Ontem foi o Dia Mundial do Design Gráfico (World Graphics Day) e o noticiamos aqui, horas depois já era replicado por diversas redes sociais e até mesmo promoções em blogs. Entretando notei que diversas pessoas se confundiram com o uso da palavra, e o começaram a prestigiar os designers gráficos, sinonimo de egocentrismo? Talvez.
O Dia Mundial do Design Gráfico é comemorado em 27 de abril, aniversário da fundação Icograda, A Instituição Mundial de Design Gráfico, este é um dia para celebrar a profissão de design gráfico. O dia é comemorado desde 1995.
Essa ocasião é feita para que os designers reflitam e se unam para que as pessoas ao seu redor possam compreender a sua profissão, assim como ajudar as pessoas que sejam vítimas de desiqualdades…
Mais citações… (search.twitter.com)
Designer é a pessoa que cujo trabalho utiliza o processo de design. Trabalhar como designer geralmente implica ser criativo em uma determinada área de especialização.
Design é uma atividade criativa cujo propósito é estabelecer um conjunto multi-facetado de qualidades nos objectos, processos, serviços e sistemas na totalidade do seu ciclo de vida. Deste modo, o design é o factor central da inovação e da humanização das tecnologias e um fator crucial do intercâmbio económico e cultural.
Agora reflita, como você pode reclamar de pessoas, mídias e empresas que não reconhecem o seu trabalho, se você não se dá o direito de o reconhecer. Não o pesquisa a ponto de citar algo com clareza. Sem olhar algo e pensar instantaneamente:
– Hoje é Dia Mundial do Designer Gráfico!
– Hmm, Parabéns para mim e para meus coleguinhas.
Em seguida selecionar as opções de multi-alternativa abaixo:
a) Vou criar um artigo bonito para eles lerem no meu blog!
b) Vou twittar para eles.
c) Vou colocar uma mensagem no meu msn e no meu orkut, afinal é meu dia.
Eu pensei seriamente se deveria citar abaixo algumas pessoas que eu vi que confundiram a data e depois de pensar e repensar a resposta foi: SIM!!! vou postar para vocês, relfetirem e para ter o mote para o debate.
@Aramati_ Merece presente\o\ @vitorelorum: Parabens pra nóis \o/ RT: @mooritz: 27/04 – Dia Mundial do Design Gráfico > http://bit.ly/aoEx78 #WGD2010
@Dadysign Ação Dia do Designer Gráfico https://www.design.com.br/dia-mundial-do-design-grafico/
@Qrolfashion PARABÉNS DESIGNERS GRÁFICOS! MANOS DE GUERRA! RT @espaco: Você sabia que hoje é dia Mundial do Design Gráfico? http://bit.ly/d5Vbyy #wgd2010
@CMinasDesign: Hoje é o dia Mundial do Design Gráfico. Parabéns aos designers!!! #wgd2010
@lorenewsky Parabéns a nós designers gráficos!!! Hj é o dia internacional! Nem sabia a um segundo atrás! #wgd2010
@de2ign: Hoje é o Dia Mundial do Design. Parabéns, designers! #wgd2010
@lamparinadesign A Lamparina deseja um excelente dia os designers gráficos do mundo! Parabéns, designers! #wgd2010
@ProttaDesign Parabéns a todos os designers gráficos pelo seu dia, o World Graphics Day 2010. #wgd2010 http://bit.ly/wgd2010
@liuladeia Dia Mundial do Design Gráfico. Parabéns aos designers, pessoas como (alguns) padres que tb fizeram voto de pobreza! #wgd2010
@agenciaao5 Hoje é o dia da turma que transforma: briefing, idéias, rabiscos em ARTE. Parabéns DESIGNERS … agora com hashtag #wgd2010
Aqui ainda vou citar algumas das várias pessoas que ReTuitaram (replicaram) a mensagem no Twitter de forma errada. Só para que você tenha a noção da proporção que uma mensagem errada pode tomar.
Mas felizmente nem tudo está perdido, algumas pessoas no momento que viram as mensagens replicadas na rede social, imediatamente começaram salientar que o “Dia do Designer é 5 de Novembro, hj é Dia Mundial do Design“. A quem o fez, vale a citação:
Muitos devem estar perplexos e até mesmo achar que isso é um post sensacionalista. Mas francamente não achei que simplesmente criar mais um artigo, onde diz: DESIGN é Profissão e Designer é o Profissional iria resolver da mesma forma do que mostrar por A+B o Erro que está aí para você ver que nos há blogs sobre design, centros de design, profissionais, formados e estudantes falando erroneamente.
Então a proxima vez que você ver uma frase começando com: Dia do. Para, pensa e veja se realmente se encaixa a você.
Há algumas semanas escrevi uma coluna que falava da regulamentação da profissão de designer. Eu questionava os benefícios que o cliente teria com a medida. A ideia não era desencadear uma campanha anti-regulamentação, mas entender melhor os ângulos da questão para que as pessoas que estavam em dúvida como eu pudessem ter mais elementos para formar a sua opinião.
