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Mostra Tide Hellmeister: Horas, dias, semanas, meses. Um ano

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Mostra Horas, dias, semanas, meses. Um Ano concebido pelo designer e artista plástico Tide Hellmeister, com os originais utilizados e não utilizados na obra.

Dia: 17 de Dezembro de 2008
Horário: 18h às 22h
Local: Terraço da Escolpa Panamericana de Artee Design
Av. Angélica 1900 – Higienópolis

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A Infolio está com uma promoção especial de fim de ano, é o Pacotão 300 da Infolio, que vai ser sorteado no dia 19 de dezembro.

Para participar, basta assinar a abcDesign ou fazer uma compra no site da Infolio com valor mínimo de R$ 50,00. Só até hoje, dia 17/12/08.

Veja as idéias de kits para fechar esse valor, por exemplo: Camiseta Design no Sangue + Portfolio Straub Design e ganha o caderninho Design no Sangue de brinde, por R$ 50,00.

Discussões sobre o termo “logomarca” são perda de tempo? Podem ser.

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O nome pode ter um papel importante, quando se trata de um diálogo entre 2 designers, 2 médicos, 2 advogados, que se sentem mais confortáveis ao perceberem que falam das mesmas coisas, pois usam os mesmos termos. É frustrante quando um designer diz “logo”, outro diz “logomarca”, outro diz “símbolo gráfico”, outro diz “marca gráfica”, outro diz “icotipo”, outro diz “desenho”, quando no fundo todos querem falar dos elementos de expressão visual da marca.

Quando se discutem termos de design com clientes e leigos no assunto, isso não é muito produtivo. Questionar o uso do termo “logomarca”, é desperdício de energia, enquanto outros problemas no processo de construção da identidade visual passam desapercebidos. Sim, você pode ensinar para o seu cliente o uso corrente dos termos de design, mas desde que tenha se ocupado em tratar das coisas mais importantes primeiro (“first things first”).

O que eu vejo é muita gente debatendo o uso da expressão “logomarca”, enquanto outras perguntas mais importantes continuam sem resposta. Debater sobre nomes antes de questionar os aspectos essenciais na construção da identidade, é o mesmo que coar o mosquito e engolir o camelo. Ou seja, ficamos nos preocupando com assuntos pequenos, enquanto coisas mais importantes, que merecem consideração, passam batido. Dentre essas questões estão:

  • Qual a forma mais adequada de se refletir visualmente os atributos e a personalidade da marca?
  • De que maneiras é possível expressar visualmente a identidade da marca sem precisar usar o símbolo ou logotipo em tudo?
  • Como evitar a identidade “carimbo”, onde um símbolo gráfico é aplicado em todos os pontos de contato e impacto de marca?
  • Como medir o impacto da identidade visual na formação do patrimônio de marca (brand equity)?
  • É possível generalizar o resultado/efeito de um programa de identidade para diferentes clientes do mesmo segmento?

Outra razão pela qual a discussão sobre termos de design com leigos é inócua, pode ser exemplificada na medicina. Nós não vemos médicos corrigindo pacientes que dizem “dor de cabeça”, ao invés de cefaléia, ou corrigindo pessoas que dizem “pomadinha”, ao invés de “agente tópico”, por mais apropriado que seja, do ponto de vista médico. As pessoas querem saber dos resultados efetivos dos remédios que tomam, independente dos nomes que são utilizados pra descrever o seu problema ou solução. Falando da importância relativa dos nomes, Shakespeare disse: “Nomes não são importantes: mesmo que rosas que não se chamassem rosas, ainda exalariam o mesmo perfume.” Obviamente, isso não é uma regra geral, mas indica que a prioridade está nos resultados, que às vezes ficam de lado, diante de questionamentos sobre o nome das coisas.

Se você entra nesses debates sobre “logomarca”, pergunte a si mesmo se já discutiu temas mais importantes como maneiras de melhorar o processo de desenvolvimento da identidade, como fazer um levantamento da realidade institucional do cliente, como fazer um raio-x adequado dos problemas de identidade/imagem/reputação, como documentar melhor um sistema de identidade e educar funcionários a obedecer esse sistema no dia-a-dia etc. Gastar energia com essas questões é uma forma mais produtiva de contribuir para o amadurecimento do design e consequente aumento do respeito por parte dos clientes e da sociedade.

Quando o design é feito adequadamente, desaparecem os designers, os termos e jargões técnicos, os processos. Ficam os resultados positivos, os bons relacionamentos com os clientes, o respeito e a admiração mútua.

