009 marcou seu lançamento, despertando assim maior interesse da imprensa, de profissionais que já lidam com essa matéria-prima e principalmente daqueles que não conhecem todo o seu potencial de uso, criando um ambiente apropriado para geração de negócios.

Em um único espaço estará reunida toda a cadeia de produção, os fabricantes de chapas e resinas, os distribuidores, os fornecedores de auxiliares (produtos para polimentos, colas, pigmentos, etc) e de equipamentos e os transformadores ou processadores de peças. A seleção das empresas participantes segue um critério rigoroso a fim de abrigar somente produtos, informações e tendências de qualidade.

O Salão do Acrílico é aberto ao público e gratuito.

2º Salão do Acrílico
Data: 29, 30 e 31 de julho a 1º de agosto (quinta, sexta, sábado e domingo)
Horário: das 10h às 20h – quinta
das 10h às 20h – sexta e sábado
Local: Centro de Eventos São Luis – Rua Luis Coelho 323
Consolação- São Paulo, SP.

10º Fórum do Acrílico
Data: 30 e 31 de julho a 1º de agosto (sexta, sábado e domingo)
Horário: a definir
Local: Auditório do Centro de Eventos São Luis.

Embala Minas 2010 – Feira de embalagens e processos

embalaminas

Design será o destaque na Embala Minas 2010

Minas Gerais começa a se configurar como um dos fortes estados onde a inovação é pensada por meio do design. Isso pode ser notado através das ações do Centro Minas Design (CMD), que em conjunto com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (SEDE), vai apresentar uma nova atração, na 4ª edição da Embala Minas 2010, a Minas Pack Design, entre os dias 6 e 9 de abril, no Expominas, em Belo Horizonte.

O novo espaço, no maior evento de embalagens do estado e um dos maiores do país, na Feira Internacional de Embalagens e Processos, busca valorizar o design como a ferramenta tecnológica. A Embala Minas vai funcionar como um centro de inteligência em embalagens, no qual profissionais da área vão desenvolver soluções para os inúmeros segmentos do setor, sejam eles alimentícios, cosméticos e médico hospitalar.

Além disso, a Minas Pack Design vai reunir designers, clientes e o meio acadêmico para discutir saídas e estratégias para os embargos do design de embalagem, tendo em vista o aumento do consumo, principalmente da demanda por invólucros ecologicamente corretos e a melhoria das embalagens das pequenas empresas, que utilizam como recurso formas genéricas, sem atrativos e de pouco valor agregado. Os visitantes ainda poderão participar de palestras e oficinas da área com discussões afins.

A participação do CMD é uma forma de dar conhecimento ao público em geral do projeto Laboratórios Integrados de Design em Tecnologia de Embalagem, que vão integrar e atender as necessidades do Estado, no que se refere à introdução da inovação no setor produtivo e à capacitação de massa crítica para o segmento, que é de grande importância econômica para Minas Gerais.

Os Laboratórios serão instalados no Parque Tecnológico BH-TEC, o qual visa aproximar a pesquisa científica da indústria mineira e a criação de um ambiente tecnologicamente ajustado para a procura de resoluções inventivas, para agregação de tecnologia de ponta em testes e certificação de conformidade.

Segundo a diretora do CMD, Enil Brescia, quando o quesito é embalagem, o design deve estar sempre presente. Uma embalagem com um design bem planejado consegue apresentar as qualidades do produto de forma mais ágil e atrativa ao consumidor. “O intuito do Centro em participar deste evento é apresentar a proposta inovadora do governo de Minas Gerais que são os Laboratórios, onde serão desenvolvidas pesquisas de materiais e processos, além de novas tecnologias. Será um local para atrair novos empreendimentos ao Estado, com profissionais capacitados, com a elaboração de embalagens que atendam as demandas tecnológicas e ecológicas do mercado globalizado”, declarou.