Recebi muitos comentários e contribuições de pessoas que estão há muito tempo na luta pela regulamentação da profissão. Os argumentos eram numerosos: alguns bastante fortes e convincentes; outros, na minha opinião, só faziam número. De qualquer maneira, um argumento em especial, apresentado pelo professor Freddy Van Camp, foi matador. Finalmente me convenci (e me entristeci muito também).
O professor Freddy me explicou o seguinte: as profissões que já estão regulamentadas ou em vias de podem facilmente tomar para si as atribuições do designer, de maneira que, se nada for feito, o exercício da profissão pode se tornar impraticável (isso é um resumo bem simplista de tudo o que ele disse, mas foi o que entendi). Só como exemplo, nada impede que um arquiteto, que tem sua profissão regulamentada, coloque lá no seu estatuto que só ele pode desenvolver projetos de mobiliário. Ou que os publicitários definam que só os de sua classe podem criar marcas gráficas.
Isso é, de fato, uma ameaça real, e a regulamentação não apenas se torna importante como também urgente.
Fui lendo o que ele escrevia e um quadro ia se formando na minha mente. Um vasto terreno sendo cercado pouco a pouco, cada profissional cuidando do seu quadrado e esperando o do lado bobear para expandir seus domínios. Os designers, perplexos com a movimentação, vão assistindo impotentes sua terra ser tomada, uma vez que não têm escritura pública.
Acho isso tudo muito triste. Na real, sou a favor da liberdade de atuação; sempre achei que não falta trabalho para quem é excelente e quem é medíocre não merece proteção profissional. Nunca me preocupei com rótulos, por isso tinha (e continuo tendo) certa alergia a esse tipo de coisa, ainda mais se considerar a amplitude e a multidisciplinaridade do design.
Penso que os profissionais deveriam construir pontes, não muros. Construir muro dá muito trabalho e leva ao isolamento. Muro também afasta clientes, na minha opinião, e todo esse talento poderia ser gasto para crescer, se organizar, ficar melhor.
Mas sob a ameaça de invasão, fazer o quê? Tristes tempos esses onde tantos usam sua energia para derrubar muros e outros ainda precisam se ocupar em construi-los…
Durante essa semana eu havia comentado no Twitter sobre a hashtag #SerDesignerE que busca levantar o estereotipo dos designers, e hoje descobri uma comunidade engraçada no orkut, que levanta a semelhança entre a profissão de designer com o das prostitutas. Segue a comparação.
Você trabalha em horários estranhos.
Te pagam pra fazer o cliente feliz.
O cliente até que as vezes paga muito, mas teu empregador fica com quase tudo. (cafetão)
Seu trabalho sempre vai além do expediente.
Você é mais produtivo à noite.
Você é recompensado por realizar as ideias do cliente. (as vezes)
Seus amigos se distanciam de você, e você só anda com outros iguais a você.
Quando vai ao encontro do cliente, você tem de estar sempre apresentável. Mas quando você volta, parece saido do inferno.
O cliente sempre quer pagar menos e que você faça maravilhas.
Quando te perguntam em que trabalhas, tens dificuldade de explicar.
Se as coisas dão errado, é sempre culpa sua.
E você achou algo semelhante as putas?
Participe também da campanha #SerDesignerE no Twitter. É só mandar uma mensagem com algum estereoptipo que você acredita que se encaixa na nossa profissão (não esqueça da hashtag). As melhores serão listadas aqui em um artigo na proxima semana.
A gente sabe que há bons e maus profissionais, e sabe também que essa avaliação é muito subjetiva. Há quem acredite que regulamentar as profissões iria, entre outras coisas, resolver também o problema dos profissionais sem escrúpulos. Será?
Algumas das profissões mais populares no Brasil são regulamentadas, ou seja, têm conselhos que fiscalizam a atuação dos profissionais credenciados. Do jeito que a coisa funciona hoje, para poder atuar na maior parte dessas áreas a pessoa só precisa ter um diploma provando que se formou; aí se inscreve no conselho e ganha uma carteirinha, que nada mais é do que um diploma em miniatura plastificado; enquanto a sua anuidade estiver em dia, você pode usar a tal carteirinha e exercer a profissão.
No final das contas, da maneira que o modelo está desenhado, os conselhos têm como principal razão da sua existência garantir a reserva de mercado para os tais que têm carteirinha e pagam as anuidades religiosamente. Se alguém fizer uma pesquisa séria sobre o que vai na cabeça desses profissionais é capaz de descobrir que a carteirinha é a única coisa que todos os membros têm em comum de fato.
Seria muito bacana se, além disso, os conselhos conseguissem manter um certo nível de qualidade na prestação de serviços. Pena que não é o que acontece, olha só: alguém já viu um contador perder a licença porque calculou errado um imposto e por causa disso o empreendedor perdeu seus bens para pagar a dívida que ele nem sabia que tinha quando o fisco descobriu? Já vi isso acontecer mais de uma vez e o contador fez cara de paisagem; o conselho só diz que erros acontecem. Alguém já viu um administrador ser impedido de exercer seu ofício por má gestão ou por fazer uma empresa falir?
