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A história das coisas


O vídeo “The Story of Stuff” foi realizado por Annie Leonard, e chega a ser uma “verdade mais inconveniente ainda”. O nosso amigão Al Gore dourou a pílula perto das coisas pesadas q essa guria diz, e isso sem mostrar crianças passando fome ou pingüinzinhos morrendo cheios de óleo, mas esfregando na sua cara a maneira como funciona a LINHA produtiva da nossa sociedade e os motivos principais do pq nós todos, mas principalmente os estadunidences, nem nos damos conta de como a situação tá preta, nem de como viemos parar aqui, nem de que maneira iremos sair dessa.

Agora o mais legal. É bem engraçado, e de um humor mais interessante que o enlatado do Gore, e todo com ilustrações e infográficos bacanas que expressam muito bem as idéias que ela coloca. Agora não vamos apenas bacar o papagaio de links, chegue mais que temos algumas idéias aqui sobre o esquema…

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Jogo das marcas: marca 20 – resultado final

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diegoCS disse em 5 de Dezembro de 2007, às 10:54 am e

essa marca é a perdigão???

Conheça um pouco da história que esta marca representa
O JOGO TEM NOVO LÍDER!

Regras do jogo completas

1. diegoCS
40 pontos – Bom Bril (20×2)
40 pontos – TR (20×2)
40 pontos – Perdigão (20×2)

Total 120 pontos

2.Henrique Nardi
38 pontos – Wii (19×2)
17 pontos – YouTube
17 pontos – Absolut Vodka
16 pontos – Aerosmith
18 pontos – FAZ

Total 106 pontos

3.Rod Louzada
17 pontos – Bovespa
40 pontos – Blogger (20×2)

Total 57 pontos

4.Mario Cardoso
18 pontos – Tilibra
18 pontos – Caloi
18 pontos – Halo

Total 54 pontos

5. Alguém (Daniel Mariz)
40 pontos – Garoto (20×2)

Total 40 pontos

6.Vitor Angelo
38 pontos – American Airlines (19×2)

Total 38 pontos

7. Yuri
18 pontos – UFOP

Total 18 pontos

8. Duda
17 pontos – INMETRO

Total 17 pontos

9. Mariana Dias
16 pontos – Compaq

Total 16 pontos

10.Harrison
15 pontos – NYSE

Total 15 pontos

45 anos da cria

Nesta quarta-feira, 5 de dezembro, completam-se 45 anos da assinatura do decreto de criação da Esdi. A inauguração da Escola, em suas atuais instalações, só se daria em julho de 1963. Transcrição da ata de inauguração no site da Esdi.

Discurso proferido pelo então governador do Estado da Guanabara, Carlos Lacerda, quando assinou, em 5 de dezembro de 1962, no Palácio Guanabara, o decreto de criação da Esdi.

Meus senhores, a rigor seria desnecessário pretendermos […] o que quer que seja à exposição, como sempre ilustre e oportuna, que acaba de fazer o eminente Secretário de Educação do Estado [1]. Cumpre porém assinalar que, com esse ato e com poucos mais, fizemos celebrar com modéstia a abertura do terceiro ano desta administração.

Faço […], e por isso ouso aqui falar encerrando essa breve cerimônia, tendo em vista uma concepção que ouso exprimir porque creio traduz o sentimento profundo, ainda que nem sempre explicitado, da maior parte da nossa população.

A principal crise brasileira, aquela que sobretudo dificulta a solução das outras, é a falta de quadros no país. A produção de homens capazes, o volume, se assim posso dizer, de homens em condições de influir na solução dos problemas, bastava a este país quando ele era grande apenas na extensão territorial, mas não o era nem mesmo no vulto de sua população, e muito menos no número de pessoas em condições de consumir o que as suas elites podiam gerar, em arte, em riqueza, em técnica para problemas então relativamente simples.

