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Ronaldo se muda para a Inglaterra para estudar Publicidade

O Jornal inglês Metro noticiou ontem a mudança de casa do gordinho mais querido Mundo. Dessa vez – sem as chuteiras, ele será visto ao lado do Sir Martin Sorrell, nada menos que o diretor da maior companhia de publicidade do mundo, a WPP GROUP. Conheça um pouco mais do Ronaldo fora dos gramados.

Ronaldo mesmo sem estudo mostra ao mundo porque é o fenômeno que todos dizem. Ele em conjunto com a Nike foi quem revolucionou a forma com que são feita as chuteiras pro futebol, deixando-as mais leves, novos materiais e com cores nunca vista antes. Além disso foi o primeiro a ter um contrato vitalício estimado em US$ 100 milhões.

O craque perdeu seu corpo, mas não sua inteligência.

Um dos maiores craques dentro de campo, também foi um dos que mais lucrou dentro e fora dele. Exemplos

Evidentemente tal caminho do maior craque em copas do mundo é um desejo de tornar a sua empresa de comunicação focado em marketing esportivo – 9ine a maior no segmento, que em poucos meses de vida ganhou a conta de  jovens craques Neymar (Santos) e Lucas (São Paulo), e os renomados Anderson Silva (UFC) e Falcão (agora aposentado do futsal).

 

Não é so Ronaldo que tem outra atividade…

O Goleiro do Chelsea, Petr Cech tem uma licenciatura em Direito, enquanto seu companheiro de equipe, Juan Mata estuda para graduação em marketing e ciência do esporte, e o nosso também eterno DOUTOR, Sócrates tarde era ainda um médico e também filósofo.

 ronaldoE você? Acha que ele é menos publicitário porque não se formou? deixe sua opnião!

40 maneiras de se manter criativo

Vi uma lista circulando pelo facebook com formas de ser criativo e eu resolvi fazer a minha própria. E se faltou alguma, mandaí!

  1. Faça listas
  2. Sempre carregue um bloco de notas
  3. Experimente escrever só por escrever
  4. Saia do Computador
  5. Saia de Casa
  6. Vá pra um lugar que você não costuma ir (praça, parque, cafeteria, bar, terraço do seu edificio…)
  7. Pare de se punir
  8. Tire folgas
  9. Cante no chuveiro
  10. Beba café/chá
  11. Saiba mais sobre sua cultura e a cultura do seu país
  12. Escute novas musicas (começa por aqui: last.fm)
  13. Esteja aberto a ideias
  14. Cerque-se de pessoas inteligentes e criativas
  15. Se alimente bem (meu pai diz que de barriga vazia ninguém consegue pensar)
  16. Busque feedback das suas ideias
  17. Colabore
  18. Não tenha medo de viajar
  19. Pratique, pratique, pratique
  20. Sinta a brisa (4:20 🙂
  21. Erre, quebre as regras
  22. Não desista… (Santos Dumont tentou 15 vezes e conseguiu voar, o Lula tentou anos e anos e foi presidente, e o Corinthians. que tanto tentou e saiu INVICTO ;).
  23. Assista Documentários
  24. Assista filmes Nacionais e Estrangeiros (uma sugestão é buscar filmes no imdb.com)
  25. Assuma o risto de errar
  26. Faça o que mais te faz feliz
  27. Não force as coisas
  28. Leia uma página do dicionário
  29. Traduza uma música de algum idioma que você não compreende
  30. Faça um esboço
  31. Olhe o céu
  32. Não tenha medo da chuva, molhe-se
  33. Escreva algum sonho seu em algum caderno e guarde-o
  34. Limpe seu local de trabalho
  35. Escreva sua ideia agora
  36. Divirta-se sempre
  37. Gaste horas buscando algum assunto que você julga interessante (procure tente bsucar mais sobre ela exemplo (tema: tipografia/imagem/photos/concept/design/art)
  38. Tire fotos estranhas
  39. Busque tutoriais sobre o programa que você usa (você acha que sabe tudo, mas sempre há algo para aprender)
  40. Continue lendo esse blog e deixe seu comentário de mais formas de manter-se criativo para adicionarmos nessa linda lista.

