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Oficina de processo criativo no POP

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Será ministrado no POP (Polo de Pensamento Contemporâneo), pela designer de joias Mana Bernardes, o curso “Oficina de processo criativo: a magia contida nos objetos”. Baseada na metodologia “história de vida através do objeto, história do objeto através da vida”, criada pela artista, a proposta é fazer com que cada participante, a partir do contato com a sua história, seja estimulado a desenvolver o seu potencial criativo. As aulas acontecerão entre os dias 10 e 31 de março, sempre às terças-feiras, das 18h às 21h.

O custo é R$ 420,00, sendo 50% pagos na inscrição e o restante 30 dias após o início do curso. O POP fica na Rua Conde Afonso Celso, 103 (Jardim Botânico). Mais informações pelo telefone (21) 2286-3299 ou no site: www.polodepensamento.com.br.

Curso: O m

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Estão abertas as inscrições para o curso O móvel no Brasil antes do moderno, que será realizado no UGF (Universidade Gama Filho). O objetivo do curso, que será ministrado pela arquiteta e urbanista
Norma Elizabeth Pereira Correa é estudar o mobiliário utilizado no Brasil antes do movimento moderno, suas influências, procedências, estilos e características.

O curso é direcionado a profissionais e estudantes de arquitetura, desenho industrial, design de interiores, cenografia e museologia. As aulas acontecerão sempre às segundas-feiras, entre
os dias 9 e 30 de março, das 19h às 22h, totalizando 12 horas.

O custo é R$ 170,00 e as vagas são limitadas. O curso será realizado na unidade Barra-Downtown da UGF, que fica na Av. das Américas, 500 blocos 5 e 7 (Barra da Tijuca). Mais informações pelo telefone
(21) 2599-7100, e-mail [email protected] ou no site: www.ugf.br.

Concurso: 4

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Estão abertas as inscrições para o “Prêmio Tok&Stok 2008″, que, este ano, tem como tema Descansar”. A competição é aberta a estudantes universitários com o intuito de contribuir na formação dos jovens designers, aproximando-os do mercado de trabalho e promovendo a habilidade individual para o desenvolvimento de produtos adequados à realidade brasileira. Os trabalhos devem ser individuais e cada participante poderá inscrever um máximo de dois projetos.

O produto porposto deve utilizar um máximo de três matérias primas em sua construção e atender aos parâmetros de contemporaneidade, jovialidade, minimalismo, preço adequado e condições de armazenagem e entrega. Os três primeiros colocados terão os protótipos de seus projetos produzidos e receberão respectivamente, os prêmios de R$ 10 mil, R$ 7 mil e R$ 4 mil. Os professores orientadores também serão premiados, na forma de vales-móvel, no valor de R$ 3 mil para o orientador do primeiro colocado e R$ 2 mil para os outros dois.

As inscrições podem ser realizadas pela Internet e o envio do material deve ser feito até 30 de junho. Para a participação é necessário que a universidade seja cadastrada, que o projeto seja inédito e de autoria do aluno e uma declaração do professor orientador (em papel timbrado da universidade)declarando que o projeto foi supervisionado por ele durante o primeiro semestre de 2009.

Mais informações pelo email [email protected] ou no site da empresa: www.tokstok.com.br.

Concurso: Beach & Pool 2008

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Podem ser feitas até o dia 2 de abril as inscrições para a competição internacional Beach & Pool 2008 promovida pelo The Design Institution.

O objetivo do concurso é a criação de um móvel, acessórios ou outro item ou conceito presente em ambientes de praia, piscina e espaços abertos, podendo tratar-se de redesenhos de tipos de objeto existente ou a proposta de novos coneitos de objetos. A competição é voltada para estudantes e rofissionais, os quais podem submeter projetos individualmente ou em grupo, respeitando o limite máximo de três participantes. Os projetos devem considerar fatores como inovação,  funcionalidade, material e contexto.

O primeiro colocado receberá  US$ 3 mil, o segundo US$ 1,000.00 e o terceiro US$ 500,00. Serão
ainda concedidas cinco menções honrosas. As inscrições devem ser realizadas online, ao custo de US$ 75,00, tanto para as inscrições individuais quanto para grupos. Inscrições, regulamento e mais
informações pelo e-mail [email protected] ou no site:
www.thedesigninstitution.com/bp2008/term.html.