Foi o tempo em que o Brasil tinha poucos engenheiros, mas a rigor não carecia de tê-los muitos, tinha poucos músicos, poucos poetas, poucos marceneiros, poucos ferreiros, poucos jurisconsultos, poucos bastavam enfim para o que então eram as necessidades de consumo do povo brasileiro. Hoje, felizmente, aumentou não somente a população, mas aumentou a sua exigência de civilização. No entanto, a crise da universidade, a crise de responsabilidade, a crise de uma autoridade verdadeiramente livre, consciente e capaz, fez com que empobrecesse enormemente a vida brasileira, e temos diante de nós o grave problema de formar uma democracia sem formar as elites populares, capazes de realmente dar-lhes significação, conteúdo e progresso autêntico.

No plano do nosso Estado, eu citaria, como exemplo deste esforço de superação da carência de quadros, a criação do Hospital de Clínicas para a Universidade nascente do Estado, a fim de que os médicos possam sair da faculdade em condições de ser médicos, e não apenas com o seu diploma embaixo do braço, a fim de que os médicos não proletarizem a medicina, transformando-a numa mera atividade profissional nos azares e acasos dos ambulatórios. O Instituto de Engenharia Sanitária, que vem dar um sentido a toda política de saneamento, a todo um esforço até aqui empírico, ainda que tecnicamente ajustado, de saneamento ou melhoria das condições sanitárias da vida em nosso Estado.

A função de pesquisa, a função de estabelecimento de normas, a luta contra a poluição das águas da Baía de Guanabara e outras tarefas que se abrem ao Instituto de Engenharia Sanitária, criada nos quadros deste Estado, é um outro […] desse esforço da criação de quadros para a formação daquelas elites sem as quais a democracia não pode conduzir-se e cai necessariamente na desagregação e na desordem dos espíritos.

Eis que agora, depois de dois anos de lutas e de espera, graças à tenacidade e à lucidez de homens do valor do meu eminente amigo e companheiro de governo, professor Flexa Ribeiro, de homens dos quadros do Estado e me permito citar apenas um e para resumir nele os demais, o professor Lamartine Oberg [2], e de homens da comunidade carioca, como aqueles que aqui hoje se encontram presentes, podemos lançar as bases da Escola Superior de Desenho Industrial, que visa, além de formar quadros para a utilização devida dos materiais e para a educação do gosto e do uso funcional de uma civilização industrial nascente, visa a uma alta tarefa, esta, sim, profundamente nacionalista.

A de imprimir ao povo brasileiro, através dos produtos industriais que ele consome, uma forma que lhe seja própria, uma forma ao mesmo tempo funcional e de sentido estético profundo, pois a obra de arte, sabe-o bem o homem moderno, não se mede apenas pelos quadros que ele prega na parede ou pelas esculturas que ele coloca nas praças, mas por tudo que ele usa, desde a navalha de barba até a gravata que ele põe em torno do pescoço. Desde as formas das máquinas de escrever, como deu exemplo ao mundo, a função, a compreensão pioneira desse industrial que por assim dizer revolucionou a estética do desenho industrial, que é o grupo Olivetti, na Itália, ou o grupo Fiat, na indústria automobilística.

Até esta compreensão de que podemos, como há pouco acentuava o Secretário de Educação, importar toda a vida know-how e técnica sem trazer a tudo isso uma contribuição que ouso esperar seja inovadora e surpreendente, como surpreendente e inovadora é sempre a contribuição da imaginação brasileira, se lhe põem ao alcance uma forma de se educar e de se exprimir.

Ousamos certa vez, quando sonhávamos com esta Escola, figurá-la no plano da civilização industrial que nasce no Brasil de importância comparável ao que foi a missão francesa para aqui trazida por D. João VI, na educação para a arte, na formação de uma arte brasileira.

Aqueles homens, como Grandjean de Montigny, como Debret, como tantos outros dos mais ilustres aos mais humildes serralheiros ou ferreiros que com eles vieram para o Brasil, formaram aqui o gosto e a técnica de que nasceram e que consumiram durante todo o Império e larga parte da República os nossos artistas e os nossos artífices, desde então.

Pode-se mesmo dizer que a grande influência francesa no Brasil, a cultura francesa que modelou em tão larga medida a formação de uma cultura brasileira, deve-se por um lado ao comércio de moda e de livros. mas por outro lado, e sobretudo, à vinda da missão francesa no começo do século passado.