Efeitos: Morphing (Transformação)

Últimamente tenho aprendido a técnica de muitos efeitos, e por essa questão decidi abrir um tema só para isso, para resumir para vocês o que um efeito faz e mostrar algumas aplicações e até mesmo forma de uso. E como essa semana busquei muito sobre esse efeito, vou começar falando do “Morphing”.

Morphing é um efeito especial aplicado a videos e fotos e que transforma imagens gradualmente até chegar a imagem final. Um dos primeiros registros de uso na animação Hunger 1974 (que postamos aqui) e no cinema passou a ser usado após o filme The Golden Child 1986 à partir daí muitos outros utilizaram esse efeito, porém o morphing mais detalhado como conhecemos e vemos hoje só passou a ser usado em 1988 posterior ao filme Willow, com uma qualidade e um trabalho melhor aplicado e bizarro.

Lembra do quadro de transformação do Domingo Legal de 1998?.

Ou no clipe Black or White do Michael Jackson (1991)

E no mesmo ano o Exterminador do Futuro 2, para ter o Hasta la vista baby eternizado, gastou cerca de 5.5 milhões de dollares só com os efeitos de morphing que demoraram 8 meses para ser criado… Tudo isso para apenas 3.5 minutos de cena (youtube).

O algoritmo para a criação do Morphing é complicadamente simples, ele encontra um ponto semelhante entre as imagens e vai distorcendo elas com um leve crossfade. Hoje ela é usada muito mais e o algoritmo evoluiu e é constantemente projetado para ser pefeita a olho nu.  Um ótimo é esse exemplo (abaixo)

Até mesmo vocês se quiserem podem criar um efeito Morphing com suas fotos através do Sqirlz Morph (windows, gratuito) ou Morph Age (mac, trial).

Entrevista com Wally Olins na D2B

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Wolff Olins é o que é hoje por conta de seus fundadores, Micheal Wolff e Wally Olins. Ambos hoje apenas emprestam seus nomes à consultoria (atualmente Olins é diretor da Saffron Brand), mas ainda são alguns dos nomes mais importantes da área de branding.

Aliás, Wally Olins é um dos principais mentores do conceito de branding. Ele e Wolff ampliaram o conceito de identidade visual além do logo, criando sistemas de identidade que compõem todo um sistema visual que apoia a comunicação da empresa, hoje um conceito muito comum entre os designers.

Em seu primeiro livro, “The Corporate Personality: na inquiry into the nature fo corporate identity” ele ampliou ainda mais essa ideia, constatando que a identidade visual é apenas uma parte da identidade da empresa como um todo, sua razão essencial de ser.

Sim. Wally Olins é uma figura-chave para os conceitos de branding que tanto queremos aprender e aplicar como diferenciais para as empresas brasileiras. Contudo, embora estejamos avançando imensamente, o Brasil ainda não está não chegou ao nível de países como a Inglaterra no que diz respeito a design estratégico.

Como muitos já sabem, em 11 de maio, teremos a oportunidade de ouvir e aprender com aqueles que estão dando continuidade ao trabalho de Wally e Michael na Wolff Olins. Marina Willer, diretora de criação, e Karl Heiselman, CEO, prometem desvendar muito da filosofia e  processos que norteiam os trabalhos da consultoria no abcDesign Conference.

Mas, até lá, você conhece a maneira de pensar de um dos seus fundadores nessa entrevista exclusiva feita para João de Souza Leite publicada na revista D2B, do GAD’. Para ler, basta baixar aqui: D2B Visualização_amarelas_BX2, vale cada palavra.

