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Os paralelos entre design gr

Embora o design gráfico e o design digital estejam localizados em extremos da mesma ponte, podemos encontrar diferenças e similaridades, que podem ser aplicadas em seus suportes.

O universo do design gráfico, compreende basicamente formato e tipo de papel a serem utilizados para diagramação. Por lidar com uma mídia tátil, o design gráfico está extremamente perto do usuário final, ou seja, pode-se perceber o design já pelo toque, a escolha do suporte por si só, já é uma forma de comunicação. Exemplifico; o uso de capas duras, em couro, com cantos em feiches dourados, passa uma idéia de algo mais respeitoso, uma trabalho mais formal, a ser bem cuidado, da mesma forma que uma revista em papel com baixa gramatura, impresso em 1 cor e um acabamento com grampos, já apresenta uma logísitica de trabalho diferente, provavelmente idealizada com recursos mais reduzidos e consequentemente para um público não tão preso à embalagem e ao seu arquivamento.

O design digital ou design para internet, que envolve um computador como forma de interação com o usuário, traz um leque de infinitas possibilidades de abordagem entre usuário-máquina-usuário, pois como a tela é intermediária e pode ser alterada instantaneamente, tudo é possível. Desde a diagramação inicial de uma tela, até a reconfiguração total por parte do usuário, pode-se ver como cada vez mais o usuário é a peça fundamental na idéia.

É justamente no conceito de interação que encontramos o que parece afastar o papel e a tela, mas como já foi dito que os caminhos para o design digital estão em aberto, o design gráfico também pode usufruir de algumas características próprias. Podemos até já citar algumas formas de mesclar o gráfico e a web numa só idéia.

Com a crescente descoberta de novos materiais, surgem também novas alamedas, como papéis fabricados apartir de vegetais, que trazem não só uma textura distinta, como também a possibilidade de se trabalhar com o olfato, outra; podemos usar folhas de papel carbonado onde o usuário também aplicará suas idéias no papel, ou seja, a interação sem o uso de telas e cliques apenas.

Ainda nessa idéia, vemos como a adição de pequenos objetos eletrônicos podem ser moldados e serem aproveitados a serviço da comunicação, como mini-falantes encontrados principalmente em livros infantis, porém sua utilização não termina aí. Existe também o uso de facas, constantemente empregado em revistas, que porém, deve ser pensado como forma de entregar ao usuário uma referência, uma leitura espacial e condizente com o tema proposto.

Já no design digital, existem características próprias como anteriormente dito, e a principal parece ser a reconfiguração da suas idéias, a possibilidade de que cada usuário construa seu universo livremente. E essa idéia, aplicada em largo tempo, se torna o registro de uma época, pois suas mudanças apresentam a quebra de antigos paradigmas, e o surgimento de novos conceitos.

Um bom designer, sabe fazer uso desses dois modelos disponíveis e construir uma ponte entre o gráfico e o digital, assim cada pessoa que tiver a referência de um modelo, estará intimamente ligado ao seu conteúdo, não sendo mais necessário explicitar sempre ao usuário seus objetivos e informações.

Felippe Magyar dos Santos
26 nov. 07

Publicado por Armando Fontes

Carioca, morando no oeste catarinense, ex-baixista, ex-míope e ex-cabeludo, que crê que atividade de design ganhará cada vez mais respeito na sociedade, quando a classe como um todo, perceber que o que fazemos está mais próximo da Economia do que da Arte. Que nosso atividade gera lixo, riquezas, transformações sociais e culturais. Gestor de marcas e identidade corporativa pela PUC-MG, Designer de produtos pela UFRJ. Editor do twitter (@design_se) que uniu forças com o Espaço.com/design em 2010. Estudioso de cervejas e homebrewer da Cerveja Vilã Autor da frase: "Minha mãe fez designer."

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