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Será lançado na segunda-feira, 9 de março, o número 4 da revista  Arcos design. A publicação da Esdi, cujas três primeiras edições aconteceram em meio impresso, ressurge agora como periódico online que pretende contribuir para a melhoria do ensino e da pesquisa em design, assim como para a formação e qualificação dos profissionais.

Sob responsabilidade do Programa de Pós-graduação da Esdi, “Arcos” tem no corpo editorial os professores André Monat, Lucy Niemeyer e Sydney Freitas, sendo este o editor responsável.  O conselho editorial da publicação é composto por professores e pesquisadores de várias instituições brasileiras e internacionais.

Esta  nova edição trará os artigos “Design para o desenvolvimento: para uma história“, de Victor Margolin, “Desenvolver competência para a renovação da educação na área tecnológica. Estudo de caso: Curso de Design da Mobilidade da Faap“, de Ari Antonio da Rocha, “Estudo comparativo entre bicicletas tradicionais e aerodinâmicas utilizando escalas de avaliação de níveis de desconforto corporal ? EANDC“, de Suzi Mariño Pequini, Anamaria de Moraes, Jorge Boueiri e Paolo Cinque Pequini, “A interface usuário ? ambiente
escolar: o emprego da metodologia EWA em estudo desenvolvidos no Programa de Pós Graduação em Desenho Industrial Faac/Unesp
“, de José Carlos Plácido da Silva, Mariana Falcão Bormio e Sileide Aparecida de Oliveira Paccola, “Revista Senhor e suas cores“, de Lucy Niemeyer e Cibele Bustamante, e “À procura de uma Designologia, ou Ciência do design. Notas sobre um texto de Nelson Goodman“, de Eduardo Côrte-Real.

A revista traz ainda uma apresentação escrita por João de Souza Leite iniciador da versão original da publicação. “Arcos” poderá ser lida no site: www.esdi.uerj.br/arcos. Mais informações no
site: www.esdi.uerj.br/sobrearcos.

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Realização: ADG Brasil – Associação dos Designers Gráficos do Brasil / comemorando 20 anos
Tema Central: Anatomia do Design
Local: Centro Cultural São Paulo – Av. Vergueiro, 1000 – São Paulo – SP
Abertura: dia 07 de março de 2009 às 15h00
Duração: de 08 de março a 17 de maio de 2009

Horário de visitação:
de terça a sexta das 10:00 às 20:00 horas
Sábados, domingos e feriados das 10:00 às 18:00 horas.
http://www.adg.org.br/texto_bienal.php?id_noticia=735

Entrada gratuita e há total acessibilidade.

Informações: [email protected] ou [email protected] ou cecí[email protected]

12ª Mostra Design IF-SC

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Acontece nos dias 18, 19 e 20 de março, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina (IF-SC), antigo CEFET/SC, a 12ª Mostra de design IF-SC.

Nesta edição o evento traz o tema “O Papel do Consumidor na Produção de Design” a ser trabalhado em palestras, mesa-redonda e oficinas.

O evento, que tem como principal objetivo promover a discussão sobre a relação entre designer e consumidor e como ambos se influenciam, contará ainda com a exposição de trabalhos dos acadêmicos do curso de Design de Produto do IF-SC e outras atividades.”

A Mostra Design é um evento semestral realizado pelos estudantes de Design de Produto do curso do IF-SC. Nesse evento são apresentados os projetos e idéias de um curso que é vanguarda no modelo pedagógico e que nos tem dados muitas contribuições acadêmicas [vide a quantidade e qualidade de publicações no 8º P&D Design]. 

Possui semelhança com diversos outros eventos de design [no sentido estrutural], mas acredito que seu principal diferencial esteja na regularidade do evento [uma exposição semestral], no relacionamento professores -estudantes e no envolvimento estudantil nas atividades: mesmo a mostra acontecendo, agora, como parte de uma Unidade currícular do ultimo módulo do curso, os estudantes já nem lembram disso, o que os motiva está muito acima dessa frivolidade, eles são apaixonados pelo curso e pelas idéias que querem compartilhar, discutir… se me permitem, mostrar.

