Como parte de sua reorganização, com a nova CEO, Marissa Mayer. O Yahoo!está preparando uma mudança de marca que será revelada no próximo dia 4 de setembro. Porém, antes disso, a empresa iniciou um projeto chamado “30 Days of Change” (30 dias para Mudar), que vai alterar o logo no site e perfis de redes sociais todos os dias até que a versão final apareça.
Na minha opnião, a agência foi muito inteligente e conseguiu vender os 30 modelos de design, hahahah.
Você pode conferir todos os dias os logos diretamente no: tumblr do Yahoo!
A algumas horas a Microsoft lançou o novo logo do seu produto mais conhecido, o Windows. Eu resolvi fazer uma compilação dos logos redesenhados ao longo desses 27 anos.
Uma imagem vale mais que mil palavras. Se for esse o caso, um logotipo bem concebido deve valer um milhão. Algo simples pode ajudar a definir o sucesso e a popularidade ou quebrar um negócio, a confiança e inspirar e provocar respeito de seus usuários. (Lembra do caso da GAP?). Com essa ideia o Viktor Hertz leva decompõe alguns dos logos mais conhecidos do mundo e mostra outra perspectiva.
A Chevrolet (marca da General Motors ou GM), que em 2011 completa um século de existência, construiu, ao longo dos últimos 100 anos, duas belas histórias, uma no mundo dos automóveis e outra no mundo das marcas. E é sobre esta última história, a da marca Chevrolet, que vamos falar aqui. Desde o seu surgimento, em 1911, até os dias atuais a marca Chevrolet ganhou 13 versões, redesenhos.
Fruto da paixão pelos automóveis e da determinação do jovem piloto suíço Louis-Joseph Chevrolet, a montadora com seu sobrenome, Chevrolet, surgiu em 1911. Nascido em La Chaux-de-Fonds, na Suíça, no Natal de 1878, ele foi o co-fundador da marca – que se chamava Chevrolet Motor Car Company of Michigan – ao lado do empresário William C. Durant.
Juntos criaram e construíram uma das mais conhecidas marcas de automóveis do mundo, a Chevrolet. No início, o logotipo estampado no Chevrolet 490, um modelo com motor de 4 cilindros e 20 cv, sucesso de vendas nos EUA, era apenas o nome da marca levemente estilizado.
Três anos mais tarde, em 1914, Louis Chevrolet criaria um dos símbolos mais conhecidos dentro da indústria automobilística mundial: a gravata Chevrolet. A história é imprecisa quanto à fonte inspiradora de Chevrolet.
Alguns acreditam que o logo surgiu a partir de um papel de parede de um hotel em Paris. Outros – incluindo sua mulher – afirmam que o logo nasceu inspirado em uma figura impressa em um suplemento de um jornal dominical.
“A Chevrolet e sua conhecida gravata evoluíram com o passar dos anos, mas sempre mantiveram a imagem de tecnologia e modernidade”, afirma Jaime Ardila, presidente da General Motors do Brasil e Mercosul.
Hoje, a gravata da Chevrolet é dourada, imponente, e estampa a grade frontal de todos os veículos da marca produzidos a partir de 2003. Mas nem sempre foi assim: o símbolo da Chevrolet já foi azul, vermelho e até preto.
José Carlos Pinheiro Neto, vice-presidente da GM do Brasil acrescenta: “Os emblemas dos automóveis são mais do que simples símbolos de identificação das marcas. Na Chevrolet, a gravata borboleta traz diversos aspectos da sua história embutidos, capazes de aguçar a curiosidade dos apaixonados por carros. Ela é a identificação do modelo e já faz parte do “DNA” da Chevrolet”, diz o executivo.
Classic Six: o pioneiro a utilizar a gravata
O primeiro modelo a estampar a gravata Chevrolet foi o Classic Six, em 1914. Quatro anos mais tarde, a marca seria incorporada à General Motors. O mesmo logo presente no Classic Six estampou os modelos da Chevrolet até meados 1930. Ele tinha o fundo azul, com bordas brancas e levava o nome da marca escrito no interior.