Eu mesma já entrei com uma reclamação no conselho de ética da OAB porque o advogado abandonou a causa após receber os honorários. O distinto já tinha uma lista respeitável de reclamações e foi chamado para uma acareação. Resumo da história: perdi uma manhã de trabalho para assisti-lo levar um sermãzinho do tipo “Aiaiaiai, que feio, não faça mais isso”. Fomos embora para casa e o tal mudou de endereço sem deixar rastro; deve estar por aí, livre, leve e solto enganando outros incautos. Médico, para perder a tal carteirinha, só depois que a lista de processos ultrapassar 3 dígitos e ele sair na TV acusado na justiça comum pela reponsabilidade da morte de uns 3 ou 4. Acho que o CREA também recolhe a carteirinha de volta, mas somente depois que o prédio está condenado ou cai; se você é um engenheiro de sistemas e projeta uma rede de dados ineficiente ou mal dimensionada, a solução mais comum que tenho visto é demitir o sujeito e contratar outro melhor. Ou seja, o modo mais acessível de você fazer um mau profissional perder o direito de atuar é desviando o bloqueto de pagamento da anuidade; as outras formas são infinitamente mais difíceis.
O que eu não consigo ver, por mais que procure, é onde está o valor para o cliente; onde está o compromisso com valores éticos de sustentabilidade; onde está a utilidade pública dessa estrutura tão complexa (e cara).
Podem me acusar, com toda razão, da minha análise ser superficial, simplista e grosseira; ela o é de fato. Mas, na essência, foi só o que consegui ver da minha limitada experiência com essas organizações. Se alguém tem mais para dizer, sou toda ouvidos.
Até ontem, antes de pensar com bastante cuidado a esse respeito, eu era totalmente a favor da regulamentação das profissões em geral, e da de designer em particular. Mas aí fico pensando: é mais uma reserva de mercado, não garantia de qualidade ou valor para o cliente. Boa parte não está registrado porque quer ou concorda com o sistema, mas porque é obrigado a isso. Se já é quase impossível punir um médico por má conduta, imagine só um designer, cuja avaliação do trabalho é tão mais subjetiva.
Garantir que o profissional é competente porque tem diploma é uma leviandade, que se agrava a cada dia com a proliferação de indústrias de diplomas que infestam todas as cidades. E mesmo a OAB, que faz prova, dificilmente consegue banir um mau caráter; é mais ou menos como político – o cara tem que aprontar muito, mas muito mesmo, e deixar um monte de provas espalhadas. Ainda assim eles vão estudar o caso.
E aí, será que a solução é desregulamentar todo mundo, extinguir os conselhos e se virar cada um por si e o cliente que pague a conta?
Penso que não. Os conselhos não são adequados porque o modelo no qual eles se baseiam é jurássico, completamente fora do nosso tempo. Mas outros países, que já reconheceram a inadequação desse sistema, encontraram soluções engenhosas e estão tocando a vida.
Uma das soluções são associações profissionais fortes, que possuem um código de conduta inteligível e acessível para todos, associados ou não. Quem quiser fazer parte precisa obedecer ao tal código, entre outros requisitos. As associações podem ter qualquer mote ou filosofia, desde que isso seja claramente comunicado para o público. Como ninguém é obrigado a se associar, as pessoas se agrupam por vontade própria e ideais comuns, o que torna a organização mais atuante. Se o profissional não compartilha das ideias, simplesmente não se associa; pode se associar a outra entidade ou a nenhuma.
Do ponto de vista do cliente, ele pode escolher contratar alguém com o aval de uma associação cujas práticas ele já conhece (claro que o trabalho de divulgação precisa ser intenso), contratar alguém de outra associação (porque concorda mais com as ideias) ou simplesmente contratar um profissional que não tem a chancela de ninguém por sua própria conta ou risco.
Assim, o cliente não precisa ser preocupadíssimo com a sustentabilidade (a pessoa tem o direito de escolher ser ecologicamente incorreto, se quiser) e contratar profissionais que cumpram a lei (é claro), mas foquem na competitividade e inovação a qualquer custo, por exemplo. Sem problemas, desde que o cliente tenha afinidade com o modus operandi do grupo. O importante é que as coisas sejam claras para todo mundo e que o cliente possa escolher por afinidade.
O que eu penso que não funciona é colocar todo mundo no mesmo balaio, de uma maneira completamente forçada, e empurrar goela abaixo um código de ética que poucos lêem. Se o sujeito é mais conservador, vai procurar fornecedores que sejam mais parecidos com sua maneira de pensar. Se o cliente quer ousadia nas soluções, mas está preocupado com o ambiente, há outra associação com esse foco. Escolher com informação e consciência é muito melhor para todo mundo.
Há agências que não trabalham com cigarro ou bebidas alcoólicas por livre escolha – podiam constituir uma associação e inspirar outras que pensam igual mas acreditam ser impossível. Há até uma agência de propaganda aqui de Florianópolis que levou a sua ousadia a um ponto em que eu nunca tinha visto: colocou um manifesto em seu site dizendo com todas as letras que mídia não é fonte de receita para eles (o nome da agência é Glóbulo Célula Criativae sou fã de carteirinha, sem trocadilho). E se esses corajosos se unissem em uma associação?