Hoje, esta Escola, com os homens que para aqui irá trazer e com os homens que aqui irá formar, significa, no liminar da imagem industrial do Brasil, uma forma de dar melhores condições para que a admirável, espontânea e extraordinariamente fecundante capacidade da inteligência e da imaginação do trabalhador e do técnico brasileiro possa apropriar-se dessa técnica, para lançar em uma expressão que em português não traduz perfeitamente tudo que ela significa, o desenho industrial, isto é, a forma e a utilização devida dos materiais.

O sentido funcional dessa fabricação de materiais, e o sentido estético do uso desse material como elemento de civilização e de cultura de uma comunidade, tudo isto esta Escola visa a ser, tudo isto começa a ser no momento em que a Guanabara, em ação pioneira, funda a primeira Escola Superior de Desenho Industrial da América Latina.

Eis por que entendi que não poderia haver momento mais alto, nem mais expressivo, para marcar o início do terceiro ano de uma administração democrática e, neste sentido, revolucionária, na Guanabara, quanto o de lançar hoje o marco da formação de uma Escola que virá dar sentido e projeção duradoura ao esforço do trabalhador brasileiro, para aqui lançar as bases de uma civilização industrial e democrática. Muito obrigado a todos.

1. Carlos Flexa Ribeiro (1914-1991), então Secretário de Educação e Cultura da Guanabara e principal articulador, no governo do Estado, da criação da Esdi.

2. Lamartine Oberg (1918-2003), professor da fase inicial da Esdi, já pertencia ao quadro funcional do Estado.

Jogo das marcas: marca 18 – resultado final

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mariana dias disse em 30 de Novembro de 2007, Ã s 7:02 am e

compaq?

:)

Conheça um pouco da história que esta marca representa

Regras do jogo completas

Ranking:

1.Henrique Nardi

38 pontos – Wii (19×2)

17 pontos – YouTube

17 pontos – Absolut Vodka

16 pontos – Aerosmith

18 pontos – FAZ

Total 106 pontos

2.Rod Louzada

17 pontos – Bovespa

40 pontos – Blogger (20×2)

Total 57 pontos

3.Mario Cardoso

18 pontos – Tilibra

18 pontos – Caloi

18 pontos – Halo

Total 54 pontos

4. Alguém (Daniel Mariz)

40 pontos – Garoto (20×2)

Total 40 pontos

4. diegoCS

40 pontos – Bom Bril (20×2)

Total 40 pontos

5.Vitor Angelo

38 pontos – American Airlines (19×2)

Total 38 pontos

6. Yuri

18 pontos – UFOP

Total 18 pontos

7. Duda

17 pontos – INMETRO

Total 17 pontos

8. Mariana Dias

16 pontos – Compaq

Total 16 pontos

9.Harrison

15 pontos – NYSE

Total 15 pontos

Jogo das marcas: marca 17 – resultado final

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diegoCS disse em 22 de Novembro de 2007, às 7:53 am e
ow?
essa a marca é a Bombril. acertei!?

Conheça um pouco da história que esta marca representa

Ranking:

1.Henrique Nardi

38 pontos – Wii (19×2)

17 pontos – YouTube

17 pontos – Absolut Vodka

16 pontos – Aerosmith

18 pontos – FAZ

Total 106 pontos

2.Rod Louzada

17 pontos – Bovespa

40 pontos – Blogger (20×2)

Total 57 pontos

3.Mario Cardoso

18 pontos – Tilibra

18 pontos – Caloi

18 pontos – Halo

Total 54 pontos

4. Alguém (Daniel Mariz)

40 pontos – Garoto (20×2)

Total 40 pontos

4. diegoCS

40 pontos – Bom Bril (20×2)

Total 40 pontos

5.Vitor Angelo

38 pontos – American Airlines (19×2)

Total 38 pontos

6. Yuri

18 pontos – UFOP

Total 18 pontos

7. Duda

17 pontos – INMETRO

Total 17 pontos

8.Harrison

15 pontos – NYSE

Total 15 pontos

Caderno Refer

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Buscando ser claro quanto a ser um caderno de referência e não de tendência, propõe treinar a percepção para a identificação de sutilezas, para traduzir em produtos manifestações e sentimentos do coletivo humano.