Dos anos 30 até os anos 70, o azul permanecia como a principal cor da gravata. As variações de logo se davam pelas gravatas inseridas dentro de escudos elaborados, como no memorável Chevrolet Bel Air.
Nessa época, surgiram as primeiras variações da gravata, com utilizações em dourado ou em vermelho e azul, mas isso se tornou mais comum na década de 1970. Dos anos 1970 aos anos 2000, a Chevrolet usou uma série de cores e tipos de gravata para, estrategicamente, classificar suas famílias de veículos, da seguinte forma:
*Azul sólido – para carros de passageiro (exceto Cavalier, cuja logomarca era vazada com a borda azul).
*Ouro sólido, contrastando com a borda preta – para caminhões, picapes e utilitários esportivos.
*Borda vermelha – para veículos de alto desempenho
*Vermelho –sinônimo de velocidade
Em 1986, um símbolo na cor vermelha apareceu no capô dianteiro do Fórmula Indy V8, equipado com motor da General Motors. O símbolo foi destaque nas temporadas da categoria norte-americana nos anos 1980.
Graças à categoria da Fórmula Indy o vermelho transformou-se em símbolo de desempenho e velocidade. Sendo assim, foi a tonalidade predominante nas logomarcas dos carros de alta performance da Chevrolet como o Camaro.
Esse símbolo ficou tão arraigado à marca que a campanha publicitária da época usava o slogan “Cuidado com a Gravata Borboleta Vermelha” (Beware The Red Bow Tie), como se o automóvel com aquela marca também pudesse fazer parte do “vestuário” do consumidor, como uma forma de identificação da personalidade dele.
Duas gerações da gravata dourada
A partir de 2002, a General Motors decidiu padronizar a gravata borboleta, tanto na forma, quanto na cor e textura. Ela se tornou peça fundamental do “DNA” global da Chevrolet. Sua primeira aparição veio na picape SSR, de 2003. No Brasil, a SSR foi exibida no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, em 2004.
A primeira geração da gravata dourada já seguia o padrão de “efeito joia”, dando uma aparência de maior brilho à logomarca, que remete à imagem de valor, qualidade e robustez a toda uma família de veículos.
A segunda geração da gravata, lançada recentemente, mostrou uma nova evolução. A superfície ganhou textura mais acetinada e as bordas cromadas ficaram mais largas, a fim de reforçar ainda mais a logomarca, que agora está presente em toda e qualquer comunicação que envolva a marca Chevrolet.
O piloto que virou marca de automóveis
Durante sua infância, Louis Chevrolet passou um tempo nas aldeias de Bonfol e Beurnevésin, perto da fronteira francesa. Em 1886, a família de Chevrolet saiu da Suíça para viver em Beaune, na região de Côte-d’Or, onde o jovem Louis, filho de um fabricante de relógios suíços, interessou-se por mecânica.
Como adolescente, chegou a ser guia de uma adega local. Certa vez, impaciente com a decantação lenta do vinho de barril a barril, inventou uma bomba que acelerava o processo – a engenhoca chegou a ser usada extensivamente na Borgonha, famosa região produtora de vinhos da França, durante décadas. Ele também construiu e vendeu a sua própria bicicleta chamada de Frontenac. Esse nome seria mais tarde utilizado em seus carros de corrida.
O primeiro contato com a mecânica foi entre 1895 a 1899, na Roblin Mecânica, especializada no reparo de bicicletas e carruagens na qual Chevrolet aprendeu os fundamentos da arte da mecânica.
Ele viveu em Paris durante algum tempo, até migrar para Montreal, no Canadá, em 1900. Sua relação com o automóvel começou a aumentar quando se mudou, aos 21 anos, para Nova York (EUA) onde conseguiu seu primeiro emprego na indústria automobilística.
Ali, teve seu primeiro contato com o automobilismo, inicialmente na equipe de mecânicos e, mais tarde, como piloto. Sua estréia nas pistas de Nova York foi maio de 1905, conduzindo um modelo de 90 cv de potência, que atingia a velocidade de 109 km/h.