Mesmo aqui no Brasil, já temos pelo menos um exemplo bem sucedido, quer ver? Se você for fazer uma cirurgia plástica, nem perca tempo pedindo o CRM do doutor; vá no site daSociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e veja se ele é associado. Os requisitos para fazer parte são muito mais rígidos que para obter uma licença do conselho e eles levam muito a sério a gestão dessa marca de qualidade. Eu, pelo menos, nunca vi um membro envolvido em escândalos (aliás, só soube da sua existência porque cada vez que aparece no jornal alguma vítima de plástica mal feita aparece um representante dizendo que o médico não era credenciado pela Sociedade).
Se a pessoa não quiser contratar um profissional associado, problema dela, é sua livre escolha. Se um profissional não quiser se associar, idem. Mas as pessoas que se preocupam com a formação de quem vai mexer no seu corpo, têm o direito de ter uma garantia maior do que a que o conselho oferece.
Por que não fazer algo parecido com designers e publicitários?
É claro que a execução não é simples, mas achei a ideia muito boa. Acredito que vale a pena gastar um tempo pensando mais a respeito.
Ontem (02/03) aconteceu o amistoso contra a Irlanda, vitória de 2 a 0 pro Brasil! Mas não vou falar de futebol em específico e sim para debater sobre qualidade do website da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Não é a primeira vez que vejo comentários sobre este site ser horripilante e deixar de ter informação importantes para torcedores, apostadores de bolão. Prova disso são as imagens abaixo, que mostram o site nas versões dos anos de 2006 e o ano seguinte, 2007 que foi mantido até o começo deste ano (2010).
Alguém conseguiu notar o menu claro embaixo do brasão “apertado” na linha do site?
Alinhamento?
Imagens “chapadas” (sem o redimensionamento /ou com largura na escala desproporcional a altura)
Título perdido em meio ao conteúdo
Todas as internas erradas e mal diagramadas.
Outro erro? comente!
Agora vamos pegar como exemplo o site da Football Association of Ireland (Associação de Futebol da Irlanda), país derrotado pela nossa seleção no amistoso de ontem, mas que sabe o valor que seu website tem.
Agora caso o CBF não ache um bom web designer, poderiamos pedir uma mãozinha ao Henry, que está em “alta” quando se trata de técnologia, principalmente lá pela Irlanda, e por aqui também (vide a Copa 2006). =)
(Fontes: Wikipedia, Archive.org, CBF.com.br, Football Association of Ireland)
Nesses últimos meses alguns filmes estão sendo reproduzidos com a tecnologia 3D, exemplo disso é o Premonição 4, Toy Story, Era do Gelo e Avatar. O blog Oh! Dúvida Cruel traduziu o infográfico da OnlineSchools explicando de forma simples como funcionam as imagens em 3 formatos diferentes: anáglifo, polarizado e Parallax. Vale a pena a olhada.
A mais de um mês eu estava devendo esse artigo, sobre minha palestra no Encontro Nacional de Estudantes de Design que aconteceu na faculdade AESO de Olinda – PE, mas finalmente rolou o tempinho pra escrever ele todo.
Com cerca de 1 hora e 40 de duração e quatro tópicos para apresentar, comecei falando sobre Sites interativos e sua evolução. Trazendo a visão de todos a evolução perene da internet e seus sites. Como era um site a cinco, oito anos atrás (com poucas funções, apenas informações institucionais, apenas passando informação, nunca recebendo-a) e como são os sites hoje (procuram ao máximo cativar o usuário e captar a informações, seja ela vídeo, texto, música, enfim). Alguns exemplos abaixo.
Site interativo da Heineken Brasil, com lista sempre atualizada de bares, podcast e com visual ousado para contagiar o público que o visita. ( www.heineken.com.br )
Hot site do Doritos Brasil, onde há dois projetos de interação diferentes. O Sweet Chilli onde você trabalha com personagens (Doritos Lover) que podem ser manipulados através da webcam e o Doritos Queijo Nacho onde há um viral sobre a campanha “Quer dividir alguma coisa…” e as pessoas podem participar da promoção enviando videos, fotos, etc. ( www.doritos.com.br )
Em seguida parti para os tão famosos Padrões de web, e procurei mostrar ao máximo informações sobre CSS, Usabilidade e um pouco da Interação utilizada dando continuidade ao primeiro tópico, formato de entrega para o programador e como isso transoforma-o em um profissional diferenciado para as agências de hoje. E mostrando que um profissional que tem tal conhecimento se relaciona melhor com o programador. Por ter conhecimento técnico sobre o que ele está fazendo e não apenas a sua teoria.
O proximo tópico eu relacionei com base no passado, que aconteceu Encontro Regional de Design, Sul na Ilha do Mel – PR e percebi que muitos tinham dúvidas em relação a Portfólios como onde/quando? procurei mostrar o diferencial de portfólio e ferramentas para chegar a sua públicação. (Vou procurar listar abaixo as ferramentas que listei lá e mais algumas e também artigos relacionados interessantes).
– WordPress.com:
Você pode criar uma conta gratuita no site WordPress.com e manter seu portfólio como um blog.