A Embala Minas conta com 400 expositores de diferentes estados brasileiros, que vão apresentar as novidades do setor, explorando o potencial para as áreas de embalagens e processos. Outras seções que estarão presentes no evento são da indústria plástica, química, farmacêutica, bebidas, entre outros.

O evento vai estar aberto para visitação das 16h às 22h. O Expominas fica na Av. Amazonas, 4000, bairro Gameleira.

Ciclo de Palestras do Núcleo de Estudos da Embalagem ESPM

07/04/2010

Embalagens de Marca Própria das redes de varejo
Prof. Aparecido Broghi
Professor do Núcleo de Estudos da Embalagem ESPM
Gerente de Embalagem do Grupo Pão de Açúcar

Embalagem & Comportamento do Consumidor
Prof. Paulo Carramenha
Professor do Núcleo de Estudos da Embalagem ESPM
Presidente da empresa internacional de pesquisas GFK

08/04/2010

Embalagem & Sustentabilidade
Prof. Bruno Pereira
Professor do Núcleo de Estudos da Embalagem ESPM
Gerente de Marketing e Sustentabilidade da DOW Latin America

Inovação na Embalagem
Prof. Fabio Mestriner
Professor do Núcleo de Estudos da Embalagem ESPM
Coordenador do Comitê de Estudos Estratégicos da ABRE

09/04/2010
Debate: Design de Embalagens no Brasil: Demandas e Perspectivas

Increva-se para a feira.

SEMADI – Semana de Design de Interfaces

semadiNo mês de novembro, acontece em Brasília a SEMADI Semana de Design de Interfaces. Evento realizado pelos alunos do 4º semestre do curso de Design de interfaces da Faculdade Fortium.

Com o tema ?Isso é design de verdade!?, nessa 11ª edição, temos como objetivo promover e facilitar a cooperação entre profissionais e estudantes da área e mostrar a todos os interessados que o design não trata apenas de estética e sim de processos funcionais, construtivos e inovadores.

Além de palestras e oficinas, os frequentadores poderão conferir a exposição de trabalhos produzidos por alunos no decorrer do curso.

Dias 23, 24 e 25 de novembro no Espaço Cultural Renato Russo 508 Sul.

Pixel Show 2009 re

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o último fim de semana (10 e 11/10), mais de 4 mil pessoas passaram pela Fecomércio para conferir a 5ª edição do Pixel Show 2009, principal evento de referência em arte experimental e design gráfico do Brasil.

Organizado pela Zupi, o encontro reuniu designers de várias modalidades, como moda e games, especialistas em efeitos visuais, ilustradores e até um tatuador, levando ao público o que existe de mais atual no cenário urbano brasileiro e internacional.

?O que mais gostei no Pixel Show 2009 foi a interação entre as diferentes formas de arte e de artistas. Os espaços de desenho livre também foram bacana, pois permitiram que qualquer pessoa do evento deixasse a sua opinião ou divulgasse a sua própria arte?, conta Thiago Luis, 23, estudante.

No auditório, cerca de 1300 pessoas disputaram poltronas para ouvir as palestras de: Nelson Balaban, MusaWorkLab (Portugal), Rico Lins, David Rosenbaum (EUA), Estúdio Árvore, Molly Crabapple (EUA), Cubbo.CC, Santa Motion, Diguinho e Sesper.

Quem não teve oportunidade de assistir os palestrantes curtiu as atividades da feira. Teve festival de motion, clips e melhores comerciais, a exposição dos Toys Rhino da Ecko, jogos de vídeo-game sobre graffiti e inclusive sessões de massagem para relaxar ao fim do dia, tudo isso dividido entre os 20 stands apoiadores: Alma Surf, Ecko, Red Bull, UOL, RioBooks, Urban Arts, Vazu, Cadritech, ENG, Olho Digital, Yellow Pepper e diversas revistas como: Offline, Vista, Publish, W, Computer Arts, Mac+ e Photoshop.