Pra esse semestre a promessa é dar uma ênfase na qualidade dos projetos apresentados para que se tenha uma interface maior com o empresariado, assim, não esperem nada menos que o excelente do curso sendo exposto. Além disso, procura-se discutir aspectos relacionados à participação fundamental do consumidor no desenvolvimento de projetos e a partir dessa idéia, provoca-se: Projetar pra que? Pra quem? e Por que? Mais do que mostrar, eles querem falar, e principalmente ouvir.

O projeto está sendo desenvolvido dentro dos processos do PMBook com o auxilio de outros frameworks, métodos e ferramentas: Scrum, DotProject, etc. 

18 a 20 de Março – quarta, quinta e sexta. Mais informações sobre como participar: http://www.mostradesign-ifsc.com.br/12/

 

Mauro Alex Rego é o professor/colega mais orgulhoso jamais visto.

A marca do designer

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Dia desses caí numa discussão com um designer (vamos chamá-lo de Carlos) sobre a divulgação da marca do autor em um projeto. Ele trabalha com design gráfico aplicado a veículos (aviões, trens, ônibus, etc) e dizia que penava para convencer seus clientes a colocar o logotipo dele nos veículos. Compreendo perfeitamente os clientes. Eu também não ia deixar de jeito nenhum.

Vamos aos argumentos do Carlos:

1. Colocar o logotipo no projeto mostra que o trabalho foi desenvolvido por um designer.

2. Se todos fizerem isso, cada vez mais o design será identificado pelo público e o autor terá o seu reconhecimento.

3. Ao colocar a sua marca, o designer está assumindo publicamente a autoria do trabalho perante o mercado, responsabilizando-se pelas conseqüências advindas disso.

4. As associações internacionais incentivam essa prática no mundo todo.

5. Ele me diz que, se eu não concordo com isso, estou infringindo a lei de direitos autorais.

6. Há veículos, como o Fiat Stilo, que levam o nome do designer aplicado na porta, então a prática já tem adeptos importantes.

Bom, então vamos a cada item.

1. Como a profissão de designer não é regulamentada, nada impede que um micreiro coloque lá o seu logotipo. Assim, uma marca gráfica no projeto não é garantia de nada.

2. O reconhecimento e a divulgação do trabalho de um profissional é problema dele, não do cliente. Imaginem se eu contrato um pintor para fazer uma parede com textura e o sujeito decide colocar o seu logotipo discretamente num canto, bem ao lado do que o pedreiro, o arquiteto e o designer de interiores deixaram. Ou vocês acham que esses profissionais não merecem reconhecimento? Por que só designer teria direito de colocar o seu nome? E o ilustrador, o fotógrafo, o maquiador, o diretor de arte e toda a equipe que trabalha numa campanha publicitária? É para isso que existe a ficha técnica, onde aparece o nome de todo mundo para quem quiser saber, mas não ocupa uma parte do projeto gráfico que sai na revista.

3. A responsabilidade pública sobre um trabalho acontece a partir do momento que o profissional assina um contrato comprometendo-se a fazê-lo. Com ou sem marca gráfica aplicada, a responsabilidade é a mesma. Aliás, o contrato vale como documento, a marca não.

4. As associações internacionais realmente incentivam essa prática? Que eu saiba, a recomendação é que a autoria seja reconhecida, mas isso pode ser feito de inúmeras outras formas além da que aplicação do logotipo. A ficha técnica ou o memorial descritivo do projeto, por exemplo.

5. Eu infrinjo a lei autoral quando digo que um trabalho feito por outra pessoa é meu. É preciso os interessados tenham acesso ao nome do autor, mas isso não precisa necessariamente ser feito com a aplicação de um logotipo. Posso colocar o nome do fotógrafo no final do trabalho, não necessariamente em cima da foto. Quando você cede os direitos de uso de uma imagem, o cliente não é obrigado a colocar o seu nome na arte final, ele só é obrigado a reconhecê-lo como autor. Você sabe quem faz a arte para os anúncios da coca-cola? Eu não, mas, se quiser saber, é só olhar a ficha técnica (o designer pode ter também um bem divulgado portfólio virtual). As empresas que usam trabalhos de fotógrafos, designers, ilustradores e outros profissionais não saem colocando o nome de todo mundo na arte final e nem por isso estão infringindo direitos.