Future By Design

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Provavelmente você já ouviu falar do Zeitgeist ou do Zeitgeist Addendum. São documentários com um forte cheiro de teoria da conspiração, mas que trazem um ponto de vista revelador para quem tem a audácia de assisti-los por completo.

Caso vá assistir já aconselho que não levante toda a guarda, se abra as idéias propostas, “entre na viagem”, ao mesmo tempo não siga cegamente as propostas, analise, pense no assunto (aliás, acho q isso vale pra qualquer apreciação de ideias).

Mas quero falar do trabalho de Jacque Fresco, o idealizador destes docs, mais precisamente sobre outro documentário dele Future By Design.

História da Marca Jack Daniel’s

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A partir desta segunda, toda segunda irá ter uma história de alguma marca famosa, tudo até sobre como foi concebido o design do mesmo. Começando hoje com o doce Jack Daniel´s.

Origem: Estados Unidos

Fundação: 1875

Fundador: Jasper Newton Daniel

Sede mundial: Lynchburg, Tennessee

Proprietário da marca: Brown-Forman

Capital aberto: Não

Chairman: Owsley Brown II

CEO & Presidente: Paul C. Varga

Mestre destilador: Jimmy Bedford

Faturamento: US$ 1 bilhão (estimado)

Lucro: US$ 121 milhões (estimado)

Destilarias: 1

Presença global: + 130 países

Presença no Brasil: Sim

Funcionários: 800

Segmento: Bebidas alcoólicas

Principais produtos: Uísques

Ícones: A tradicional garrafa quadrada

Slogan: Not subject to change.

Website: www.jackdaniels.com

A história

Jasper Newton Daniel, que tinha o apelido de “Jack”, nasceu em 1850, sendo o décimo filho de uma família muito numerosa. Ainda adolescente, aprendeu o processo de destilação e elaboração do uísque com Dan Call, um pastor luterano proprietário de uma destilaria. Dan preparava as bebidas com um sistema que, por meio do carvão vegetal da árvore Maple, levava mais dias para adoçar o uísque. O processo era comum no estado do Tennessee, mas os proprietários ficavam insatisfeitos com a demora e os gastos extras. Comprou a destilaria no ano de 1860 com apenas 13 anos de idade. Logo começou, com a ajuda de seu primo Button, a distribuir uísque em carroças até o Alabama, onde vendiam a bebida aos homens que lutavam na guerra entre os estados (The War Between the States). Seis anos depois foi o primeiro a registrar sua destilaria, localizada no condado de Moore na cidade rural de Lynchburg, junto ao governo americano, criando a mais antiga destilaria registrada dos Estados Unidos. O produto era vendido em garrafas com tampa de cortiça. Para destingir seus uísques dos demais, Jack colocou um rótulo em suas garrafas, sendo o primeiro relato de publicidade feito por uma destilaria. Durante os anos 1880, a pequena destilaria se tornou uma das maiores no Tennessee e poderia ter se tornado ainda maior, se não por insistência própria. Ele se recusava a moer mais de 99 cestos de milho por dia para evitar que o governo mantivesse um fiscal de renda na destilaria. E assim, apenas 8 barris de uísque gotejava do alambique por dia. Porém, não demorou muito para ver seu uísque ficar famoso no mundo, ganhando vários prêmios internacionais como por exemplo a medalha de ouro na Feira Mundial de Saint Louis, em 1904, competindo contra outros 20 uísques do mundo inteiro. Jack Daniel morreu em 1911 e deixou para seu sobrinho, Lem Motlow, a destilaria como herança. Devido à lei seca instituída nos Estados Unidos – a lei começou dez anos antes no estado do Tennessee e se estendeu por mais alguns anos depois da lei ser revogada, a destilaria ficou proibida de produzir seu produto. Transferiu as destilarias para as cidades de St. Louis e Birmingham nos primeiros anos da lei seca. Porém, sua intenção de driblar a lei não teve êxito, pois não contava com as águas da nascente de uma caverna perto de Lynchburg, que faziam do produto um uísque único. O jeito foi diversificar os negócios durante o período da proibição, investindo em propriedades e no comércio de mulas.