Um dos ápices do Pixel Show 2009 foi o happy hour, com uma apresentação especial do Dr. Sketchy?s Anti Art School, fechando com chave de ouro o primeiro dia do evento.

E, para aqueles que quiseram deixar uma marca registrada nesta edição do Pixel espaço não faltou oportunidade. Além dos quatro workshops disponíveis, mais de 600 visitantes participaram do mural de graffiti.

?Mais uma vez o Pixel Show mostrou as novas tendências no mercado de criação, inovou com o happy hour e com o show aula da Dr. Sketchy. Além disso, o número de pessoas aumentou mais ainda este ano?, declarou Allan Szacher, produtor do evento.

?Para 2010, o evento será na Fecomercio, em outubro, e esperamos ter uma feira mais completa e a parte técnica do evento com melhores condições e muito mais qualidade. Além de dobrar o número de workshops e de parceiros ? expositores e patrocinadores?, complementou.

vejam mais fotos do evento:
http://picasaweb.google.com.br/liknobel/PixelShow2DiaFinais#
http://picasaweb.google.com/liknobel/PixelShow1DiaFinais#

Megafonicas 2009 – Bauru

mega

Continuando a tradição do evento, as discussões levantadas aqui, durante o ano de 2008, e levando em consideração o surgimento de novos paradigmas e questionamentos, o evento deste ano continuará com temas dentro da educação do Design, com uma pergunta ligeiramente diferente:

COMO é a educação que queremos?

Com isto, pretendemos refletir acerca da formação do estudante enquanto designer, acadêmico, e ser-humano, colocando-o em contato com novas perspectivas e realidades acerca das questões propostas.

As inscrições estarão disponíveis até o dia 09/09 (quarta-feira) até as 23:00. Durante o credenciamento, será cobrado um valor simbólico de R$2,00 por gastos com materiais para o próprio evento.

ENVOLVER DESIGN
Aula ou não aula… eis a lista de presença!
Nesta mesa, questões referentes ao ensino do design, o papel do estudante e do professsor numa universidade, os meios e formas de receber e buscar conteúdo, a grade curricular, e a transdisciplinariedade.

DEVOLVER DESIGN
É preciso extensão, é impreciso o mercado.
Aqui serão discutidos tópicos acerca do “fazer”. O pensar nos métodos e práticas; os meios de extensão durante a vida universitária, e os paradigmas dos mecanismos e comportamentos do mercado atual, e para o futuro.

REVOLVER DESIGN
Diz-me o que pesquisas, e te direi quem és!
Discussões acerca dos modos, meios, e processos relativos à pesquisa enquanto parte integrante da vida estudantil e profissional; os “achismos”, e a falta de coerência e amplo estudo na área de Design no Brasil.

www.megafonicasbauru.uni7.net

Trechos de 6 palestras do 19Ndesign – Pernambuco

Ricardo Tattoo. Palestra “TV Kills Arte Ataque: Revolução pela Educação”

Fernando Galdino. Tema: “Etnografia Aplicada”

André Stolarsky. Palestra “Branding e Cultura”

Luli Radfahrer. Palestra “Design é estratégia”

Nelson Lopes na palestra “Design Automotivo: da criação ao mercado”

Ivo Pons e Christian Ullmann na mesa redonda “O que o design tem a oferecer à sociedade?”, encerrada por motivos de “força” maior.

Valeu Henrique Nardi.

PALESTRAS DO 19º NDesign PE

ndesign
Assim como o Fernando Galdino no post de ontem (Mega oficina de Innovation Design no N). Eu também marcarei presença no 19º Encontro Nacional de Estudantes de Design, que acontecerá em Olinda, Pernambuco. Abaixo você pode acompanhar o Release oficial da minha palestra e também o release dos demais palestrantes.