Surgem conceitos como o “less is bore“, contrapondo com o “Less is more“, profetizador por Ludwig Mies van der Rohe , exacerbam o Momento Luxo. Na minha humilde opinião um conceito “rebelde” nesses tempos de sustentabilidade e anti-desperdício. Mas a narcisista “estética Pimp” esta aí para provar, promovendo a torto e a direito o exagero e a ostentação. Mas o luxo não é um vilão”, só não gosto do uso do termo. Leia o caderno para entender.

A Simbiose, permite o convívio das diferenças. Harmoniza antagonismos como o moderno e o tradicional, local + global, tranquilidade + agitação. Ponto para sustentabilidade e questões ambientais

Buscas e Origens, trás histórias e lembranças da infância através de estímulos sensoriais, sejam tatéis ou olfativos, acolhem com forte sentimento de segurança por serem carregadas de significância. É a vez dos artesanatos e elementos regionais.

Tempo e Espaço mostra referências para quem tem um ritmo de vida em constante velocidade, simultaneidade, informação e universalidade. Vivemos na era da instantaneidade/descartabilidade. Aqui o perene é um conceito em extinção. Portanto saboreie seu tempo e aproveite-o de fato.

Exposi

Serão abertas no dia 30 de novembro, no MNBA (Museo Nacional de Bellas Artes) de Buenos Aires, Argentina, as exposições “Modelos de Ulm, el diseño de la nueva Alemania 1953?1968” e “Tomás Maldonado: un itinerario”. A primeira delas já passou pelo Brasil, tendo sido vista, com o nome “Modelos de Ulm ? Modelos pós-Ulm, Escola Superior de Design 1953?1968”, em Curitiba, entre março e abril deste ano, e Porto Alegre, em junho e julho.

A mostra, que teve curadoria de Marcela Quijano e Dagmar Rinker, do HfG-Archiv, foi concebida em comemoração dos 50 anos de criação da HfG-Ulm (Hochschule für Gestaltung Ulm), a influente escola alemã que foi exemplo para a criação da Esdi em 1963 e onde estudaram dois dos seus fundadores, Alexandre Wollner e Karl Heinz Bergmiller.

Já a exposição do argentino Tomás Maldonado faz um retrospecto da pintura concreta que o filósofo e teórico do design realizou nas décadas de 1940 e 1950, quando ainda vivia em seu país natal, além de trabalhos produzidos a partir de 2000 ? ano em que retomou a pintura ? e ainda inéditos. Em 1954, Maldonado, hoje radicado em Milão, Itália, passou a fazer parte do corpo docente da HfG-Ulm, onde assumiria papel fundamental, tornando-se um dos principais formuladores do modelo de design que iria caracterizar a instituição. Tomás Maldonado tem ligações históricas com a Esdi, onde esteve pela última vez em 2003, quando foi palestrante no seminário que comemorou os 40 anos da Escola.

Simultaneamente às exposições, haverá uma série de palestras e um ciclo de filmes, ainda a serem agendados. Ambas as mostras poderão ser visitadas até o dia 10 de fevereiro, de terça a sexta-feira, das 12:30h às 19:30h, e aos sábados e domingos, das 9:30h às 19:30h, no pavilhão de exposições temporárias do MNBA bonairense, que fica na Av. del Libertador, 1473 (Recoleta), Buenos Aires, Argentina.

A entrada é gratuita. Mais informações no site: www.mnba.org.ar.

O paradoxo das RT’s.

RT’s, para quem não conhece, são as controversas Reservas Técnicas que empresas e fornecedores premiam os profissionais em “agradecimento” à fidelidade. Falando bem popularmente, são comissões destinadas aos profissionais por preferirem uma determinada loja ou fornecedor. Elas surgiram há muito tempo quando empresas de grande porte começaram a garantir suas vendas junto aos profissionais presenteando-os com comissões após o fechamento das vendas.

Até aqui podemos dizer que “tudo bem” uma vez que, em um primeiro momento, parece não haver problema algum sobre este assunto. No entanto, creio que seja preciso analisar mais profundamente os aspectos éticos e profissionais que envolvem a questão do pagamento das RT’s e avaliar qual o caminho percorrido pelas empresas e pelos profissionais com relação a isso.