Aliás, a revista é gratuita e muito boa. Quer receber uma cópia? mande um email para [email protected]

Fonte:

http://abcdesign.com.br/por-area/branding/entrevista-com-wally-olins-na-d2b/

Muito barulho por nada

Fotografia: Steve Peixotto e Ross Brown

Está rolando uma polêmica na internet por causa de um site, veiculado na imprensa como inovador, no qual o cliente decide quanto quer pagar por uma marca gráfica. Designers (ou não) postam suas propostas e ele escolhe a que acha melhor, numa espécie de leilão ao contrário (o cliente define o preço e os profissionais disputam os projetos).

Pois as comunidades de design estão cheias de gente espumando de raiva, inconformados com o modelo de negócio. Alegam que design é coisa séria demais para ser vendido num feirão, sem nenhum critério, desvalorizando o conhecimento que o profissional deve ter para fazer um trabalho bem feito.

Bom, vamos analisar primeiro a inovação do serviço. Na verdade, o modelo sempre existiu. Não é de agora que o cliente decide quanto quer pagar e o que quer comprar. O que o site fez foi organizar essa forma de trabalho, colocando as partes em contato direto. E, que fique claro, todas as partes envolvidas são maiores de idade e estão lá por livre e espontânea vontade.

Muita gente alega que isso é prostituição da profissão. Ok, e daí? O que há de errado com a prostituição? Há prostitutas que fazem ponto na esquina, bem baratinhas, e há as de luxo, que falam línguas e acompanham executivos. De fato, o cliente escolhe o serviço que quer de acordo com o orçamento disponível. Ele paga por aquilo que tem valor para ele. E ponto.

Acompanhei discussões onde alguns profissionais estavam preocupados com banalização do processo de elaboração de marcas gráficas. Ora, se os clientes acham que qualquer um pode fazer uma marca, a culpa é deles? Na minha opinião, a culpa é dos designers mesmo. Se alguém compara duas opções muito diferentes em pé de igualdade, é porque quem fez o trabalho mais elaborado (e caro), não conseguiu deixar clara a diferença. E isso é responsabilidade do designer e de ninguém mais.

Será que as grandes empresas de design estão perdendo o sono por causa desse site? Acredito que não, justamente porque conseguem deixar claro para seus clientes que uma marca gráfica não é só um desenho; há muito trabalho por trás, há estratégia, há planejamento, há conceito. Não pode ser feito por qualquer um, dá mais retorno ao negócio, VALE MAIS. Mas tem muito designer aí que só entrega um desenho mesmo. Então, tem mais é que arrancar os cabelos de preocupação (se é que já não estava careca, pois o mercado está assim selvagem não é de hoje).

Alguém aí já comprou um sofá numa daquelas lojas de móveis populares? São feios, mal-acabados, ergonomicamente desastrosos, mas baratos. Já vi mais de uma pessoa ficar feliz da vida com a aquisição. Quem sou eu para dizer que o sofá não presta? Penso que funciona da mesma maneira para qualquer serviço – se quem comprou ficou satisfeito, não há mais nada a discutir. Não adianta eu convencer o sujeito que  um sofá projetado por Charles e Ray Eames é infinitamente superior. Para ele, aquele está bom que chega, muito melhor sintonizado com a sua realidade e seu gosto. Como alguém ousa dizer que o sujeito está errado?

Penso ser muita prepotência decidir o que é melhor para os outros; o que eles devem consumir, a quem devem contratar. Quantos designers por aí contratam técnicos eletricistas com carteirinha do CREA para instalar o chuveiro? Teoricamente eles são melhores, mais confiáveis. E olha que, nesse caso, estamos falando de sua segurança pessoal – você pode morrer eletrocutado se o sujeito fizer bobagem. Mas os designers estão errados se contratam o seu Zé da Esquina? Penso que não. O cliente decide o quanto quer pagar e SEMPRE tem consciência de que o que vai receber em troca é proporcional a isso. Fato.

Quer sair fora dessa bagunça? Mostre a diferença, faça-se desejado. Leve a palavra inovação realmente a sério. Lembre-se de que o que é mais raro, é mais caro. O que tem em todo lugar, só pode ser baratinho. Ofereça algo a mais, que seja percebido como importante e essencial pelo cliente. Aprimore sua comunicação. Ouça mais, apure os sentidos. Concentre-se em entregar valor. O pessoal do feirão está todo oferecendo mais do mesmo – você realmente quer competir com eles?

