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Esse post em especial foi feito à pedido da Beatriz Passos, que nos mandou um email pedindo um artigo sobre design sustentável no Brasil. Em contra partida convidei a Daiane Santana que é Engenheira Ambiental e escreve no blog VivoVerde para falar mais sobre. Espero que gostem, e vocês também podem fazer seu pedido de post no dicasdepost@design.com.br.

O Ecodesign ou melhor, design ecológico como é conhecido também, o desenvolvimento de produtos com consciência ambiental. Mas o que viria a ser esta consciência ambiental? Eu, você pode ter ou não atitudes que contribuem para o controle de um bom ambiente, o que interessa é que este “novo termo” ecodesign vem sendo difundido entre as empresas com grande facilidade e sendo bem empregado por várias destas.

O ecodesign engloba bem mais do que apenas o produto final, ele tem a característica de um estudo detalhado do “ciclo de vida do produto”, abrangendo desde a matéria-prima e materiais, até o planejamento, desenvolvimento, produção, uso e descarte do produto. Visando esta característica posso ressaltar outra prática utilizada, o cálculo do desempenho ambiental durante este processo, que é uma medida de quanto custa existir, no caso o cálculo de quanto se gasta ou polui o meio durante a produção.Para ficar mais claro de como seria o desempenho ambiental é só imaginar algo cotidiano como, por exemplo, a leitura de um livro, este livro gastou papel, que gastou árvores, que protegiam o solo, que faz a água andar mais devagar e ficar mais limpa e por aí vai… Como se pode perceber, todas estas ações geram um custo, e assim é medido o desempenho ambiental. O ecodesign se apropria deste conhecimento e em cada etapa devem ser considerados os impactos ambientais decorrentes e avaliadas as possibilidades de melhorias até mesmo com o desenvolvimento e emprego de novas tecnologias.

Vocês já viram como as embalagens de celulares vem cada vez menores? Ou a redução da quantidade de embalagens para um mesmo produto, o uso de refis e a utilização de embalagens retornáveis (como as de cerveja), são técnicas que diminuem o uso de materiais e, de quebra, o custo total do produto; a utilização de embalagens e materiais biodegradáveis e que podem ser encontrados na região para diminuir o impacto com transporte e a não utilização (se possível) de produtos químicos perigosos ou tóxicos.
Pensar nestas práticas hoje em dia é dever para os designers que queiram se destacar, pensar em novas práticas de sustentabilidade em vários setores é um bom diferencial.
A reutilização e reciclagem é um fator legal, utilizar de matérias-primas provenientes de fontes sustentáveis, como por exemplo, matérias-primas proveniente do rejeito de outras indústrias, matérias-primas orgânicas (alimentos orgânicos), e matérias-primas renováveis em substituição às não renováveis são bons exemplos do que se pode fazer com elas.

O objetivo principal do designer que queira partir para esta área é colocar em mente o foco em criação de produtos com baixo impacto ambiental possível.

Me lembro que minha avó fazia umas colchas, tapetes, lenço de sofá de sobras de panos (retalhos), mal ela sabia que já contribuía para a ideia do ecodesign.
Vamos a alguns exemplos:
Poltrona feita de retalhos.

360 garrafas de plástico foram transformadas em feltro, para dar vida a esta cadeira acima.

Feito de pedaços de madeira totalmente artesanal, uma a uma.

Luminária que utiliza lâmpada de led, por ter um baixo consumo e um tempo de vida médio muito superior ao de uma lâmpada incandescente ou mesmo a economizadora.

O troféu acima é do Campeonato de Megarampa que ocorre todo ano, feito em madeira com certificação do FSC (Conselho Brasileiro de Manejo Florestal) para produção das peças.

Poltrona “Giramundo” criada pelo Marcus Ferreira, feita de restos de tecidos.


Perceba que nem sempre a produção necessita ser de restos, material reciclado ou algo do tipo, dá sim para conciliar a tecnologia a favor do consumo consciente e da produção voltada para um desempenho ambiental bem mais baixo.

Com inteligência e conhecimento de matérias primas, material em bom estado, dá para ter uma peça bonita e sustentável, no qual o cliente irá pensar duas vezes antes de escolher um produto que não tenha esta vertente, pelo menos é este o caminho que o consumidor deve tomar.

Fontes:
Quarto Sala e Info Escola


Publicado por Jonas Rafael Rossatto

Jonas Rafael Rossatto é designer digital e cobre tecnologia desde 2005.

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