– WordPress.org:
É o mesmo sistema utilizado no wordpress.com porém você que tem que fazer toda a instação, requer um nivel de conhecimento maior e um domínio e hospedagem.
– Carbonmade:
O Carbonmade é um gerenciador de portifólios online. O serviço consiste em hospedar e disponibilizar material visual usando uma interface bem interessante e sem precisar de programação alguma.
Porém há limtação para a conta Gratuita, permite apenas a criação de 5 projetos e exibição de 35 imagens em alta resolução. Caso deseje mais poderá comprar a Whoo! que custa 12 dólares mensais e permite a criação de 50 projetos e exibição de 500 imagens e 10 vídeos em alta resolução.
– Coroflot: É uma rede social e lhe possibilita divulgar/cadastrar o seu portfolio e também candidatar-se a trabalhos que são postados na central de trabalhos.
– DesignerID: É uma rede social que permite o cadastro de imagens ilimitadas e busca de profissionais por nicho.
– DeviantART: O site consiste em mais de sete milhões de usuários e com isso estabelece grandes intercâmbios culturais, onde se estabelecem contactos entre todos os tipos de artistas a nível mundial.
E por fim resolvi mostrar Como algo SIMPLES pode se tornar um mega projeto, Usando um BALDE que surgiu do brainstorm na tarde anterior com alguns amigos: Alvarô, Chicano, Danylo, Felipe, Gustavo, Jotapê, Leon, Saulo (Roraima):
Objetivo: Aumentar o networking e conhecer o maior numero de pessoas do evento.
Público Alvo: Mulher
Gráfico – Tinha um logo <S> – Coca.
Produto- Foi pensado em um produto bonito e colorido para chamar a atenção das pessoas que ali estavam.
Usabilidade – As pessoas eram convidadas a beber no balde para isso compramos um balde com as bordas arredondadas, para não cortar a boca das pessoas.
Acessibilidade – Nem todas as pessoas gostariam de virar o balde, para isso tinhamos canudinho, possibilitando ainda assim que as pessoas provassem a bebida.
Interação – Todos podiam beber, porém toda mulher que bebesse e gostasse da bebida era convidada a assinar no balde como feedback e também para dar confiabilidade ao balde para as demais pessoas que eram convidadas a beber.
Tipografia – Foi possivel notar diversos tipos de assinaturas e seus respectivos traços.
Web – Seria possível com fotos do balde, criar um sistema de taggueamento (semelhante ao orkut) onde as pessoas marcassem suas respectivas assinaturas. Possíbilitando as pessoas se conhecerem (ou pelo menos nós conhecermos elas).
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O conteúdo do balde era: Super-Coca e foi feito por volta de 23 litros (3 Baldes). E o resultado ao final da festa é que não haviam mais parte para assinaturas. Como pode ser visto a baixo.
Aí está um pouco do que rolou na minha palestra. Agradeço primeiramente a CONE, mais precisamente ao Caroé e a Rebecca que me convidaram. Também a todos que estavam presente e participaram ativamente com perguntas. E também a galera que participou do brainstorm da super-coca. Enfim, todos que conheci no evento. E mandar um salve pra quem roubou o balde da barraca do Jotapê! (pra não dizer outra coisa).
Agora quem responder no comentário do que é feita a famosa Super-Coca, vai concorrer ao livro Super Roads, da Infólio e o resultado sairá no dia 23 de Setembro.
Imagens do espaço, vasto e vazio. Pequenas estrelas, poeira cósmica e silêncio. Alguns créditos discretos na imensidão da tela do cinema e traços brancos revelando-se lentamente. O zunido crescendo no ouvido e apenas uma palavra na escuridão: “ALIEN”.
Assim começou um dos filmes mais clássicos do cinema de terror. Dirigido por Ridley Scott em 1979, Alien marcaria uma geração por um fator muito especial, além de uma direção excelente, de uma fotografia perfeita (Derek Vanlint) e de um roteiro inteligente (Dan O’Bannon & Ronald Shusett), que unia ficção cientifica, suspense, terror e elementos de cinema gore e underground, Alien revelaria para o mundo o poder de três funções dentro da produção cinematográfica… Direção de Arte, Arte Conceitual e Design de Produção.
Uma atmosfera única e uma realidade sufocante. Um futuro sujo, frio e sombrio. Um mundo bizarro e formas de vida que parecem misturar partes de metal com fluídos orgânicos. Uma criatura impressionante, inteligente e tão bem desenvolvida, que parece ser fruto de milhões de anos de seleção natural e adaptação, migrando de planeta em planeta, de nave em nave. Tudo se encaixa com um inovador e visionário conceito de Biomecânica.