A Starbucks não se preocupa se na esquina da sua loja tem uma padaria vendendo cafezinho por um quinto do preço. E os designers sabem exatamente o porquê dessa tranquilidade. Ou deveriam saber. E se não sabem, como querem oferecer mais que desenhos para seus clientes?

Lígia Fascioni | www.ligiafascioni.com.br

A China é aqui! (que saudade dos logotipos de 199 reais…)

Houve um tempo em que a maioria dos designers reclamava da concorrência desleal. Enquanto alguns investiam quatro anos numa faculdade, faziam pós-graduação e buscavam atualização e informação num sem-número de palestras, seminários, livros e pesquisas, os pseudo-designers deitavam e rolavam, ´roubando’ clientes por praticarem preços absurdamente baixos. Proliferavam sites oferecendo logotipos por 199 reais ou menos… E, quando a coisa parecia ter chegado no nível mais baixo, eis que surge uma novidade! Um novo site (por enquanto só conheço um) está promovendo uma espécie de leilão virtual de logos. O sistema funciona assim: o cliente faz uma oferta (chama-se ‘prêmio’) de 195 reais. Em seguida o site publica o perfil desse cliente e o valor do tal prêmio. Aí os ‘logotipeiros’ interessados enviam suas propostas para concorrer àquela ‘fortuna’ toda (80% do valor, pois os 20% restantes vão para o site). São 50, 60, 100 layouts enviados para que o cliente escolha a mais bonitinha. Dessas dezenas ou centenas de marcas, apenas a eleita receberá o pagamento. Os demais, trabalharam de graça!
Acho que um modelo de negócio só é válido quando contempla de forma JUSTA todas as partes envolvidas. Além disso, penso que um designer (ou qualquer outro profissional) não deva trabalhar por uns trocados, mas, sim, por uma remuneração justa. É a tal da dignidade profissional. Vejo nesse tipo de prática duas questões distintas e diametralmente opostas. A primeira delas é o prejuízo que isso causa ao mercado. Muitos podem dizer que os clientes desse tipo de site não nos oferecem perigo por estarem em outra esfera. Talvez… Penso que, aos poucos, essa cultura do ‘baratinho’ vá se disseminando e coloque o design na condição de algo menor, abrindo ainda mais a distância entre os grandes e pequenos clientes. Essa ‘comoditização’ do design fará surgir concorrentes. Logo aparecerá um site oferecendo o mesmo produto por 150 reais. Em seguida outro, cobrando 120, até atingirem o piso, seja lá qual for ele, e passarem a brigar pelas migalhas.
A segunda questão é que a esse tipo de prática gera uma enorme sub-classe profissional. Em sua maioria, os criadores de logotipos desse espaço são profissionais de outras áreas que se aventuram a mexer em softwares gráficos a fim de defender uns trocados. É na base do ‘bico’ mesmo. Gente sem formação, sem conhecimento e sem ‘estrada’, que joga meia dúzia de ideias para tentar fisgar o prêmio. Via de regra, os trabalhos que vi no site são sofríveis. Marcas medíocres com graves problemas de construção e de uso limitado. Isso colabora para turvar a imagem verdadeira dos profissionais do design, que dedicam suas vidas ao estudo sério das questões envolvidas no desenvolvimento de uma marca. Passa a impressão de que criar um logotipo é um simples exercício de software a ser feito nas horas vagas. Coisa para amadores de final de semana, com seus programinhas piratas e suas soluções instantâneas. Clicou aqui, jogou um gradiente ali, está pronto!
Na verdade, estamos falando de duas coisas distintas, mas que acabam se confundindo na cabeça dos leigos. Design, antes de mais nada, é projeto e solução. Demanda tempo, know-how e expertise. É fruto de muito trabalho, metodologia e, acima de tudo, conhecimento, coisas que só um profissional pode oferecer. Soluções rasteiras e de ‘baciada’ podem ser tudo, menos design.
É impossível não estabelecer uma ligação com os produtos chineses. Cópias de qualidade duvidosa, a maioria deles tem apenas aparência. Não funcionam. Não são confiáveis. Além disso, na outra ponta da cadeia produtiva, há mão de obra baratíssima. Condições de trabalho deploráveis. Emprego de pessoal desqualificado. Da mesma forma, esse site (o nome dele não foi citado nenhuma vez para não fazer propaganda) oferece logotipos que têm apenas aparência, não funcionam… Além de empregarem mão de obra sem nenhuma qualificação.
O pior disso tudo é que há uma minoria que atua na área (se são profissionais ou não já é outra história!) que defende esse tipo de negócio, participando e incentivando os outros a participar. Os argumentos normalmente focam na necessidade dos novos profissionais e estudantes construírem seus portfólios e entrarem no mercado. Penso que há maneiras mais bonitas e dignas de se entrar na profissão do que pela porta dos fundos. Um estudante ou profissional em início de carreira que se sujeitar a trabalhar nesses moldes, estará começando da pior maneira possível. Estará desenvolvendo uma visão completamente distorcida dessa atividade tão apaixonante. Se é para trabalhar de graça, ofereça seu serviço para entidades filantrópicas. É mais coerente, mais íntegro e mais legítimo.
Se alguém puder me provar o contrário, com um bom argumento, eu mudarei minha opinião. Nesse momento, porém, acredito que design não é nem nunca será commodity. Se me convencerem, a partir de amanhã, passarei a brigar por preço. Só por preço. Deixarei de lado todas as minhas ideologias bobas e virarei, tipo assim, um atacadista do design.