Jonas Rafael Rossatto:
“Grandes idéias precisam de espaço.com”

A palestra consiste na conscientização da perene evolução da web. No cenário que estamos vivendo não há mais futuro; todos os dias há novidades, algo além da nossa imaginação. Os sites agora são interativos, com divulgação viral. Os portifólios também pegaram carona; passaram a ser blogs, campanhas e também sites interativos. E de quebra, abrigam diversos pontos de vista sobre seus trabalhos. É fato que os designers gráficos acabaram migrando para a web. Porém, acabaram se deparando com um enorme abismo de incompatibilidade. Todos sabemos que a web é completamente diferente do papel.Isso exige superação, dinamismo, versatilidade e competência. Unicamente desta forma é possível se destacar nas agências e free lances.

Felipe Breyer:
“Processo de Game Design para Inovação, Ética e Sociedade”

A palestra abre a discussão de como o processo de design de jogos pode dar suporte a inovação na criação de jogos digitais. No intuito de criar novas experiências para os jogadores, os game designers possuem um novo canal de comunicação de massas para transmitir suas opiniões. Porém, nem só de advergames vive o discurso do game designer, desta forma é necessária a discussão mais ampla da influência dos jogos na sociedade, sua relação com a ética no design e sua forma de expressão, assim como é preciso avaliar se os mecanismos de indicação etária, como o ESRB, são adequados para definir o tipo de conteúdo disponível nos jogos.

Bruno Borges:
“Inclusão digital através da acessibilidade na Web”

Webstandards, semântica e acessibilidade certamente são termos familiares aos designers que atuam no desenvolvimento de projetos para a internet. Mas quais são as reais aplicações destes no que tange ao papel social do design? Websites adequadamente desenvolvidos podem universalizar o acesso à internet, tanto através dos dispositivos atuais, quanto dos inúmeros suportes que têm surgido. E ainda mais importante: a acessibilidade pode ser uma ferramenta a serviço da inclusão digital. Não no enfoque mais comum, dos socialmente desfavorecidos, mas daqueles com limitações físicas para o acesso à internet. Cidadãos com direito à informação, como qualquer outro, podem exercê-lo através da atuação do designer.

Robson Santos:
“Tá ligado?”

Artefatos digitais e mídias sociais ajudam a definir o cenário social contemporâneo. Independentemente de nível socioeconômico, as pessoas estão cada vez mais conectadas e interessadas na possibilidade de criar novos laços sociais. Algumas perguntas se colocam: Qual o limite da privacidade? Como usar a tecnologia social para o bem comum? Como a tecnologia digital impacta no comportamento? Quais as competências necessárias ao designer para atuar nesse contexto? De maneira interativa, o assunto será discutido com estímulo à participação do público, em uma troca de idéias típica dos ambientes de redes sociais.

Luli Radfaher:
“Design é estratégia”

A forma mais fácil de ver um trabalho valorizado é tornar clara sua importância. Pouco importa o momento em que está na carreira, o designer sempre enfrentará uma dificuldade em cobrar por seus serviços. Mesmo quando consegue chegar a uma fórmula para calcular o valor do que cria, o cliente parece sempre considerá-lo caro demais. As áreas de arte e finanças são complementares. É preciso quantificar, exemplificar, demonstrar. Não se pode esperar de um cliente com pouca capacidade de abstração estética que “suponha” coisas. Nada é pressuposto. E tudo tem seu preço.

William Paiva:
“Design na animação”

Como estética e funcionalidade também andam juntas em filmes de animação. Uma palestra que terá como ponto de partida o making-of de três filmes em animação produzidos com técnicas diferentes.