Alien é um marco do design no cinema, concretizado com o Oscar de Melhores Efeitos Visuais (Best Achievement for Visual Effects), recebido por H.R.Giger, designer suíço responsável pela criatura que intitula o filme e seu universo. O filme não revela apenas uma nova realidade, surreal e fantástica, mas descobre sua própria verdade e inteligência. Durante o filme as personagens temem uma criatura desconhecida e fazem perguntas que ninguém pode responder, ninguém exceto o próprio Alien, mas ele faz isso através de signos e formas, através de expressões e movimentos. Alien é um filme todo construído sobre o poder da imagem, explorando a fundo ilusões de ótica, texturas, contrastes e padrões de cores e formas, criando camuflagem e falsas noções de profundidade. Todo esse trabalho pode ser conferido no livro Giger’s Alien (Morpheus International, 1994)
Mas para todo esse trabalho ser impresso em uma película, ele deve começar muito antes. Normalmente no papel, ou numa WACOM hoje em dia. A criação visual de um filme começa com a Arte Conceitual (Concept Art).
Arte Conceitual geralmente define-se como uma fase onde o foco de produção está em ilustrações e pinturas. Representa a primeira manifestação artística de um projeto. É uma etapa para experimentar, testar e explorar conceitos. É a etapa onde os limites são apresentados apenas pela criatividade e capacidade de cada profissional, sem levar em conta a produção dos artefatos ou efeitos representados. É a etapa onde as idéias devem crescer e gerar impacto. O livro de Giger, citado acima, é um exemplo perfeito dessa etapa, mas outros livros e filmes também merecem ser citados aqui, um deles é o livro de produção de Batman – The Dark Knight.
Diferente de Alien, o universo apresentado nos filmes do homem-morcego não pretende ser fantástico, mesmo que realista, mas sim, pretende ser um universo extremamente real onde um único elemento fantástico, o Batman, possa ser crível. Apenas essa pequena mudança de perspectiva foi suficiente para resgatar a franquia do herói da DC, vitimada por excentricidades e apelos comerciais em 1997 (Batman & Robin), e colocá-la na segunda posição do ranking de todos os tempos da bilheteria americana (The Dark Knight, 2008), com um faturamento superior a 533 milhões de dólares.
A primeira imagem do filme na tela do cinema, com a qualidade impressionante de uma câmera 70mm, é exatamente uma tomada aérea de Gothan City. É uma cidade real como qualquer grande metrópole mundial, Chicago foi usada nas filmagens. Prédios de todos os estilos, muito vidro, muita alvenaria e contraste entre moderno e antigo, entre o formal e o casual. Esqueça a Gothan City gótica de Tim Burton, essa é uma forma de dizer ao expectador, desde o primeiro frame de filme, que essa história se passa em nossa realidade.
Se a história se passa na mesma realidade onde todos vivemos, o Batman (Christian Bale), por sua vez, é algo extraordinário. E esse foi exatamente o ponto onde o primeiro filme da nova franquia encontrou seu maior mérito. Batman Begins (2005), dirigido por Christopher Nolan, se reservou em desenvolver e apresentar duas personagens diferentes; Bruce Wayne e Batman. O filme quase não tinha vilão, pois Ra’s Al Ghul ficou mais marcado como Henri Ducard (Liam Neeson), que durante o período de treinamento de Bruce, foi um importante mentor. Nesse ponto, o filme é quase uma metalinguagem ao se falar de design e concept art, pois o próprio conflito da personagem é a criação do símbolo. O filme explora os conceitos necessários para a existência de um super-herói real e cria ao lado do expectador, toda a base necessária se fazer crer, restando para o segundo filme, a criação de seu nêmeses.
O Coringa é um dos conceitos de personagem mais felizes de todos os tempos, tanto como caracterização visual e interpretação, como representação dramática. Ao ler sobre o Coringa no livro da produção, é possível acompanhar a evolução do traço dos artistas, passando por palhaços bizarros e desajeitados, mímicos e homens de negócios, até chegar no desenho formal, porém debochado, do Coringa final (literalmente) de Heath Ledger. Esse coringa não precisa sorrir, sua cicatriz é muito mais forte e enigmática. Ao mesmo tempo que ela representa dor, desfiguração e é a marca de uma tragédia, ela é mascarada com deboche, representando um sorriso e mostrando a força que aquela pessoa tem em ver tudo como uma grande piada. Apenas esse pequeno detalhe, transformou um personagem tão conhecido e difundido na cultura pop, em algo totalmente novo e assustador, com uma complexidade psicológica impressionante.
Essa realidade também está presente em tudo o que cerca o Batman. O novo Batmóvel, a Batpod, a Batcaverna e até mesmo a inusitada, porém muito inteligente, Batpenthouse… Mas, para falar dessas coisa, melhor abordar a próxima etapa… O Design de Produção.
O desenho no papel parece uma mistura de um HUMVEE, com um tanque de Guerra, com uma lamborghini… Se trata do famoso Tumbler, também conhecido como o novo Batmóvel. Transformar o desenho em realidade é a função da equipe de produção do filme, mas inicialmente, um designer de produção terá que cumprir sua tarefa e vencer um desafio. O trabalho é o mesmo que o de criar um carro normal, exceto pela otimização. O Tumbler é produzido apenas para o cinema e por isso, seu custo é alto, seus materiais são únicos e sua produção é artesanal. O Designer precisa, em primeiro lugar, transformar o desenho em projeto, depois separar cada uma de suas partes e desenvolvê-las separadamente, para que todas funcionem perfeitamente. O carro também tem que ser modelado em 3D e em clay, testado e construído, como um carro normal. Adaptações e soluções ao conceito inicial acontecem nessa fase, e a responsabilidade de transformar as idéias em algo real e funcional, é do designer de produção. Seus projetos vão guiar engenheiros e toda a mão de obra que irá construir cada um dos elementos criados na etapa de concept-art.