O interesse de Louis Chevrolet pelos automóveis o aproximou do empresário norte-americano William C. Durant (1861-1947), um próspero comerciante de carruagens que como administrador da Buick, fundara a General Motors Company, em Hudson, Nova Jersey (1908).
Então, em parceria com Durant, Chevrolet fundou a companhia com seu sobrenome. Em 1917, vendeu sua parte na Cehevrolet para o sócio. No ano seguinte, a empresa passou para a GM, então administrada por Durant. Apesar de sua genialidade mecânica, Louis não era um homem de negócios.
Longe da fábrica, Louis Chevrolet passou, então, a se dedicar exclusivamente aos carros de corrida. No ano seguinte, ele e seu irmão Gaston criam a Frontenac Motor Corporation, para projetar e produzir sua própria linha de carros de corrida.
O melhor resultado de Louis em Indianápolis foi um sétimo lugar em 1919. Naquela corrida ele largou em segundo, liderou boa parte da prova, mas teve problemas. Em 1920, Gaston venceu as 500 milhas de Indianápolis em um carro construído por Louis.
Louis Chevrolet morreu em 6 de junho de 1941, em Detroit, e foi enterrado no Holy Cross and Saint Joseph Cemetery, em Indianápolis. Em sua homenagem, um busto foi colocado na entrada do museu do Indianápolis Motor Speedway.
General Motors
A General Motors, um dos maiores fabricantes de veículos do mundo, tem origem em 1908. Com sede global em Detroit, a GM emprega 205.000 pessoas nas principais regiões do mundo e tem operações em 140 países.
A GM, com seus parceiros estratégicos, produz veículos em 34 países, vendendo e proporcionando serviços para estes veículos através das seguintes marcas: Buick, Cadillac, Chevrolet, FAW, GMC, GM Daewoo, Holden, Opel, Vauxhall e Wuling. O maior mercado da GM é o dos Estados Unidos, seguido de China, Brasil, Alemanha, Reino Unido, Canadá e Itália.
No Brasil a GM fabrica e comercializa veículos com a marca Chevrolet há 85 anos. Em 2009 a Chevrolet registrou recorde histórico de vendas no país com o volume de 595.536 veículos.
A companhia tem três Complexos Industriais que produzem veículos em São Caetano do Sul, São José dos Campos (SP) e Gravataí (RS). Conta ainda com unidades em Mogi das Cruzes (produção de componentes estampados), Sorocaba (Centro Distribuidor de Peças) e Indaiatuba (Campo de Provas), todas em SP, além de um moderno Centro Tecnológico de Engenharia e Design, em São Caetano do Sul, com capacidade para desenvolvimento completo de novos veículos.
A subsidiária brasileira é um dos cinco centros mundiais na criação e desenvolvimento de veículos, nos campos da engenharia, design e manufatura.
Você com certeza já teve/tem o problema de achar um determinado logo vetorizado para que você possa aplica-lo onde quer que seja. Com o seeklogo seus problemas acabaram, o site trás arquivos em diversos formatos como cdr, eps, pdf, e ai.
A NET, conhecida pelos seus multisserviços via cabo como televisão, telefonia e banda larga, reformulou seu logo. A parte engraçada é que ninguém foi informado desta mudança, apenas passaram a usar, sem dar mais detalhes do que a nova identidade visual poderia representar. Eaí o que achou?
Se você acha que História da Arte e Design Gráfico – ou qualquer outro desdobramento do design – estão afastados (como teoria acadêmica e prática de mercado) está enganado. Foi através da teoria que foi criado um dos signos mais famosos – e valiosos de todo o mundo.
A imagem da estátua que está no início deste post é a famosa estátua grega Vitória da Samotrácia, uma estátua que representava a deusa grega da vitória. Esta estátua (que está na foto) provavelmente era utilizada na proa dos navios para espantar maus espíritos e trazer sorte aos navegadores.
Se você é de uma agência e seu cliente deseja lançar um produto ligado – ou totalmente voltado – ao esporte, nada melhor para simbolizar esse sentimento do que o sentimento da vitória. Afinal, por mais que os atletas digam que o que importa é participar, na verdade o que conta mesmo é vencer, não é mesmo? Então nada melhor para representar artigos para esporte do que algo que simbolize a vitória.