Recentemente fui ao cinema assistir o filme “Tropa de Elite”, venerado por alguns e odiado tantos outros. Quanto a mim, posso dizer que cada detalhe me surpreendeu. A cada diálogo ao longo do filme colocava o dedo nas feridas comuns que todos nós carregamos e na maioria das vezes, consciente ou inconscientemente não damos a devida atenção. Mas o que mais me surpreendeu com relação ao filme foram os comentários comuns que eu ouvi, tanto na saída do cinema quanto nas ruas e fóruns, foram de pessoas que pretendiam passar no camelô comprar um exemplar pirata para ter em casa.

Fico me perguntando: será que essas pessoas são capazes de sair da superficialidade sanguinolenta e truculenta do filme e enxergar o que tem mas abaixo da superfície? Creio que não! Dentre as várias e mais significativas cenas a que mais me chamou a atenção foi curta e pouco explorada, com diálogos que ficaram perdidos e soltos, pois ou nao foram devidamente trabalhadas ou foram censuradas. Refiro-me à cena da passeata. Nela o filme retrata a contradição hipócrita daqueles que gritam pela paz quando no seu cotidiano alimentam o narcotráfico e a violência que condenam.

Pois bem, pode parecer estranho ao leitor, mas essa contradição denunciada me fez refletir sobre as RT’s, com relação as quais devemos também ter esta capacidade de mergulhar e sair da superficialidade do dinheiro fácil e garantido que esta nos garante. De fato, há profissionais trabalhando sistematicamente com estas, porém cabe considerar que os meios com os quais estes o fazem são distintos. Penso que a possibilidade de trabalhar com as RT’s ocorrem de tres maneiras:

1 – o profissional deixa o cliente ciente da existência das RT’s e, para que se possa baixar o valor do projeto faz um acerto entre as partes de que o cliente fará as compras sempre com a presença do profissional para garantir a este o recebimento dessas comissões como forma de compensação pelo valor menor cobrado no projeto.

2 – O profissional fecha o contrato com o valor normal do projeto e junto ao fornecedor exige que o valor de sua RT seja repassado ao cliente na forma de um desconto extra, além do já oferecido pelo fornecedor. Neste caso o cliente está também ciente da existencia das RT’s e esta negociação com o fornecedor é feita na presença das tres partes: cliente, profissional e fornecedor. Claro que esta não é muito aceita pelos fornecedores.

3 – O profissional não expõe ao cliente sobre a existencia das RT’s. Cobra o valor normal do cliente e recebe paralelamente as RT’s dos fornecedores. Creio que, em relaçao aos demais, este é o pior tipo e mais anti-ético procedimento uma vez que, por meio dele, o profissional faz o cliente pagar duas vezes pelo trabalho: de um lado, pela via contratual, portanto lícita, o cliente paga o valor do projeto e, de outro lado, o cliente sem o saber paga as RT’s ao profissional embutidas no valor de equipamentos e serviços adquiridos. E não me venham alguns querer afirmar que a grana onvestida pelos fornecedores para o pagamento das RT’s provém da verba destinada ao marketing.

Com efeito, o que mais se vê são profissionais usando a terceira alternativa. Mas ainda se pode cogitar uma quarta alternativa que vem se tornando comum no mercado e que é, sem sombra de dúvida, a principal responsavel pela prostituição de nossa profissão: numa visão insana e individualista de competitividade, muitos profissionais estão dando os projetos de graça para os cliente em troca da negociata das RT’s. Isso destrói qualquer pretensão que se espera de profissionais honestos com relação à seriedade comercial e à credibilidade de sua atividade profissional.

Gostaria de mergulhar mais fundo na problemática que envolve as RT’s. Tudo bem! Ela é só um dinheirinho extra que entra no final do mês nos bolsos de alguns. Ótimo! Afinal hoje em dia tudo está muito caro, muito dificil de manter, contas e mais contas a pagar. Porém, aí vem outra questão que tem a ver com o título deste artigo: O paradoxo das RT’s. Quero aqui brincar seriamente com este paradoxo da realidade das RT’s com o filme Tropa de Elite?