Empresas que se especializam em resgatar a memória de grandes marcas

Conheça os detetives que vasculham a história das grandes empresas para organizar o passado. A situação é mais comum do que parece: quando uma marca precisa, por qualquer motivo, recuperar alguma coisa que já é parte de sua história, descobre que não tem nada arquivado, ou se tem, nunca foi organizado. Faz pouco tempo que os empresários começaram a prestar atenção na importância de ter a memória da empresa em dia, mas empreendedores atentos descobriram antes que isso também pode ser um bom negócio.

Fonte: Assista aqui a entrevista em vídeo: http://migre.me/3JEH1

60 empresas que fizeram o redesenho de suas marcas

O redesenho é sempre uma tarefa desafiadora. Às vezes é ainda uma controversa tanto para empresa quanto para o designer e entidades envolvidas. Um grande exemplo disso é o logotipo da Gap. Acho que posso falar por todos quando digo que logo da Gap foi provavelmente o pior re-design em 2010. E o resultado disso foi percebibo pelas redes sociais.
Apesar de muitas empresas terem feito o re-brand/redesign de seu logotipo, as vezes não é a melhor escolha para fazer isso. Você já tem uma base de clientes em massa que já reconhecem a sua marca. Mudando radicalmente a sua aparência pode realmente se machucar. No entanto, você sempre pode se refrescar sua aparência e torná-la moderna. Um grande exemplo disto é novo logo do Walmart.

Foi um grande ano, e um ano que muitas empresas fizeram seu re-branded. Muitas para melhor, e algumas para o pior. Esta enorme lista inclui uma grande variedade de empresas diferentes que tinham seu re-branding realizado em 2009-2010.

Nesse link, vc poderá ver os exemplos: http://inspirationfeed.com/2011/01/60-recently-redesigned-corporate-identities/

Bem como seus devidos sites renovados clicando nas imagens.