Retomou as atividades em 1938 e produziu o uísque até 1942, quando a destilaria foi proibida pelo governo americano de produzir seu produto em virtude da Segunda Guerra Mundial. Quando o governo suspendeu a proibição em 1946, impôs uma cláusula em que a produção só poderia ser feita utilizando grãos de milho de qualidade inferior. Lem Motlow, não querendo baixar a qualidade do uísque, se recusou a voltar sua produção até 1947. Com a sua morte nesse mesmo ano, a destilaria passou para as mãos de seus quatro filhos, Reagor, Robert, Daniels e Connor. Os quatros irmãos aumentaram sensivelmente a produção, nunca perdendo a tradicional qualidade do uísque, utilizando o principal slogan feito por Mr. Jack: “Every day we make it, we’ll make it the best we can”. Nos anos 50, a taxação sobre a bebida estava altíssima, eram pagos US$ 10,50 por barril antes mesmo do uísque ser vendido, levando a destilaria a uma situação difícil. Em 1956, os irmãos resolveram vender o negócio para a Brown-Forman Company of Louisville, que manteve a mesma qualidade que fizeram de JACK DANIEL’S tão famoso no mundo.

Jóias raras

Além do tradicional JACK DANIEL’S Old No. 7, a destilaria produz mais 2 tipos de uísques da marca:

GENTLEMAN JACK Rare Tennessee Whiskey. Lançado em 1988, utiliza os mais refinados ingredientes naturais na sua fabricação: milho, centeio, malte de cevada e água isenta de ferro. Diferencia-se por ser filtrado duas vezes em carvão: uma antes e outra após o envelhecimento, garantindo assim sua suavidade.

JACK DANIELS SINGLE BARREL. Uísque obtido através de um único barril, que normalmente fica no topo da pilha no armazém de envelhecimento, por 8 anos. Sua receita é guardada em segredo pela destilaria. O exclusivo uísque foi lançado oficialmente em 1997.

A garrafa

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Os colecionadores sempre perguntam por que o uísque JACK DANIEL’S, fabricado na pequena cidade de Lynchburg (com pouco mais de 400 habitantes), no Tenessee, Estados Unidos, tem a garrafa quadrada. Em 1866, Jack Daniel engarrafou pela primeira vez o seu uísque em jarros de barro com rolhas de cortiça. Para diferenciá-lo, começou a imprimir seu nome nos recipientes. Em 1870, as garrafas de vidro estavam na moda. Jack seguiu a tendência e começou a fabricar suas próprias garrafas, modelo padrão, com linhas arredondadas e com o nome da destilaria em relevo no vidro. Em 1895 um vendedor que trabalhava na companhia de vidro Illinois Alton Glass Company mostrou um desenho novo e exclusivo de garrafa: quadrada com o gargalo afinado. Jack Daniel gostou do novo modelo e decidiu que seu uísque especial deveria ser vendido em uma garrafa diferente. Desde que foi apresentada, a mais de cem anos, a garrafa quadrada de JACK DANIEL’S virou um símbolo da marca.

O rótulo

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Não se sabe ao certo porque no rótulo do uísque JACK DANIEL’S está escrito Old No. 7 Brand. Muitos dizem que o número 7 significa que somente na sétima tentativa de misturas, Jack conseguiu chegar a fórmula de elaboração de seu whisky. Uma lenda conta que ele escreveu o número sete em 7 barris de uísque que acabaram perdidos, com o objetivo de identificá-los quando fossem achados.

A destilaria

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A destilaria mais antiga dos Estados Unidos está situada nas colinas do Tennessee, encravada na pequena Lynchburg. Neste local pitoresco, Mr. Jack Daniel instalou sua destilaria em 1866. A maior atração é a visitação aberta ao público, onde é possível fazer um tour guiado, com duração de 1 hora e 15 minutos aproximadamente, para conhecer a história da marca JACK DANIEL’S através de um completo museu (chamado de Visitor Center, inaugurado em 1999), as principais dependências da destilaria, o processo de fabricação do badalado uísque, além, é claro, de poder comprar lembranças em uma loja fantástica. O horário das visitas é das 9:00 às 16:30. Para quem não pode ir para Lynchburg, a destilaria dispõe de uma visitação virtual bastante realista, inclusive podendo assinar o livro de visitas, que pode ser acessada clicando aqui. Mais de um século depois, cada garrafa de uísque JACK DANIEL’S ainda é fabricada da mesma maneira e no mesmo local.

Os slogans

There’s Nothing Like Jack Daniel’s Old Time Tennessee Whiskey.

Not subject to change.

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A marca no mundo

JACK DANIEL’S é o 2° uísque mais vendido no mundo em faturamento e volume, estando entre as 10 marcas de destilados que mais crescem no mundo com presença em mais de 130 países.