O importante aqui, é lembrar que antes não havia a necessidade de pensar nas verdadeiras limitações e possibilidades de realização dos projetos. Arte conceitual serve para criar, para explorar o conceito. Agora, cabe ao designer de produção essa árdua tarefa de viabilizar a produção. É nessa etapa que a realidade entra em jogo. Além de dificuldades técnicas, o designer de produção deve trabalhar também com o foco no orçamento, pois seus projetos dependem de materiais e do trabalho de outros diversos profissionais para se concretizar. Por exemplo, o designer de produção pode definir entre a construção de um cenário real, ou uma maquete para determinada cena.
No filme The Dark Knight, por exemplo, o designer de produção Nathan Crowley, criou diversas miniaturas, além de um modelo em tamanho real da Batpod, para entender o funcionamento da mesma. O desafio estava em construir algo realmente veloz e preciso para ser usado no filme em complicadas seqüências de ação.
Outra curiosidade interessante, que vale ser citada nesse momento, aconteceu durante a produção da trilogia O Senhor dos Anéis. A Weta Workshop, responsável pela criação de todos os aparatos utilizados nos filmes precisava criar características diferentes para cada uma das raças. Para isso, ela separou grupos de profissionais para trabalhar em técnicas diferentes de forjar e modelar metal e outros materiais. O designer de produção da Weta, Richard Taylor, se baseou em diferente períodos da história da humanidade para definir os materiais, as técnicas e o níveis de acabamento diferentes entre as raças mais sofisticadas e as mais rústicas, criando um fator de produção além do estilo visual, de forma a diferenciar ainda mais cada cultura. Esse resultado pode ser visto claramente nas telas de cinema, enriquecendo muito a produção.
Tudo é criado em um roteiro, trabalhado e conceituado antes de ser desenhado. Os desenhos são adaptados, melhorados e finalizados antes de qualquer coisa ser produzida. Tudo primeiro tem que virar um projeto, tem que ser testado e otimizado. Sobre todo esse trabalho de construção visual, existe um guarda-chuva que se chama Direção de Arte.
A direção de arte é uma das primeiras funções a ser preenchidas na equipe de um filme. O diretor de arte geralmente começa a trabalhar desde cedo, junto com o diretor e o diretor de fotografia, contribuindo até mesmo no processo de decupagem de um roteiro, que é a separação do mesmo em planos de filmagem.
Além de coordenar diretamente o trabalho dos artistas conceituais e dos designers de produção, o diretor de arte ainda coordena outros diversos profissionais, como cenógrafos e figurinistas. Todos devem trabalhar com ele para alcançar um resultado único, que é a identidade do filme. Mas o verdadeiro trabalho do diretor de arte, acontece nos sets de filmagem.
Durante todo o percurso da pré-produção, o diretor de arte está coordenando uma equipe de profissionais que está criando e desenvolvendo os elementos e artefatos que ele irá compor no set de filmagem, quando seu trabalho junto ao diretor do filme e do diretor de fotografia, deverá garantir a luz certa e o enquadramento certo para explorar todo o trabalho investido em cada material. É o diretor de arte que garante que a identidade visual criada para o filme seja capturada pelas lentes da câmera e impressa na película.
Alguns filmes marcam mais visualmente que outros. Conseguem explorar melhor suas identidades. Alguns filmes, como Dick Tracy (1990), Moulin Rouge! (2001), O Senhor dos Anéis – O Retorno do Rei (2003), O Labirinto de Fauno (2006) e O Curioso Caso de Benjamin Button (2008) são só alguns exemplos memoráveis de filmes premiados com Oscar de Melhor Direção de Arte (Best Art Direction). Esse prémio leva em consideração toda a concepção visual e sua transmissão a partir da obra. Ou seja, a força com que os conceitos de design atingem cada expectador.
O design é realmente importante no cinema, e existe de maneiras diferentes em cada passo da produção de um filme, além de estar presente também na pós produção do mesmo, desde aberturas, vinhetas, logos e animações, até cartazes e materiais de divulgação.
É um mercado vasto com necessidade de bons profissionais que também está se expandindo no Brasil, junto ao crescimento recente do cinema nacional. Portanto, se você gosta de cinema e ainda pretende atuar na área, fique atento aos sites de oportunidades do mercado, como o www.telabrasileira.com.br e procure sempre desenvolver seu portfólio, lembrando que para o design no cinema, a força do conceito é o fator decisivo de sucesso.
Procurava uma forma de falar do documentário que a Boana Estúdio – formada por mim, Alexander (UFPR), a Erica Andrade (a mesma que criou o Megafônicas) e o Gabriel Costa Rodrigues – fez em Maio desse ano e eu e o Alex apresentamos durante o N Design Manaus. É impossível falar de um trabalho seu sem se posicionar (aliás, é impossível falar de qualquer coisa sem se posicionar). Então, ontem, olhando o blog Design de Fundão (designdefundao.blogspot.com) dos estudantes do Rio, me deparei com esse post sobre o documentário. Sim, ele fala bem do filme, mas ele permite que eu abra uma discussão sobre o filme aqui no Design.com.br com um comentários de um espectador.