6. No caso do Fiat Stilo, por que só o nome do designer do carro consta na porta? E o designer que fez as estampas dos bancos? E os designers que trabalharam no painel? E o designer gráfico que fez o manual do carro?

Aliás, esse último ponto merece atenção especial. Sabe por que só aparece o nome do Giugiaro? Por que ele se tornou objeto de desejo. As pessoas querem o nome dele no carro, isso ajuda a vender. Isso se chama branding! Aí é que está o cerne da questão.

Uma marca vai muito, mas muito além da sua expressão gráfica. As pessoas desenvolvem relações emocionais com as marcas e estas têm que prover experiências para conquistar respeito e admiração. Logo que a minha cozinha ficou pronta, a primeira coisa que eu fiz foi descolar o horroroso logotipo da empresa que a fez (e ai se estragasse a porta, eu iria pedir para trocar). Mas coloco a maçãzinha da Apple de livre e espontânea vontade na minha moto. Sabe por quê? A Apple fez por merecer a minha admiração e nem vou explicar porquê por motivos óbvios; relações emocionais não são racionais. A percepção de cada pessoa é diferente. Tem um monte de designers que já entenderam isso e os clientes pagam e fazem questão de colocar seu nome na arte final de um projeto porque agora sim, isso significa garantia de procedência e valor emocional.

Então, para que um profissional se torne conhecido e respeitado, o caminho não é carimbar o seu logotipo por aí, contra a vontade de seus clientes (que, só para lembrar, precisam ser seduzidos, não irritados).

Há que se fazer trabalhos muito bons, divulgar seus projetos, ganhar prêmios, alimentar uma boa rede de contatos, garantir que o Google sempre vai associar seu nome a coisas que lhe interessam, além, é claro, de deixar seus clientes nada menos que encantados (eles são os melhores divulgadores em marketing de serviços). Se o seu trabalho ficou realmente bom, não se preocupe em deixar seu logotipo. Se alguém quiser contratá-lo, vai perguntar ao seu cliente quem fez e ele, satisfeito, vai indicá-lo com gosto.

É isso, Carlos. Eu penso que valor não se impõe, se conquista. Penso também que branding deveria fazer parte da matriz curricular dos cursos de design gráfico…

Ligia Fascioni | www.ligiafascioni.com.br

significados

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Como marinheiro de primeira viagem, devo explicar minhas intenções para com sua leitura: eu gosto de discutir sobre assuntos que quase ninguém fala. Quanto mais escondido, melhor. Quanto mais impensável, melhor também. Quanto mais intocável, melhor também também. A discussão tem um significado muito grande para mim, logo, depois de ler este texto, faça o favor de concordar ou discordar comigo. E para você que sempre está em cima do muro, agora é hora de você começar a ter alguma opinião, não?

 

Falando em significados…

 

Cada objeto tem o seu significado. Cada pessoa dá o significado que lhe convém – consciente e subconscientemente. Porém, todo significado é atribuído em decorrência do contexto inserido. Tempo, ambiente, sentimento: todas estas variáveis interferem para a atribuição significativa.

 

Logo, podemos concluir que para um mesmo objeto há infinitas atribuições. Porém, é intrigante notar que estas variáveis também podem fazer com que muitos significados afunilem para o mesmo. E em diferentes pessoas. Exemplificando: um grupo nos tempos atuais vai ao museu e contempla uma jóia dos anos 80. Deixando de lado quem tem certo apreço por essa década – tsc, tsc – e conseqüentemente gostaria da peça, a maioria esmagadora não acharia nenhuma graça nela. Isto é, para os padrões atuais, a peça seria feia.

 

O estranhamento seria maior se esta peça estivesse sendo usada por alguém no nosso cotidiano. Certos objetos estranham a nós mesmos sendo usados como sua função lhe pede. Agora imaginemos atribuir novos significados aos objetos corriqueiros.

 

Não é difícil mas, sim, estranho.

 

Aos olhos de um adulto, ver uma criança brincando de galopar com uma vassoura entre as pernas é apenas o resultado da imaginação fértil infantil. Porém, se pensarmos, a criança deu um novo significado à vassoura. Agora ela é seu cavalo.