Heitor Scalambrini:
“Mudanças climáticas e o papel da energia solar”

A sociedade mundial começa a perceber que o aquecimento global, ou seja, uma mudança significativa no clima da Terra é um problema real e sério. As terríveis previsões sobre secas, inundações, tempestades, doenças, extinção de espécies, aumento do nível do mar e desgraças afins, fazem parte dos resultados dos estudos recentemente divulgados. Quem esteja acompanhando minimamente o noticiário sobre mudanças climáticas sabe que a questão central dos próximos anos no mundo e no Brasil será a energia. Que fontes vamos usar? Que vantagens e conseqüências negativas pode ter cada uma delas? O que é evidente que sem mudanças efetivas na estrutura energética, não vai adiantar nada e seguiremos firmes na rota de colisão em que o atual sistema
energético-econômico colocou a humanidade e o planeta.

Juliano Augusto:
“Inferninhos & Afins, por que eles precisam de nós?”

A palestra pretende mostrar a importância do design para a cultura independente, principalmente a musical, que passa por um crescimento intenso graças a democratização dos meios de produção, da decadência da indústria fonográfica e dos novos paradigmas de consumo de música. Esse cenário privelegia designers e ilustradores inquietos que buscam a criação de novas linguagens visuais, rompendo cada vez mais com uma imagem desgastada de um passado não muito rico (dos zines xerocados, dos panfletos ilegíveis e das capinhas toscas de fitas demo).

Michel Lent:
“O Design é centro do universo em um mundo dominado por interfaces”

Num mundo de interatividade digital, cada vez mais nossa comunicação se dá através de interfaces gráficas. Neste contexto, o Design ganha uma importância tremenda, na medida que ele é através dele que se dá a comunicação e a utilização de serviços e ferramentas. O designer ganha portanto uma importância única na história.

Renato Alarcão:
“Ilustração – Contar Histórias com Imagens”

Um papo por imagens para quem quer conhecer mais sobre esta poderosa ferramenta da comunição visual que é a ilustração. Muito mais do que desenhar bem, um ilustrador precisa saber conceituar visualmente, ser bom de idéias. Uma cabeça fértil é o resultado de um constante estado perceptivo, aquele onde estamos de olhos bem abertos e a mente como uma “esponja cultural”, curiosa para absorver múltiplas influências e estabelecer conexões entre elas. Uma palestra para quem deseja trabalhar com ilustração profissional, seja como ilustrador ou como diretor de arte.

Sâmia Batista:
“Como usar a identidade visual para valorizar a identidade cultural de grupos e associações de base comunitária?”

Que tal sair do mundinho do twitter, orkut, facebook e demais ferramentas que te conectam com o mundo e experimentar “o outro lado da coisa”? Que tal se conectar com os desconectados do mercado? Que tal usar os seus conhecimentos em design para tornar mais competitivos aqueles que naturalmente não são competitivos? Como usar o design para promover o exercício coletivo de reflexão sobre a cidadania? Como usar a identidade visual para valorizar a identidade cultural de grupos e associações de base comunitária?

André Storlaski:
“Branding e cultura”

Branding e cultura são duas palavras que se atraem e se repelem mutuamente, de acordo com as visões que se tenha de cada uma. Normalmente, elas andam em lados opostos da rua. O branding, visto como uma ferramenta de marketing que determina regras bastante estritas para a atuação das empresas, opõe-se a uma ideia de cultura que pressupõe liberdade de criação artística e transgressão de normas estabelecidas. Essas visões não correspondem à realidade. Recheada de exemplos práticos, a palestra “Branding e cultura” vai mostrar que esses termos são duas faces da mesma moeda e que seu casamento abre novas possibilidades para a atuação do designer em ambos os campos.

Fred Perman:
“O universo do design de embalagem”

A palestra irá analisar o universo do design de embalagem, como uma importante ferramenta do mix de marketing das empresas. Vai-se observar um pouco da história da evolução das embalagens e entender como e porquê o design é hoje tão importante no processo de desenvolvimento de qualquer produto. E também descobrir o que nós, designers, precisamos saber para responder a essa demanda crescente do mercado.

