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Entrevista de Stefan Sagmeister para a Folha Online

Em 2001, quando lançou o primeiro livro com os trabalhos do seu estúdio até então, o designer Stefan Sagmeister tinha apenas 40 anos. Já havia criado embalagens, livros e peças gráficas para Lou Reed, David Byrne e os Rolling Stones, entre outros, e receberia, no ano seguinte, um Grammy pela capa de uma coletânea da banda Talking Heads. No auge da carreira (aparentemente), tomou o rumo mais inesperado: fechou o estúdio para clientes por um ano a fim de dedicar-se apenas a experimentações.

Um dos projetos nascidos nesse período chega às livrarias americanas: “Things I Have Learned in My Life So Far” (Coisas que Aprendi na Minha Vida Até Agora, ed. Abrams, 248 págs., US$ 26.40 (R$ 46) na Amazon). O projeto teve início com uma série de frases retiradas de seu diário pessoal como, por exemplo, “tentar parecer bem limita minha vida” ou “manter um diário apóia o desenvolvimento pessoal”.

Sagmeister fez exercícios tipográficos reescrevendo cada frase de maneira inusitada. Há palavras escritas com pedaços de mobília quebrada, com a sombra da luz incidindo sobre pedaços de salsicha e até mesmo com espermatozóides manipulados em laboratório.

Em uma de suas peças mais conhecidas, um cartaz para palestra em que ele mesmo falaria, escreveu a chamada para o evento em seu próprio corpo, cortando levemente a pele com um estilete e fotografando o resultado. “Queria expressar a angústia e a dificuldade que enfrentamos para criar”, explica.

Stefan Sagmeister recebeu a Folha na cobertura em que trabalha e vive, em Manhattan, em Nova York.

Folha – O sr. começou a fazer os trabalhos deste novo livro após o período em que tirou um ano sem atender clientes ou algo foi criado dentro desse período?

Stefan Sagmeister – Eu diria que o fundamental da coisa nasceu nesse ano, mas todos os projetos foram desenvolvidos depois. A idéia original era de que gostaria de publicar design gráfico sem que esse material contivesse mensagens de clientes. Essa idéia surgiu no ano sem clientes e o motivo pelo qual ela veio foi porque…

Leia a continuidade da entrevista feita por Marcelo Pliger na Folha Online.

Publicado por Armando Fontes

Carioca, morando no oeste catarinense, ex-baixista, ex-míope e ex-cabeludo, que crê que atividade de design ganhará cada vez mais respeito na sociedade, quando a classe como um todo, perceber que o que fazemos está mais próximo da Economia do que da Arte. Que nosso atividade gera lixo, riquezas, transformações sociais e culturais. Gestor de marcas e identidade corporativa pela PUC-MG, Designer de produtos pela UFRJ. Editor do twitter (@design_se) que uniu forças com o Espaço.com/design em 2010. Estudioso de cervejas e homebrewer da Cerveja Vilã Autor da frase: "Minha mãe fez designer."

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