 

Muitas das significações mais antagônicas são feitas na nossa infância. Tudo vira brinquedo, tudo vira um universo paralelo. E na memória ficam apenas os significados sentimentais: não lembramos se achávamos aquela vassoura azul bonita; se aquele vestido de nossa avó era ridículo; ou se aquele chapéu do avô estava fora de moda. Mas sentimos uma agradável sensação quando atrelamos os significados à nossa memória. Enfim, vivemos destes  significados.

[update] Inscri

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Podem ser feitas até o dia 3 15 de abril as inscrições de artigos para o 4º Cidi (Congresso Internacional de Design da Informação), que será realizado entre os dias 9 e 12 de setembro deste ano na PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do RIo de Janeiro).

Simultaneamente ao Cidi, acontecerá o 3º Infodesign (Congresso Brasileiro de Design da Informação) e o 4º Congic (Congresso Nacional de Iniciação Científica em Design da Informação), além do 3º Seminário de Metodologia em Design.

É cobrada uma taxa de R$ 30,00 por cada artigo proposto e as inscrições devem ser feitas pelo site: www.sbdi.org.br/congresso2009, onde podem ser obtidas as diretrizes para inscrição, além dos links específicos para o Cidi e o Congic.

Oportunidade em meio a crise

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Estava navegando e procurando referências em WordPress e encontrei um blog muito interessante chamado PONTOZERO. Nele, me chamou atenção uma matéria que me fez pensar e achei importante postarmos em nosso ESPAÇO.COM. Vale ressaltar que o que me atraiu, em especial, foi a palavra CRISE unida a palavra OPORTUNIDADE.
Sabemos que o design é uma poderosa ferramenta de gestão do negócio e que quando bem aplicado se identifica com uma parcela da população. O design atrai, instiga, valoriza e principalmente vende! Em tempos de crise, tornar-se comercial ou mais comercial é fundamental para ganhar consumidores e isso não é novidade. Fico feliz, enquanto profissional da área, quando mais e mais empresas precisaram do tal do DESIGN para fazer a diferença desde uma montadora de veículos até fábricas de clips.

O valor não está no produto ou no serviço apenas mas na MARCA e nos outros 300.000 (trezentos mil) valores intangíveis que ela trás consigo.

O valor do design fez com que a CITROEN tomasse esta postura (leia a matéria abaixo) em meio a crise com objetivo de atender melhor um público seleto que valoriza seus modelos e por isso, em meio a toda crise eu sugiro que você ou sua empresa contrate um designer ou uma empresa que tenha uma visão holística do mundo e que possa lançar estratégia de marca para que seu produto ou serviço ganhe valor. Tenha em mente que seu melhor ativo é sua marca. Espero que gostem da minha primeiro POST e da matéria abaixo.

Em meio a crise é que surgem grandes oportunidades, parece que é assim que a Citroen está encarando a fase econômica mundial. Em um momento conturbado para a economia, principalmente, para o setor automotivo a Citroen põe no mercado uma nova identidade visual, além da nova marca ela renova toda sua forma de apresentação. Um novo projeto de sinalização nas concessionárias, novos modelos de veículos enfim, nova estratégia de comunicação global.Começando pela marca que agora trás linhas arredondadas e um visual futurista, os “chevrons” que antes ficam condicionados em um quadrado vermelho agora passaram a ficar livres com os cantos arredondados e com cores que remetem a metal e o nome da marca agora em vermelho trás uma tipologia moderna e com maior destaque.

Nas lojas e oficinas a empresa propõe uma mudanças arquitetônicas com objetivo de aproximar-se de seu público alvo apresentando de maneira futurista esta nova fase de sua marca. Com olhos para novos mercados a empresa oferecerá o Citroen Select que será um “braço” da Citroen voltado para o aluguel de carros da marca e contará com uma rede de lojas com atendimento especializado para o público corporativo.

Tudo isso está sendo feito mas o que interessa mesmo são os carros, e nesse quesito a Citroen não deixou de ousar, lançou o C1 e o Nemo, que são carros compactos e econômicos e trará, no Salão de Genebra, o novo modelo DS, lançado originalmente na década 50 o Citroen DS foi considerado um dos carros mais bonitos de todos os tempos pela mídia especializada, o novo modelo já vem causando uma grande expectativa entre os amantes de carros.