O leitor pode estar se perguntando sobre a estranheza desta colocação com relação a este tema. Afinal de contas a Tropa de Elite é um organismo sério. Por isso mesmo, quero que todos entendam a partir dete ponto quando me referir à Tropa de Elite Profissional, com um “às avessas” na sequência.

O problema das RT’s começa na disparidade de sua oferta para cada categoria profissional. Normalmente, o percentual oferecido pela RT para os arquitetos é maior daquele oferecido aos designers ou decoradores. Algumas lojas aqui em Londrina oferecem 15% para arquitetos e 3% para designers e decoradores. Formata-se então, a Tropa 1.

Outro problema sério gerado por ela é a tal fidelização. Através dela formata-se um cartel entre loja/profissional desconsiderando o cliente. O profissional rasga seu vocabulário e argumentos para impor ao cliente que os móveis ou materiais dessa empresa são melhores que os das outras, o que nem sempre é verdade. A verdade é que a RT paga por A é maiorr que a paga por B, C ou D. Isso sem contar as empresas que dão aos principais parceiros profissionais RT’s de clientes que apareceram do nada na loja, sem acompanhamento profissional, e acabam pagando a RT dessa venda, para aquele “queridinho”. Temos então a Tropa 2.

O destaque desses dois exemplos se orientam apenas para breves colocações acerca da seriedade pela qual as RT’s afetam o mercado tanto do lado ético-profissional, quanto do lado do cliente que acaba sendo sempre o maior lesado.

Entretanto, não posso deixar de explanar aqui o fato mais sério das RT’s. Em sua grande maioria, este é um dinheiro não computado e declarado tanto pelas empresas quanto pelos profissionais. Torna-se então, uma espécie de lavagem de dinheiro. Com a conivência tanto das empresas, quanto dos profissionais. Raras são as empresas que fazem o profissional assinar um recibo deste recebimento.

Este dinheiro não entra nos custos embutidos declarados pelas empresas para a finalização do custo final e, poucos são os profissionais que depositam este dinheiro em suas contas bancárias e declaram tais rendimentos à Receita Federal. Em grande parte, os profissionais trocam o valor das RT’s por mercadorias do fornecedor. Algo de errado? Sim, tudo errado neste ponto.

Neste caso, de forma análoga, ambos estão agindo exatamente como os traficantes e usuários de drogas do filme Tropa de Elite. No final das contas, quem “morre” por uma bala perdida é o cliente. O traficante/fornecedor e o usuário/profissional nem de longe estão preocupados com os civis.

Não posso deixar aqui de alfinetar nossa digníssima ABD. Recebi no dia 13/11/2007 mais um e-mail da série “Vem com a gente”, mesmo não sendo associado. Interessante ressaltar que, na parte que trata dos benefícios em ser associado, o primeiro em destaque é justamente esse: “Carteira de associado reconhecida pelos fornecedores no pagamento das RT’s”.

Como se não bastasse isso, a grande formatação de uma Tropa de Elite às avessas promovida pela ABD estimula e reforça a prática desenvolvida por empresas como a Tok&Stok, Etna e outras que oferecem RT somente para quem é associado à ABD. Como se não bastasse isso, alguns núcleos municipais de decoração só aceitam entre seus membros portadores da tal carteirinha. Quer maior formação de quadrilha que essa? De modo algum, pretendo afirmar que essas lojas por sua seriedade no mercado possam ser responsabilizadas diretamente pois duvido que saibam realmente das ações tácitas ou manifestas da ABD contra os designers que supostamente pretendem representar.

Bom meus leitores, expus aqui o básico para mostrar a vocês que existe sempre muito mais coisas quando saímos da superfície. Reflitam bastante sobre isso e suas práticas profissionais e decidam que tipo de profissional você quer ser: em profissional ético e sério ou um profissional bandido?

Dia Nacional do Design – por M

Aloisio Magalhaes

DECRETO DE 19 DE OUTUBRO DE 1998.
Institui o “Dia Nacional do Design”, e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso II, da Constituição, DECRETA:
Art 1º Fica instituído o “Dia Nacional do Design? que será comemorado no dia cinco de novembro de cada ano.
Art 2º Caberá ao Comitê Executivo do Programa Brasileiro do Design – PBD a coordenação das atividades relacionadas à comemoração do “Dia Nacional do Design”.
Art 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 19 de outubro de 1998; 177º da Independência e 110º da República.