Melk Zda:
“O processo Criativo de A QUEIMA ROUPA”

Muitas pessoas não entendem como surgem as peças que desfilam nas passarelas, muito menos como elas se transformam e param nas vitrines. Essa palestra busca mostrar os processos criativos usados para as criações das peças da coleção A QUEIMA ROUPA – verão 2010. Esta coleção reflete a necessidade da defensiva e o desejo de ataque, o medo e a super valorização da violência no mundo contemporâneo, a inocência da irracionalidade. Como o mesclar o arsenal bélico em contraponto as balas de comer? Como jujubas podem emprestar suas cores para uma coleção forte mais não insensível? Dúvidas esclarecidas pelas peças por si só e por um processo para chegar a tais.

Celso Dorneles:
“Jóias exclusivas e para a indústria”

O objetivo da palestra é analisar e mostrar os sistemas usados para desenvolver o design de produto aplicado na produção de joias exclusiva e de joias para a indústria. São dois os métodos a serem apresentados: Produção de Joia Exclusiva ou Joia de Autor – o designer utiliza na maioria das vezes o método artesanal e a jóia é direcionada a um único usuário. Produção Industrial de Joias – o designer desenvolve coleções ou linhas de jóias com métodos de produção em série, direcionado a vários tipos de usuários e de mercado. Serão mostrados os sistemas de produção utilizados pelos povos antigos e os sistemas utilizados atualmente pelas indústrias para a produção em série de joias. Após a palestra, serão expostas joias exclusivas, coleções de joias de produção industrial, sistemas de fundição com métodos antigos e atuais, protótipos modelados manualmente e com software Cad/Can e design em pedras preciosas utilizados em joias exclusivas.

Nelson Lopes:
“Design automotivo – da criação ao mercado”

O Processo de Criação do Automóvel; Como se tornar um Designer de Automóveis; O Mercado Automotivo; Fatos e Mitos sobre o Univeso do Automóvel

Ricardo Tatoo:
“Tv Kills Arte Ataque! Revolução pela Educação”

Uso da arte urbana(grafites em arte stencil, cartazes de lambelambe e camisetas estampadas) como ferramenta de propagação cultural brasileira e cidadania. Escolha de alternativas politicamente corretas na produção e desenvolvimento de projetos comerciais.

Sheila Mota:
“O Ecodesign como agente transformador”

Quando o mundo desperta para a maior realidade que lhe cerca, a degradação dos recursos que nos provê a vida em todos os sentidos somos chamados a atuar de maneira consciente e incansável para um dos maiores desafios do século XXI, evitando ou minimizando os impactos adversos no meio ambiente. Sendo assim, qualquer desafio constitui tanto uma demanda, quanto uma oportunidade, quiçá uma necessidade. O grito do planeta abre caminhos que incentivam e motivam a preocupação com a qualidade do meio ambiente, fazendo com que surjam instrumentos que auxiliam os agentes desenvolvimentistas a fazerem uso de modelos de produção cada vez mais sustentáveis e ecologicamente corretos. O tema desta palestra buscará envolver os participantes através de uma sensibilização para a compreensão do papel do Ecodesign, abrangendo conceitos que propõem a integração dos aspectos ambientais no projeto de novos produtos e melhoria de produtos já existentes por meio da necessária atuação do Designer de maneira pragmática e proativa. Discussões sobre sugestões para um Design voltado para o cotidiano também se fará presente por meio da demonstração de cases que abordarão soluções nos variados meios da atuação humana, além disso, a troca de vivencias também comporá o cenário desta palestra.

Juliana Hollerbach:
“Você desenha para quem?”

Os produtos ou projetos gráficos são desenhados para as pessoas, conseqüentemente a sociedade é o público alvo do design. Vivemos na era do pós mercado de massa onde a segmentação de mercado foca a comunicação para nichos específicos. No final das “contas”, você desenha para quem? O design é social ou deve ser sociável? Quem é seu público alvo? Esta palestra propõe o desenvolvimento de uma metodologia sócio confirmatória da proposição projetual.