O design gráfico e o preconceito: quando as palavras alimentam a discriminação

O objetivo desse texto é demonstrar que, embora condenem publicamente o preconceito, muitos designers gráficos agem de forma preconceituosa, quando tentam definir verdades absolutas sobre o jeito “certo” de falar algumas palavras usadas na sua profissão. Acerca disso, Marcos Bagno, autor do livro Preconceito Linguístico (2007), afirma:

“Parece haver cada vez mais, nos dias de hoje, uma forte tendência a lutar contra as mais variadas formas de preconceito, a mostrar que eles não têm nenhum fundamento racional, nenhuma justificativa, e que são apenas o resultado da ignorância, da intolerância ou da manipulação ideológica. Infelizmente, porém, essa tendência não tem atingido um tipo de preconceito muito comum na sociedade brasileira: o preconceito lingüístico. Muito pelo contrário, o que vemos é esse preconceito ser alimentado diariamente em programas de televisão e de rádio, em colunas de jornal e revista, em livros e manuais que pretendem ensinar o que é “certo” e o que é “errado”…” (o grifo é meu)

No nosso caso, o preconceito linguístico se manifesta entre designers gráficos que afirmam que usar a palavra “logo-marca” é errado, mas que o certo é usar “logo-tipo”, que “tipo-logia” está incorreto, e que o certo é “tipo-grafia”, ou que ao invés de usar “metodo-logia”, deve-se utilizar apenas “método”, e assim por diante, numa batalha sufixal que tenta definir como devem terminar as palavras.

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Retrospectiva 2010


Então galera, falta poucos dias para o final do ano e resolvemos relembrar as principais coisas que aconteceram aqui nesse ano de 2010. Será que você que nos acompanhou o ano todo, já viu tudo?

Esse ano o nosso blog ficou imensamente maior, o conhecidissímo dG, do Armando Fontes fez uma fusão com o Espaço e trouxe todo seu conteúdo e equipe para cá. Isso fez dispararmos de 1509 para 4029 posts. E junto também passamos a divulgar a lista dG, moderada por Monica Fuchshuber , a mais lôngeva e tradicional lista de Design Gráfico da web brasileira (que você pode assinar aí ao lado, na Lista DG). Nosso número de colunistas NUNCA foi tão grande. Agora estamos com 41 colunistas cobrindo todo o espaço com informação de qualidade.

Não podemos deixar de lembrar também do Marcos Cintra, que trouxe todas as tirinhas do De(ath)sign para cá. E toda semana tem riso novo. E mudamos também o template, porém percebemos que alguns não gostaram devido a dificuldades de leitura em fundo negro mas prometemos que em 2011 isso vai mudar!

No Twitter chegamos a 5000 pessoas seguindo o @espaco (se você não segue, passe a seguir. Postamos muito conteúdo exclusivo aí.


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  2. Bookman Editora
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  4. Fini Guloseimas
  5. Revista Abcdesign
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  7. Whirlpool (prêmio inova)
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TRON E O DESIGN FLUOR


Para aqueles que viram o primeiro filme TRON de 1982, a volta deste título às telonas pode parecer (ou não) um sonho nerd… “até que enfim refizeram um filme futurista numa era que agora sim, dá pra fazer efeitos futuristas”!

O original dos anos 80 é um deleite àqueles que adoram estética futurista (de verdade e não a pseudo-futurista de Hans Donner) e que acompanhavam, mesmo que a passos muito lentos ainda, a produção de efeitos em 3D naquela remota época.

Cena do filme TRON de 1982 com design “tecnológico” e cores vivas para simular um ambiente virtual

O contraste entre cores quentes e frias contribuiu para que estas parececem mais luminosas do que realmente eram.
Com este truque nos estúdios, a equipe do filme conseguiu um efeito de luminescência ainda maior do que
o que seria possível apenas com tintas e aumento de contraste na ilha (de edição)

O grande resultado futurista, limpo e ao mesmo tempo instigante foi conseguido por um gênio do desenho e do design “clean” – Jean Moebius Giraud, ou para aqueles que conhecem quadrinhos: Moebius. Além de TRON, Moebius também contribuiu para filmes como Alien, O Quinto Elemento e O Segredo do Abismo.

Acompanhado com o 3D – que para a época era um show à parte, mesmo que hoje pareça algo primitivo e abaixo de qualquer game de R$ 200 – vinha também uma estética que hoje volta com força total tanto no design gráfico como também em roupas e até mesmo em alguns automóveis de marcas mais ousadas: a estética Fluor.