Parece que realmente a empresa não está poupando esforço para destacar-se nesse momento e para isso está valendo-se do design e da publicidade para chamar a atenção de todos, agora é esperar para ver os resultados dessa iniciativa. Quem quiser saber mais sobre a CITROEN e sua nova fase basta acessar o site da empresa .

Materia original Paulo.Marchezini
Adaptação e opinião: Thiago Berardi

Reflexões sobre o Ensino Superior de Design no País

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Há um tempos assisti pela televisão a um trecho de um programa em que eram mostradas cenas filmadas, em Paris, no período logo após a evacuação das tropas alemãs, com a libertação da capital francesa pelas forças da Resistência. Como telespectadora bissexta, não sei precisar o canal e sequer a data dessa transmissão. O trecho assistido mostrava o ataque de franceses a mulheres compatriotas colaboracionistas com as forças nazistas. Esse, o pecado delas. Em plena rua o povaréu, tomado por uma exaltação demoníaca, expunha essas mulheres à degradação pública por haverem tido envolvimento afetivo e/ou sexual com membros das forças invasoras. Será que homem nenhum, só mulheres, experimentou algum tipo de intercurso com os alemães? Então, onde estiveram ocultos, durante o governo Pétain, os demais franceses?

Nas cenas exibidas, em meio à gritaria e às gargalhadas doentias, grupos de mulheres manietadas eram agredidas, surradas, jogadas ao chão, xingadas, cuspidas. Para estigma­tizá-las, a turba passou a raspar-lhes a cabeça – símbolo da rejeição social, procedimento historicamente repetido por forças de opressão. Dessas cenas hediondas eu perscrutava os rostos e em especial os olhos das condenadas focalizadas. Li em seus olhares um turbilhão de emoções: medo, vergonha, sim, porém, sobretudo, estarreci mento, aturdimento, como se surpreendidas pela reação sofrida. Associei essas cenas às em que a Rainha de Copas, personagem da obra de Lewis Carol Alice no País da Maravilhas, como epítome do nonsense, urrava: “Cortem-lhe a cabeça! Primeiro a sentença, depois o julgamento!“.

Senti um arrepio de horror. De certo, modo senti-me na pele das mulheres execradas por compatriotas após a queda do poder até então vigente. Tal como elas, eu sou conivente, sujeito e objeto, de um sistema de ensino e pesquisa superado e falimentar. Terei eu um dia a cabeça raspada e serei degradada socialmente por haver sido, nos devidos termos, uma colaboracionista? A alternativa é ser partisan, atrás de portas fechadas na sala de aula, em regime de professor horista? Que fazer?

Meu percurso profissional possibilita uma visão critica da pesquisa, do ensino e do exercício profissional em design. Quando chegarão e quais serão as tropas libertadoras da Resistência(curioso o nome, não?), via CAPES, MEC, CNE? O que será entendido como o bem vitorioso? Angustiada, acompanho o inexpressivo avanço de questões basilares do design, que orbitam já há décadas em todos os fóruns de discussão, seja nos âmbitos inter/intra-institucionais e/ou pessoais.

Com a legislação ora em vigor, os fatos recentes são muito mais preocupantes. É espantosa a fecundidade das instituições de ensino superior, em especial as que pertencem a entidades mantenedoras. Na área do Design pululam arremedos apressados de cursos seqüenciais, brotam, qual tiririca, improvisados e inconsistentes cursos superiores (?!). Em contraposição, ainda é rarefeita a implantação de cursos de pós-graduação stríctu-sensu em Design no Brasil.

Cabe ressaltar o valor da pesquisa para o avanço do conhecimento e a definição de área de atuação profissional, seja ela qual for, e a meu ver, em especial para o Design brasileiro. Como instituição gestora e supervisora da política oficial do ensino superior no país, a CAPES deixa claro os pesos da produção científica e da titulação docente em seus critérios de avaliação de curso.

Lamento constatar quão pouco, em geral, os dirigentes dos cursos de Design aprenderam com a história da institu­cionalização dessa atividade no país. Teimam em repetir os equívocos já evidenciados, ad nauseam, e em não acatar as recomendações consagradas em rigorosas pesquisas, sobeja­mente difundidas, sobre o ensino do Design no país. Já há produção científica na área suficiente para fundamentar a criação ou a reestruturação de cursos em bases consistentes, coerentes e adequadas.