Diego Credidio:
“O designer no mercado de jogos”

Como estética e funcionalidade também andam juntas em filmes de animação. Uma palestra que terá como ponto de partida o making-of de três filmes em animação produzidos com técnicas diferentes.

Solange Coutinho:
“O design da informação para educação”

A palestra abordará os aspectos que interligam o design gráfico (e da informação) e a Educação, especialmente na mediação entre as áreas – o estudo da linguagem gráfica. Especificamente, pretende de forma crítica e exploratória, cercar a problemática do ensino frágil e em muitas vezes inconsistente da linguagem gráfica nas escolas brasileiras de ensino fundamental. Assim como apresentar investigações conduzidas pelo Grupo de Pesquisa em Design da Informação da UFPE, que abordam estudos neste campo de interseção, que podem beneficiar de maneira significativa à qualidade do ensino através da visão sistemática, organizacional e prospectiva própria da atividade do design gráfico e da informação.

Fred Mamede:
“O uso eficiente da iluminação e luminárias”

Em tempos de aquecimento global a utilização de energia em iluminação é uma das maiores preocupações dos cidadãos e autoridades. Assim o uso eficiente da iluminação e a concepção inteligente de iluminarias se fazem cada vez mais necessário e indispensáveis. Além de uma preocupação ambiental, não podemos dissociar essa pratica de uma necessidade social – economizar energia e usar bem a iluminação no seu dia a dia é essencial.

Jan Raphael:
“Green Branding: o design gráfico e a gestão de marcas ambientalistas”

A partir dos anos noventa as discussões ligadas às questões ambientais provocaram um crescimento acentuado no número de movimentos voltados para esta temática (ONGs, projetos etc.). Porém, este incremento também contribuiu para agravar a competição pelos recursos financeiros disponíveis e por eles utilizados. Para driblar esta concorrência torna-se necessário um diferencial agregado na hora da captação de recursos. Uma ação eficiente está em uma bem elaborada gestão de marca focada nos ideais ecológicos da organização, ou seja, a Green Branding. Desta forma, a palestra GREEN BRANDING, destina-se a proporcionar discussões sobre este tema e responder algumas questões como: o que é a Green Branding? Como pode ser a participação do Design Gráfico neste processo de gestão? E por que sua aplicabilidade pode ser positiva no caso de ONGs Ambientalistas?

Sílvio Diniz:
“Interação usuário x sistema: como melhorar essa relação?”

Devido ao crescimento de consumo e tecnológico embarcado nos produtos desenvolvido o usuário decai em um problema de interação com os mesmos. Vivendo em uma sociedade que consome tecnologia, esta não se mostra muito preocupada com os seus usuários. Ao pensar que em alguns produtos o simples ato de ligá-lo pode ser um desafio, que em alguns casos, pode ser intransponível, observamos que algo está errado. Neste contexto como fica o usuário? Manual? Nós lemos manual? A partir deste contexto a presente esta visa discutir como o designer poderá contribuir no desenvolvimento de produtos que tenham como premissa o aprendizado do usuário e que o sistema seja intuitivo. Mas como fazer isso com a diversidade de produtos existentes? O usuário poderá se comunicar com o produto? Como o produto poderá responder em tempo real?

Rosangela Goveia Pinto:
“Levantamento do estado da arte do artesanato da RM de Belém”