Hoje, 5 de novembro é o dia Nacional do ?DESIGN?. Desde o ano de 1998 que comemoramos essa data. Quase 10 anos se passaram…e o que conseguimos desde então? É importante que nós designers, não nos limitemos a enviar votos de felicitações. É imprescindível que utilizemos esse dia para uma reflexão.

O 5 novembro foi escolhido para ser o ?Dia Nacional do Design? por ser a data de nascimento de Aloísio Magalhães, que completaria hoje 80 anos, um pernambucano, que foi considerado um dos pioneiros na introdução do Design moderno no Brasil.

Um dos profissionais mais importantes de sua época, Aloísio desenvolveu projetos conhecidos nacional e internacionalmente, como a identidade visual da Petrobrás (alterada há alguns anos), o desenho das notas do cruzeiro novo e o simbolo do IV centenário do Rio de Janeiro. Mesmo não sendo formado, participou da criação da primeira escola de nível superior de Design no Brasil: a Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI).

Aloísio Magalhães alcançou muitas conquistas em prol do Design. E desde então, o que nós conseguimos?

Muitas escolas de Design surgiram, muitos profissionais são jogados no mercado todos os anos. Mesmo assim, a nossa área continua sendo desconhecida da maioria das pessoas. Muitos equívocos continuam sendo cometidos, ser ?designer-de-alguma-coisa? virou moda. Até mesmo na hora de criar uma data para comemorar o nosso dia, há uma evidente confusão. Comemora-se o dia da profissão e não o dia do profissional, como é comum nas outras áreas. Seria essa mais uma excentricidade da nossa profissão?

E a regulamentação, conquista básica de qualquer categoria profissional, continua sendo-nos negada. Porque isso acontece? Seria culpa dos designers que não se mobilizam? Culpa da falta de representatividade? Seria culpa do lobby contrário, que lucra com a bagunça generalizada e por isso luta para deixar as coisas exatamente do jeito que estão?

É sabido que a grande maioria dos designers deseja atuar num mercado regulamentado. Precisamos portanto, usar a data de hoje para uma reflexão. Porque não conseguimos avançar?

Espero que os próximos ?5 de novembro? sejam muito mais do que meras datas festivas. Espero que tenhamos muito mais conquistas a comemorar.

Mônica Fuchshuber
é designer gráfica e ilustradora

Jogo das marcas: marca 09 – resultado final

Vitor Angelo disse…

Não seria a marca da American Airlines?

12/09/2007 23:07:00

Conheça um pouco da história que esta marca representa

ranking:

1.Henrique Nardi
38 pontos – Wii (19×2)
17 pontos – YouTube
17 pontos – Absolut Vodka
16 pontos – Aerosmith
Total 88 pontos

2.Rod Louzada
17 pontos – Bovespa
40 pontos – Blogger (20×2)
Total 57 pontos

3.Vitor Angelo
38 pontos – American Airlines (19×2)
Total 38 pontos

4.Mario Cardoso
18 pontos – Tilibra
18 pontos – Caloi
Total 36 pontos

Jogo das marcas: marca 10 – resultado final

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Alguém disse…

acho q é dos chocolates Garoto…
será q acertei?
é a 1ª vez q tento!

Alguém == Daniel Mariz

14/09/2007 13:49:00

Conheça um pouco da história que esta marca representa

ranking:

1.Henrique Nardi

38 pontos – Wii (19×2)
17 pontos – YouTube
17 pontos – Absolut Vodka
16 pontos – Aerosmith
Total 88 pontos

2.Rod Louzada

17 pontos – Bovespa
40 pontos – Blogger (20×2)
Total 57 pontos

4. Alguém (Daniel Mariz)
40 pontos – Garoto (20×2)
Total 40 pontos

3.Vitor Angelo
38 pontos – American Airlines (19×2)
Total 38 pontos

5.Mario Cardoso

18 pontos – Tilibra
18 pontos – Caloi
Total 36 pontos