Manaus, primeira semana de julho de 2008. Era o encontro nacional dos estudantes de design. Programação repleta das mais variadas e interessantíssimas palestras e oficinas, durante uma semana, de manhã até a noite. Pessoas de todos os lugares desse país, muitas cores, tipos e sotaques diferentes. Como em todos os encontros, não faltou festa, bagunça e diversão. Mas não foi isso o que marcou o evento.
Em um dia da semana, depois da palestra da noite, dois alunos (Mauro Alex e Alexander Czajkowsky) exibiram um documentário que eles próprios fizeram. Eu estava já muito cansada, mal podia esperar pela hora em que ia deitar e dormir até o dia seguinte. Mas resolvi ficar e assistir um pouco, nem que fossem cinco minutos daquele vídeo. Um documentário sobre educação. Sobre a educação nas escolas de design. Sobre a nossa educação.
Meus primeiros cinco minutos se multiplicaram em tantos que me deixaram atenta ao vídeo do início ao fim. Aquele documentário era a materialização de idéias e revoltas que eu tinha desde que entrei na faculdade. Só que para mim elas não saíram do campo das idéias. Os rapazes as transformaram em algo real, multiplicável, distribuível. Eles encontraram uma (excelente) maneira de dizer a quem quisesse ouvir o que eles pensam sobre o método de ensino do qual nós todos somos aprendizes.
Parafraseando Rubem Alves, Alexander e Mauro são ostras infelizes fazendo suas pérolas (Sei que já utilizei este exemplo em outras situações, mas é um bom exemplo, então por que não utilizar novamente?). E eles de certa maneira colocaram um grãozinho de areia dentro da minha concha, deixaram em mim alguma coisa que fica me incomodando. E dessa vez eu pretendo também fazer alguma coisa!
Quarenta minutos de imagens e depoimentos sobre nossos professores, nossos métodos, nossas universidades fizeram com que eu me sentisse completamente inútil. Estou estudando para quê? Arranjar um empreguinho qualquer numa empresa que assine minha carteira e garanta minha aposentadoria, e só? Fiquei revoltada. Vivemos reclamando dos nossos professores, coordenadores, da péssima estrutura que temos na UFRJ, e tal, mas dá pra contar nos dedos de uma só mão aqueles que fazem alguma coisa pra mudar isso. E sabe, tenho orgulho das Marinas e Alinas que correm atrás das coisas, fazem avaliações e tentam de alguma maneira organizar os alunos e assim tentar encaminhar nosso curso para aquilo que achamos que ele deve ser.
E foi aí que percebi que meu tempo na universidade está acabando, estou em vias de me formar e… não quero me formar! Pelo menos não agora. Ainda há muito o que aprender e modificar aqui!!! Quero sair do fundão podendo me chamar de “Sarah Huber, designer”. Ainda não me considero uma, mas sei que posso sê-la. Mas para isso é preciso fazer as coisas, e não apenas receber o pouco que me é oferecido aqui. E espero que depois de assistirem ao documentário, muitos sintam o mesmo que eu senti, e procurem também fazer alguma coisa!
Aqui estou eu depois de um tempo sem postar artigos, mas hoje é o dia de mudar tudo, eu particularmente já comecei mudando, hoje também é o dia mais cedo que eu chego ao trabalho no ano 07h48min (talvez, porque seja meus ultimos dias aqui), e o dia que deu tempo de olhar a comunidade e ver mais um daqueles portfolios que pedem avalie, que tal mudar isto também?
Vão aí algumas dicas de como melhorar seu portfolio, se você realmente quer criar o seu, pois existem diversos sites em que você publica seu portfolio.
1 – Opte por um design bonito e limpo!
Na parte de criação, foto, contato, logo, verifique se não tem nada distorcido, imagens mal redenizadas ou serrilhadas.
2 – Realmente você é bom em flash?
Antes de publicar olhe bem no fundinho do seu coração se isso não ta feio, se a logo não ta deformada, se o menu esta alinhado.
3 – Porque colocar musica nele?
Sempre me pergunto do porque as pessoas colocam musicas em seus portfolio, você ajudou na composição? (hahahhaha) se optar por anexar um som em sua pagina, coloque um botão de stop, afinal nem todo mundo tem o mesmo gosto.
4 – Você sabe uma linguagem de programação?
Ótimo, então coloque que você tem leves conhecimentos em linguagens e não uma lista com todas as linguagens do mundo e do lado Básico.
5 – Caso você abandonou a idéia de criar um site com seu portfolio?
Seja onde for seu portfolio, mantenha atualizado, tem lugares que falam para não postarem aqueles serviços que você não gostou, mas particularmente eu posto, pois como gosto é algo sem noção, é capaz de alguém gostar de algum projeto que você não gostou.
*Ps; esse artigo agora é uma mão na roda, nas proximas avaliações sem noção, so vou colocar o link. (hahahahha)