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Record lança novo logo e muda o nome para Record TV

Parece que a Record não gostou tanto assim do logo antigo e em tempos que a TV está ficando cada vez mais distante de nós. Pra aproximar (ou pelo menos tentar) o departamento de criação da emissora resolve mudar o nome para Record TV.  O anuncio do reposicionamento de marca foi divulgado em pleno “jornal nacional” da emissora e você confere abaixo.

O telejornal exibiu uma reportagem sobre a mudança da marca e do slogan da emissora, que agora passa a ser “Reinventar é a nossa marca”. O nome da emissora também foi alterado para Record TV.

A logomarca adota a cor prateada, rompendo a tradição de uso do azul, verde e vermelho, combinação padrão nas transmissões de monitores, utilizada em vários logos da emissora desde a adoção TV a cores no Brasil, no início dos anos 1970.

Segundo eles, no anuncio oficial a logomarca atual não apresenta mais a imagem da América do Sul, como forma de reafirmar que há muito sua atuação está além das fronteiras do Brasil e hoje chega com seu sinal a mais de 150 países. Além disso, produtos como novelas e minisséries são exportados para países de todos os continentes.

“Reinventar é a nossa marca”

É o que eles querem que você acredite na campanha publicitária já está rolando em vários sites, já flagrei vários bannerzinhos assim.

A emissora também convidou artistas do seu casting para gravar mensagens, que já estão no ar.

Redesign: NOVO LOGO DA GLOBO 2014

Hoje no lançamento da programação 2014, da emissora Globo, foi lançado o redesign do logo que deverá aparecer nas vinhetas, programas e no tradicional plim-plim. Ao longo do ano será adotada também em todos os ambientes da Globo, crachás, fachadas, material e papelaria, carros e uniformes, entre outras aplicações.

Evolução do logotipo da Globo (1965-2014) no Videolog.tv.

Segundo a própria globo, a marca criada por Hans Donner é sinônimo de televisão no Brasil…  Do traço simples à esfera em terceira dimensão, o símbolo se transformou ao longo dos anos, refletindo vários momentos da vida da empresa e do país: a TV a cores, a expansão até chegar a 98,6% dos lares brasileiros e a TV digital.

Hans Donner, o austríaco que trabalha no novo desenho desde o ano passado (lembram-se que o logo vazou ano passado?) explica que o branco que prevalece na nova versão é síntese da pluralidade que sempre esteve presente na tela da Globo.

O branco é a soma de todas as cores e a que melhor representa uma emissora de televisão que busca o tempo todo mostrar o Brasil e a sua diversidade.

O diretor de Comunicação da Globo, Sergio Valente, que conduziu os estudos da nova marca, afirma que “estar em movimento é o combustível da Globo” e é o que permite à empresa se manter por tanto tempo na liderança de um mercado dinâmico e competitivo. “Somos uma televisão que reflete a sociedade e sua vitalidade” complementa.

nova marca da rede globo

Eu achei que o branco lembra muito os produtos da Apple e que esse redesign não necessariamente tinha necessidade. Seria mais legal voltar pro logo de 1988 ou de 1975 a usar esse. E você? o que achou?
globo-appleA Melissa Biscaia, também acredita que o logo da Globo lembra mesmo o da Apple e montou a prova para nós.

 

É hora de repensar o cartão de embarque das companhias aéreas.

Para muitos os aeroportos são sinônimo de correria…. Você precisa saber em que vôo precisa estar, descobrir qual é seu portão de embarque. E se você por acaso estiver com jet-lag, você não terá tanta certeza se você está embarcando no portão correto ou se seu vôo irá chegar. Com esse “Problema”, Peter Smart criou um case completissímo com a seguinte indagação: “Será que algo tão crucial não deveria ser mais simples?”
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A partir de segunda-feira o Real começa a circular de cara nova


Em fevereiro eu já havia comentado aqui, sobre as novas cédulas do Real, porém não sabiamos que data começaria a circular essas notas. O Banco Central do Brasil (BCB) informou que as notas de R$ 50 e R$100 já entrarão em circulação na próxima segunda feira (13 de dezembro). Já as demais, só a partir de 2012. Saiba o que vem por aí.


O BCB vem desenvolvendo essas novas notas desde 2003, estima que as cédulas antigas deixarão de circular em dois a três anos.


Em breve poderemos ver diversas campanhas mostrando os elementos de segurança implementados e todo seu redesign, inclusive mostrando os diversos tamanhos e relevo que irá facilitar a identificação por deficientes visuais.

Cores
As notas novas continuam com as mesmas cores das antigas, a efíge da República Brasileira e também os mesmos animais. Porém há alguns detalhes que foram mudados neles (os animais) partindo pelo posição, que agora estão na horizontal (vide a figura de 50 reais).

Dimensões
Não é a primeira vez que as cédulas no Brasil tem tamanhos diferentes, as antigas cédulas do Cruzeiro eram formadas por 6 dominações que variavam de tamanhos. Nas novas notas as medidas serão as seguintes:

100 reais – 15,6cm x 7,0cm;

50 reais – 14,9cm x 7,0cm;

20 reais – 14,2cm x 6,5cm;

10 reais – 13,5cm x 6,5cm;

5 reais – 12,8cm x 6,5cm;

2 reais – 12,1cm x 6,5cm.