A marca em imagens

Clique nas imagens abaixo mostra um pouco mais sobre a marca JACK DANIEL’S.

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Um pouco mais sobre o Jack?

O processo de fabricação do Jack Daniel’s é bem parecido com o de Bourbon. Porém, a suavização com carvão durante o processo, conhecido como Charcoal Mellow, acaba por diferenciá-lo. Esta é a razão pela qual colocaram o JACK DANIEL’S em uma categoria especial: Tennessee Whisky, diferente de Bourbon, Canadense, Whisky de Centeio entre outros.

JACK DANIEL’S não vendeu sequer uma garrafa de uísque no Condado de Moore, onde se encontra sua destilaria, até 1995. Isto porque, desde 1909, o condado tinha uma lei que não permitia a venda de bebidas alcoólicas, que foi revogada somente em 1995. Para cada garrafa do uísque vendida em Moore, a destilaria precisa pagar US$ 3,50 ao condado.

*** As informações acima foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).

Update: (Enviado por Paulo Melo)

No brasil quem realiza os serviços de embalagem Jack Daniel´s é a BenchMark   e alguns projetos podem ser vistos em:

http://www.bench.com.br/bnews/bnews_jack_niver.htm

http://www.bench.com.br/bnews/bnews_pdvjack.htm

Além do projeto mostrados no site, eles realizam outros projetos de promocionais á marca.

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Acontece entre os dias 15 e 17 de dezembro o “Fórum livre do direito autoral ? O domínio do comum“. Promovido pela ECO-UFRJ (Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro), o fórum tem como objetivo ampliar as discussões sobre os impasses da atual legislação de propriedade intelectual, buscando compatibilizar a proteção legal dos direitos com o acesso à cultura.

Participarão do evento o italiano Antonio Negri e o norte-americano Michael Hardt, autores de Império e Multidão, além de outros pensadores e críticos. O fórum terá ainda a presença do Ministro da Justiça, Tarso Genro, do Secretário de Políticas Públicas do MinC (Ministério da Cultura), Célio Turino, e do Coordenador Geral de Direito Autoral do mesmo ministério, Marcos Alves de Souza.

O evento contará com oito mesas de debate abertas ao público e com transmissão online, discutindo temas referentes ao direito autoral. Ao final do fórum as propostas debatidas ao longo dos três dias serão encaminhadas para o Ministério da Cultura em carta aberta da sociedade civil, propondo mudanças na lei do direito autoral.

Todas as atividades serão realizadas no Auditório Pedro Calmon do campus Praia Vermelha da UFRJ, o qual fica na Av. Pasteur, 250 (Urca). Mais informações e inscrições no site do evento: forumdireitoautoral.pontaodaeco.org.

Palestra sobre arte e imagem na p

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Nesta segunda-feira, 15 de dezembro, Ricardo Fabbrini, professor da Faculdade de Filosofia da USP (Universidade de São Paulo), faz, no Centro Universitário Maria Antonia, a palestra “Arte e imagem na pós-modernidade“. O encontro dá prosseguimento ao ciclo “O design gráfico hoje“, que acontece sempre às segundas-feiras e pretende aprofundar a compreensão do papel do design gráfico frente às questões do mundo atual.

O trabalho de Fabbrini tem como ênfase a estética, tratando, principalmente, de arte moderna e contemporânea. O evento acontece no salão nobre do 3° andar do Centro, às 19h30, e a entrada e gratuita, com retirada de senhas 30 minutos antes.

O Centro Maria Antonia fica na Rua Maria Antonia, 294 (Vila Buarque), São Paulo. Mais informações pelo telefone (11) 3255-7182 ou no site do Centro: www.usp.br/mariantonia.

Anima

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Belíssima animação, do italiano Michele D?Auria, para a Honda, contando a história do fundador Soichiro Honda.

De forma singela, a animação de 11 minutos conta o momento em que Soichiro instala um motor em sua bicicleta. Confira no site do Michele D?Auria o making of.

Vista no Marcelo Mizuno

Design é fundamental

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Esses dias ouvi um pedaço de conversa no corredor da faculdade, que, para mim, fez todo o sentido. Um rapaz, em uma revelação nada modesta, declarava, em alto e bom som: “design é coisa para gente bonita”. Vi-me obrigada a concordar com ele.

  

Antes que me acusem justamente de fútil (que sou mesmo, mas isso não vem ao caso agora), acompanhem um pouquinho a linha de raciocínio.