Na verdade, não gosto muito de utilizar a palavra FLUOR, já que esta vem sendo utilizada ultimamente para definir o uso de cores fluorescentes principalmente na moda. Digamos que para o design no geral, o que se encaixaria melhor seria o uso da palavra NEON.

Visual com cores “neon” ou “fluor” para enfatizar controles totalmente eletrônicos e oferecer um toque de “tecnologia avançada” às armas usadas no filme TRON de 1982

Se bem que NEON DESIGN pode ser associado à criação de letreiros em neon… como a criação de bolos pode ser chamada de CAKE DESIGN (leia meu outro post polêmico sobre o assunto).

Sei que seu uso no design gráfico (mídias impressas) pode tornar-se um tanto limitado, já que demanda o uso de tintas especiais que provoquem este tipo de efeito “luminoso” em letras ou detalhes, mas além das tintas, há toda um padrão estético envolvido.

Um dos últimos estilos de design gráfico que surgiu há cerca de 4 anos é o “organic design“, onde linhas sinuosas, curvas e até mesmo motivos florais passaram a ser usados como detalhe ou até mesmo como mot de muitos trabalhos não só de mídias mais rápidas, como panfletos, mas também em peças publicitárias de grandes marcas, principalmente da área de cosméticos e que têm relação com público consumidor feminino (o organic design também aplica-se à arquitetura). Poderíamos então, aplicar cores especiais na gráfica em um destes padrões orgânicos e dizer que é design NEON? Talvez não seja tão simples assim.

Além das cores fortes e “acesas” (indispensáveis) também há o uso de linhas que lembrem design futurista e nada orgânico, com linhas retas e ângulos agudos ou até mesmo linhas paralelas que lembram circuitos de computador. Este sim dá o toque ao design Neon.

Acima, visual dos atores do TRON de 1982. Logo abaixo, o visual hiper-futurista e sombrio da versão 2010

Este tipo de design pode ser de aplicação muito mais restrita, indicando para áreas onde a tecnologia esteja no scopo ou até mesmo eventos deste nicho de mercado.

De qualquer forma, fiquei imensamente feliz em ver a estética aplicada ao novo filme TRON – O Legado, onde os produtores acertaram em cheio na remodelagem das roupas, baseando-se no conceito do filme original onde as roupas pareciam estar “ligadas” ou “acesas”. O contraste dos trajes negros com toda  a ambientação noturna do cenário do filme também já traz ao visual uma acentuação do design neon, não só nas roupas, como na arquitetura, veículos e tudo o mais que compõe este cenário digital.

O visual frio e sombrio do TRON – O Legado mantém as linhas paralelas e com pouquíssima “organicidade” como no original de 1982, porém com um visual atualizado e mais crível

Vários conceitos da arquitetura e design das máquinas e armas foram mantidos na nova versão de TRON, como linhas que contornam as formas e espaços entre determinadas partes das naves

O visual rígido e ao mesmo tempo fluente das linhas paralelas e luminosas é inspirador para os apreciadores do design mais hightech

Para quem é webdesigner ou faça design gráfico para mídias digitais a notícia é que o bom e velho RGB ainda permite o uso das cores intensas e com a ilusão de parecerem estar “ligadas”. Já quando migramos pro CMYK, aí o papo é outro e como eu disse acima, devemos lançar mão do uso das cores especiais. Em dúvida? Consulte sua gráfica de confiança!

Resumindo: TRON é um filme que traz de volta a antítese do design orgânico e não deve ser assistido apenas por cinéfilos, nerds de plantão ou fãs da franquia: mas por todos interessados em design como um todo e que desejam estar sempre ligados no que acontece de mais novo nas tendências visuais deste mundo tão veloz e globalizado.

Ou assista simplesmente pra curtir o visual! Não há pecado nenhum em simplesmente se divertir (mas quem é do mercado, não consegue assistir nada sem ver o lado técnico, não é?)…