A palestra tratará sobre o projeto de pesquisa institucional intitulado “Levantamento do Estado da Arte do Artesanato da Região Metropolitana de Belém” no qual foi realizado um diagnóstico do artesanato nas tipologias de: madeira, fibras e cerâmica. O Cenário encontrado é restrito no que se refere ao desenvolvimento de processos e produtos, ainda é escassa a pesquisa de novos materiais de caráter regional para a inserção neste artesanato, sendo apenas utilizado materiais de origem industrial, os quais depreciam a identidade do mesmo. Finalmente, constatou-se a necessidade de ações de qualificação e gestão no setor e, bem como, as comunidades, de um modo geral, solicitaram um processo de capacitação dos grupos produtivos na .para todas as comunidades artesãs. A partir desta pesquisa, foi adquirido um financiamento junto a FAPESPA (Fundação de Amparo à pesquida do Estado do Pará) para a realização de um workshop intitulado “Efeito Artesanal”, no qual foi realizada a ação de intercâmbio entre artesões e designers(estudantes e egressos da UEPA), que gerou uma linha de produtos de adorno e acessórios, entre eles: bolsas, colares, pulseiras e brincos. Essa experiência foi registrada na forma de trabalho de conclusão de curso no ano de 2008.

Henrique Nardi:
“Gráfico Amador”

O convidado não disponibilizou o release.

Amilton Arruda:
“Biônica”

O convidado não disponibilizou release.

Fábio Campos:
“Design e Tecnologia”

O convidado não disponibilizou release

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Mais de 30 convidados convidados brasileiros e estrangeiros estão confirmados para MOB, conferência de design que acontece de 28 a 30 de julho, em São Paulo.

O evento discutirá  tendências, estratégias e o diferencial competitivo do design para a consolidação de marcas e produtos. Em debate, quatro grandes temas:

  • Educação (multidisciplinaridade, diferenças culturais, criação de cultura, sensibilização para o design)
  • Economia (sucesso pelo design, gerenciamento de design, cadeia produtiva, mercado e negócios)
  • Promoção (fomento, estímulos, atuação do governo, importância econômica e papel no desenvolvimento)
  • Futuro (inclusão, felicidade e bem-estar, sustentabilidade, novos hábitos de consumo, impacto).

Entre os convidados estào nomes como:

  1. Bruce Claxton, VP de Design Integration da Motorola;
  2. Eric Anderson, professor-associado da Carnegie Mellon School of Design e atual presidente e VP executivo da Sociedade dos Designers Industriais da América (IDSA);
  3. Aura Oslapas, fundadora do programa de design industrial da California College of Arts, onde atualmente leciona, e sócia da A+O Design Methods, consultoria focada em ajudar companhias a reorganizar e repensar como os consumidores entendem suas ofertas no amplo contexto da experiência de consumo;
  4. Tucker Viemeister, designer do Oscar 2009 e VP Creative do Studio RED do Rockwell Group, que realiza trabalhos multidisciplinares para grandes companhias como Coca-Cola, Gap, McDonald?s e Starwood;
  5. Patrizia Piccioli, jornalista que colabora com importantes publicações como a Casa & Design (China), DDN e Ottagono (Itália);
  6. Valentina Croci, jornalista da importante revista Ottagono (Itália),
  7. Pierluigi Cattermole, editor-chefe da revista Experimenta; e Sarah Verdone, colabora de importantes veículos norte-americanos como I.D. Magazine, New York Times T Design Magazine, Cookie, Paper, Design Week (U.K.), Patek Philippe Magazine e Bust.

O evento tem a organização do Objeto Brasil, promoção da Apex-Brasil e patrocínio do Sebrae.

Informações:
http://www.objetobrasil.com.br/MOBDesign/index.php

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Com o tema central “Design Simples”, começou hoje e vai até 1 de julho, em Jaraguá do Sul (SC), a 1ª Semana Acadêmica de Design do Curso de Design do Centro Universitário de Jaraguá do Sul – UNERJ.

Inédito na cidade, o evento visa apresentar a produção dos acadêmicos do curso de design. Além de exposições e uma feira alternativa, a Semana terá palestras com profissionais da área como Marcos Sebben, Claudney Wilbert e Luciane Hilu.

Todas as atividades acontecem no campus do Centro Universitário de Jaraguá do Sul, sempre das 19h às 22h. As palestras são gratuitas. Vagas limitadas.

Inscrições
[email protected].