  

Uma das funções mais nobres do design é tornar o mundo mais belo (e também mais fácil, inteligível, amigável, sustentável, etc). Mesmo que o profissional esteja atento e concentrado em melhorar a funcionalidade, a usabilidade ou o processo produtivo, a preocupação estética está sempre presente. O olho do designer fica o tempo todo ligado em identificar desequilíbrios, corrigir distorções, promover harmonia. Essa pessoa especial está sempre atenta às leis da Gestalt, à semiótica, à teoria das cores, aos pesos, às proporções. E por que cargas d´água justamente a sua própria aparência ficaria fora disso tudo?

  

Penso que a busca do belo é condição essencial para o exercício da profissão. Mas atenção: belo não quer dizer magro, com as feições perfeitamente simétricas, corpo escultural, parecendo que a pessoa em questão acabou de cair de um catálogo de moda. Há pessoas gordas e lindíssimas, há narizes enormes e exóticos, há orelhas de abano muito interessantes. Justamente aí é que está o talento do bom designer: pegar a matéria prima disponível e torná-la bela usando apenas o seu conhecimento, seu senso estético e os recursos da composição. Uma das pessoas mais elegantes que conheço é o Jô Soares, com aquela gravatinha borboleta que mostra capricho e estilo. O troféu de mais elegante vai para uma gari que conheci, que ia trabalhar toda maquiada e produzida, levantando o astral da rua toda. Quem não começaria o dia de bom humor ao cruzar com a Elke Maravilha na esquina? O belo está justamente na diferença, no contraste, não na plastificação que teima em tentar fazer todo mundo caber no mesmo molde.

  

Então, penso que o designer deve sim, preocupar-se com sua própria aparência. Será que está usando as proporções corretas? As cores mais adequadas? Dá para perceber, só de olhar, o seu cuidado com os detalhes, o seu talento, a sua competência técnica? Mesmo que o estilo seja despojado e o sujeito seja adepto das Havaianas full time, existe uma palheta de cores que harmoniza a composição. Uma camiseta vermelha e outra verde, se básicas, custam o mesmo preço. Estou falando aqui é de olho mesmo, não de bolso. E, não custa lembrar, é claro que isso não se traduz só na roupa, mas também na postura, no tom de voz, no vocabulário.

  

Recomendaria essa prática, não fosse por outro motivo, ao menos por respeito aos seus clientes. Nunca me esqueço de uma entrevista da premiada atriz Katherine Hepburn, já passada dos noventa anos e longe de ter aquela beleza hollywoodiana com a qual ficou famosa, que dizia se arrumar e se maquiar todos os dias em consideração às pessoas com as quais convivia. Ela, se não quisesse, não precisava contemplar a sua figura – bastava não se olhar no espelho. Mas seus companheiros de jornada não tinham essa escolha. Grande dama, heim?

  

Considero uma contradição grave um designer sair por aí falando que não liga para a aparência. Em vez de parecer blasé, para mim, soa hipócrita. Por que os objetos, papéis e displays merecem toda a sua atenção, e as pessoas (incluindo ele próprio), não?

  

É claro que há quem considere o corpo e o aspecto externo apenas uma casca sem valor. Defendem que mais importante é o que está por dentro. Só que para o designer, o dentro e o fora são igualmente importantes. A forma, a função e o significado precisam estar em sintonia.

  

As pessoas, é claro, têm todo o direito de ignorar completamente como estão vestidas, se os cabelos estão desgrenhados ou se mastigam de boca aberta. Despojamento não é e nunca foi crime. Respeito e entendo o princípio. Só acredito que design não é a profissão ideal para gente assim.

  

Concordam, meus lindos?

 

 Lígia Fascioni | www.ligiafascioni.com.br

Design+M

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Esse é Projeto de Conclusão de Curso em Desenho Industrial – Programação Visual da UNESP (Universidade Estadual Paulista) de Bauru-SP de Pedro Oliveira. Este Projeto busca conectar o Design Sonoro (popularmente conhecido como soundesign) com a estratégia de criação do Jazz, tendo como principal fonte de inspiração o disco A Love Supreme do saxofonista John Coltrane.

Para isso, foram criadas cinco músicas, reunidas no formato de um EP e desenvolvidas como um Projeto de Design. As diretrizes de cada Tema foram extraídas do livro “Seis Propostas para o próximo Milênio”, de Ítalo Calvino; todo o Projeto Gráfico, incluindo o site, foi baseado na composição e desenho das músicas.