Numa dessas aulas de História da Arte, chamei a atenção dos alunos perguntando se algum deles estava usando tênis da marca Nike, prontamente (óbvio) vários levantaram a mão. Quando expliquei a história da marca, vários se espantaram, já que nunca relacionariam algo tão distante – arte grega – com algo tão presente na vida deles, uma marca de tênis.
A deusa grega da vitória, era representada como uma mulher de vestido esvoaçante e asas nas costas. Às vezes, era representada segurando uma coroa de louros (prêmio do atleta vencedor) símbolo da vitória na Grécia antiga.
Para resumir a história, o swoosh (símbolo da Nike) é uma estilização de uma das asas da deusa grega da vitória. Advinhem seu nome? Niké (pronuncia-se niqué). Do seu nome, bastou tirar o acento pronto. Estava criada uma marca que representava a vitória e ainda, tinha seu nome como o próprio nome da vitória.
Agora a melhor parte: sabe quanto a pessoa que criou a marca recebeu por tê-la criado? Não sei se vão caber tantos zeros na sua tela… prepare-se..
O valor foi US$ 35,00 ! ! ! E quem fez foi a estudante de design Carolyn Davidson.
Bem… pelo menos ela pode “tirar onda” dizendo que foi a criadora da marca. Pena que tirar onda não paga as contas…
Depois do Kuat, Pepsi, Sprite, Heineken, Gatorade e outras que eu não lembro de cabeça. A Bacardi anunciou o lançamento mundial das suas novas embalagens aliadas a novos sabores de Rum. O Novo logotipo do rótulo passa o conceito de estilo e sofisticação que a bebiba representa.
Acima a antiga embalagem pra analise, ficou melhor? E aí quem você acha que irá mudar de embalagem e logo agora?
Um grande heroi passa por muitas fases. É morte, ressureição, casamento, morte devolta e tudo que tivr direito para atrair os leitores. Batman é um dos grandes heróis que já ficou aleijado e voltou a andar, entre outras muitas aventuras. E de todas essas aventuras você acha que apenas ele sofreu mudanças? Não. O seu logo também.
De 1939, ano de sua criação, até hoje, foram inúmeras mudanças no morcego que ele carrega no peito. Tanto que Todd Klein decidiu estudar isso em seu blog.
Até onde eu entendo, qualquer empresa produz um produto e este é destinado para determinados clientes, certo? Essa relação é algo que deve ser construída com a ajuda de diversos fatores e ações. Até aqui, tudo ok.
O que eu quero descrever aqui são alguns acontecimentos, onde a empresa não viu o valor (ou ignorou) da sua marca e decidiu mudar drasticamente o seu logotipo.
Aqui e Curitiba existia uma rede de farmácias chamada Drogamed (declarou falência no dia 1º de maio). Mais de 100 lojas na região sul. Muito forte em Curitiba. No começo o logotipo era formado pelo Símbolo de uma Coruja (vide).
Alguns anos depois, um grupo chileno chamado Ahumada, comprou a rede (com essa aquisição, o grupo Ahumada chegou perto de 1000 lojas em 4 países). E começou um plano de expansão e de adequação da nova marca.
Aí começaram os problemas. A coruja da marca Drogamed (apelidada de Corujito), tinha fans. Eu trabalhava no marketing da Drogamed nessa época, e várias pessoas ligavam reclamando, perguntando “porque é que matamos a coruja”. Tinha gente que não gostava, mas era uma minoria. O pessoal estava já familiarizado e não gostou de ter que se adaptar a isso.
O processo continuou com a gente adaptando a nova marca nas lojas já existentes e abrindo novas lojas no interior do Paraná e em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Novo problema. A marca (que era uma marca famosa EM CURITIBA de rede de farmácias), não possuía no seu formato, a palavra farmácia.
A Diretoria da época, não tinha medo de não ser reconhecida fora de Curitiba. Resultado: nas outras cidades o pessoal achava que era um supermercado novo. A palavra farmácia teve que ser incorporada, gerando mais re-trabalho e dinheiro perdido.