E a nota de 1 Real?
O BCB agora prioriza a emissão de moedas, que custa menos que a cédula e tem uma durabilidade maior, e por isso não irá mais produzir cédulas de um real.

Mais respostas do Banco Central do Brasil, aqui!

Resumindo: Se segunda você encontrar uma nota “bonitinha” não jogue no lixo. Ela vale dinheiro. Hahahha


Mozilla lança Personas 2.0

A equipe Mozilla Labs anunciou o novo Personas 2.0, que consegue mostrar seus temas de forma dinâmica, diretamente no browser.

Segundo o equipe de desenvolvimento, com este chega a ser até 15 vezes mais rápido visualizar e baixar um tema.

Abaixo segue o screencast criado por Ryan Doherty que liderou o trabalho de desenvolvimento do redesign.


A nova versão é compatível somente as novas versões e pode ser vista no endereço getpersonas.com. Caso se você tenha a versão 3.5* do browser, é necessária a instalação de uma pequena extensão para funcionar de forma completa que pode ser baixada no repositório de add-ons do Firefox.


Crise de identidade

Que tal acabar com o tédio na empresa e turbinar os negócios?

Se você topou o desafio, então nada melhor para celebrar o seu renascimento empresarial do que revolucionar completamente a sua marca gráfica, não acha? A atual é muito sem graça, foi o seu sobrinho quem fez quando ele ainda era muito novo, não dominava completamente o CorelDraw. Vamos tentar uma solução mais moderna, com mais recursos, mais afinada com as tendências.

Eis que você, empresário antenado, se põe a pesquisar na Internet e descobre que isso se chama “redesign da identidade corporativa”. Sofisticado, não é? Contratando uma coisa assim, os negócios só podem melhorar mesmo. Mas o que é mesmo essa tal de “identidade corporativa” que vai ser redesenhada?

Bom, primeiro vamos “desmontar” a expressão e ver o que cada uma das partes significa. Identidade, segundo o dicionário Aurélio, é um substantivo feminino que significa conjunto de caracteres próprios e exclusivos de uma pessoa.

Assim, a identidade de uma pessoa é o conjunto de características que torna essa pessoa especial e única. Pessoas diferentes podem ter várias características em comum, mas o que torna alguém original e exclusivo, sem igual no mundo, é justamente a maneira como essas características se combinam na sua formação. Já a palavra corporativa está associada à empresa, corporação.

Então, resumindo, a identidade corporativa é o conjunto de características que, combinadas, tornam uma empresa única, especial, inigualável.

Partindo desse pressuposto, o que torna uma empresa realmente especial é a sua essência, seus princípios, crenças, manias, defeitos, qualidades, aspirações, sonhos, limitações. O dom para as artes e o mau-humor matinal. O senso de humor sofisticado e vulgaridade fora de hora. Tudo conta.

Mas como fazer o “redesign” disso tudo? Como mudar a essência de uma empresa simplesmente refazendo a sua marca gráfica?

A resposta é: não dá.

A marca gráfica não é e nem faz parte da identidade corporativa.

Pense numa pessoa: ela tem um nome, um corpo e usa roupas. O corpo não é a pessoa. O nome não é a pessoa. As roupas não são a pessoa. Todos esses elementos são manifestações da sua identidade, mas não são a própria identidade. A pessoa pode manifestar essa identidade por vários outros meios excluindo o corpo, o nome e as roupas. Por exemplo, se ela escreve uma autobiografia sob um pseudônimo, uma parte dela está lá também, mas não é ela propriamente dita.

Se a pessoa (ou empresa) não se conhece bem, pode inclusive de manifestar de maneira a parecer o que não é (de propósito ou por engano). Mas isso não muda a sua identidade. Quando a pessoa muda de roupa, muda de nome ou muda de corpo (fazendo uma plástica ou engordando, por exemplo), ela não muda a sua essência, não deixa de ser ela mesma apenas porque as manifestações exteriores de sua identidade mudaram. Veja só os gêmeos: têm corpos iguais mas identidades completamente diferentes.

Uma empresa também é assim. Se ela tem uma postura conservadora para tomar decisões, não é mudando a marca gráfica que ela vai se tornar inovadora. A representação gráfica é só uma forma de comunicar quem ela é, e pode muito bem estar dizendo bobagens que nada têm a ver com a identidade.

A identidade corporativa é o que uma empresa é, na sua essência. A marca gráfica, o nome, o ambiente, o atendimento, a missão, a visão, os documentos, a propaganda, são apenas manifestações físicas da sua identidade, e, mesmo assim, nada garante que elas sejam fiéis à verdade.

Assim, antes de desenhar ou redesenhar uma marca gráfica, a empresa precisa se conhecer profundamente. E o designer deve tentar traduzir essa essência usando tudo aquilo que aprendeu e mais tudo aquilo que devia saber.

Por isso é que eu considero um dos maiores absurdos a prática corrente no mercado, onde o designer (e às vezes, nem isso) centraliza todo o seu trabalho na equivocada pergunta “qual é a imagem que o senhor quer passar na marca de sua empresa?” quando deveria começar o trabalho questionando “quem é a sua empresa?”

Desse jeito, nem me admira que tenha tanta gente boa por aí fazendo “redesign da identidade corporativa”…