Além de poder baixar o EP em vários formatos, é possível conhecer um pouco mais do desenvolvimento do Projeto, adentrando um pouco no Universo o qual Pedro esteve imerso durante este ano de 2008, através de seu Relatório e sua Bibliografia (que também inclui sites, discos, filmes, etc).

Mandou muito Pedro!

2 anos do estudio azucrina – Oficinas e Rotat

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Hugo manda avisar:
Nesse proximo dia 13, Azucrina comemora 2 anos de “existência” com um evento sem fins monetários, celebrando o conhecimento, a troca de idéias e a diversão.

Teremos uma oficina que trata do como as limitações no processo criativo interfere no resultado final do trabalho. [estudio deveras (sp)]

Uma outra, de serigrafia caseira que busca a viabilização da técnica com baixo custo para pequenas produções. (azucrina!)

E a já famigerada rotatória que serve pra galera se divertr na rua sem ter dar muita satisfação pra alguém. Dias 13 e 14! não percam!
Azucrina sua vida! Que minha eu ja azucrinei!

Flyer do evento

Lan

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Quem poderia imaginar que colecionar bonecos deixaria de ser coisa de criança? Algo impensado há dez anos, hoje virou moda e, melhor ainda, profissão. Os designers, grafiteiros e artistas em geral estão invadindo o mundo do toy art com criações cada vez mais divertidas, mesclando o mundo da imaginação com a realidade. É o caso do designer carioca Ismael Lito, (grande amigo pra lá de 20 anos) criador do toy ?do it yourself? Paleolito. O boneco Paleolito, feito de vinil e com 11cm nas cores Preto e branco

O TOY possui versões nas cores preta e branca e estará à venda na loja La Cucaracha , em Ipanema. ou pelo site.

COQUETEL DE LANÇAMENTO DO PALEOLITO URBAN TOY
QUANDO: SEXTA 12 de Dezembro de 2008
ONDE: Loja La Cucaracha – Rua Teixeira de Melo 31-h
HORÁRIO: 20h
CONTATOS; 21 2522-0103/78551955

Tipografia na cadeira

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Sempre tem gente dizendo que não dá pra reiventar a cadeira, que a idéia é fixa, mas sempre tem algum louco que cria grandes execuções. Estou falando do Dharma Louge, onde a estrutura é semelhante a todas porém o que muda é o conceito.

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A cadeira tem algumas “instruções” para quem utiliza:

  1. Stand (fique)
  2. Forget (esqueça)
  3. Breathe (respire)
  4. Acknowledge (aceite)
  5. Observe (observar)

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A cadeira é criação é  da Pallete Industries e as dimensões da cadeira são 34.5″ (H)  x 28″  (W) x 35.5″ (D). O preço é realmente absurdo ridículo salgado, mas como inspiração e para wishlist no orkut, a cadeira vale né?

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Onde? Pallete Industries
Quanto? $1245.00

A pergunta que rolou quando eu mostrei para o Paulo Zanon e se quando o cara levanta, as costas ficam marcadas ou não, e aí o que você acha?

sugado: eucompraria

manual de marca pessoal

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O designer australiano Christopher Doyle™ resolveu fazer um manual de marca pessoal (dele mesmo) bem completo, utilizando algumas diretrizes de um projeto gráfico. Como Introdução, Formato de Identidade, Paleta de Cores, Artifícios Gráficos, Espaço em Branco, Tamanho minímo, Tom da Voz, Navegação & Orientação, Sustentabilidade, Informações Adicionais e a melhor parte, os “usos incorretos”.  Super demente e interessante.

TYPE TRUMPS

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O jogo Type Trumps é do mesmo estilo do nostalgico e conhecido Super Trunfo, só que de família de fontes. Criado pelo Rick Banks, onde carta é desenhada com os aspectos mais marcantes e contém estatísticas como ano do design, medidas e custos. Algumas fontes que notei que fazem parte do maço é frankfurter, times, helvetica e neu alphabet. Acompetição entre os jogadores é feita através da comparação dos números e na demonstração da superioridade tipográfica por meio de características como legibilidade e poderes especiais. Eu fiquei super interessando, segue mais algumas imagens e informações pra quem curtir.

Cada fonte uma posição no ranking, uma pontuação de legibilidade e um poder especial, mas isso são valores subjetivos baseados nas fontes favoritas do criador do jogo.

Ps: Eu estou tentando conseguir um pra mim, se conseguir posto mais informações aqui!

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