Na incessante nova leva de cursos na área, começam a surgir propostas de cursos de graduação em Design, nas várias habilitações.

O Design gera a interface do ser humano com o seu ecossistema mais próximo. A questão fulcral é tornar o ambiente construído significativo, inteligível, seguro, confortável, adequado e exeqüível. O Design é centrado no ser humano enfocando a sua relação com o ambiente construído em diversos níveis e tipos de interesse: como investidor, fornecedor, empregador, empregado, usuário, membro da comunidade, visitante, turista. Integram o desenvolvimento dos projetos de Design, em especial os institucionais para multiusuários, as referências culturais, os efeitos de sentido, as recomendações ergonômicas, as tecnologias disponíveis, o entorno. Assim, numa abordagem holística, o projeto de Design contempla o sistema alvo,
compreendendo seus subsistemas e sistemas paralelos, inserido num ecossistema complexo.

O Design jamais se trata de um simples enfeitar

Por ser uma atividade pouco profissionalizada, ela apre­senta-se como uma terra de ninguém, e, portanto de todos. Em um primeiro momento, procuro divisar o que virão a ser esses cursos de Design. A serviço de que e de quem estão sendo criados? Será mais uma falácia no cenário do ensino superior brasileiro? Serão meras fachadas para engordar cofres de sociedades mantenedoras iludindo alunos? Ou virão para saciar vaidades de projetistas frustrados, ou para elevar o status acadêmico do profissional decorador? Para que mundo a instituição estará preparando os seus alunos? Qual o tipo e a qualidade de intervenção pretendida do profis­sional egresso da instituição?

Quando se monta um curso de nível superior é indispensável o amadurecimento de um projeto educacional e pedagógico que possa fornecer as bases sólidas para os 35 anos futuros de exercício profissional. É, sem dúvida, um desafio temerário – tomar decisões cujos acertos, erros e conseqüências só se evidenciarão em anos e mesmo décadas posteriores. Muito mais do que ensinar um modo de fazer algo, a instituição de ensino e pesquisa determina a assunção da consciência de cidadania de todos os seus integrantes, o desenvolvimento do pensamento e da atuação social política, crítica, inovadora por meio do trabalho. A IES provoca a reflexão sobre os inúmeros desdobramentos decorrentes das produções de seus integrantes frente à constante transformação das condições fenomênicas. Nessa missão, a instituição tem também seus compromissos com a comunidade extramuros, através das atividades de extensão.

Aprender algum mister não demanda dois, quatro ou seis anos. Requer, sim, uma vida inteira. A atualização profissional é um processo incessante. O curso de graduação assenta os pilares ini­ciais de enfoque da atividade e oferece os instrumentos mínimos para o desenvolvimento de um fazer fundamentado e validado. Valores éticos perduram, enquanto, rapidamente, tecnologias evoluem, materiais tornam-se obsoletos, tendências formais são superadas. Nas áreas do conhecimento das ciências, das artes e das tecnologias faz-se necessária uma base sólida de conhecimentos que enseje a crítica, a revisão, a evolução. Mormente quando, como no caso do Design no Brasil, a reflexão e a pesquisa ainda são pouco difundidas.

Que matérias, disciplinas e seus programas serão os mais adequados para uma determinada realidade? Melhor será criar condições para transformação e superação dessa mesma realidade dentro das possibilidades e restrições? A postura teleológica é inerente à educação, ao ensino e à pesquisa o seu alvo é futuro.

Auscultar o setor potencial tomador de serviços, identificar peculiaridades em amplo espectro; localização geográfica, clima, demanda reprimida, hábitos, valores, costumes, acesso à matéria-prima e a insumos etc. A partir de um levantamento preliminar e de definição de um projeto de curso poderá começar a reflexão sobre o perfil do curso em pauta. Já temos exemplos demais de quanto é nefasta a importação acrítica de currículos. Já há desempregados e subempregados em excesso para submetermos os incautos alunos a perversas e mesquinhas conveniências administrativas, financeiras institucionais e pessoais.

A visão clara de mundo, o projeto de um porvir, a consistên­cia ideológica e filosófica são pré-requisitos para a elaboração de qualquer projeto pedagógico que se pretenda sério.

A síntese dessa reflexão espelha-se tanto no esboço do currículo e da grade curricular decorrente, como nos critérios para a formação do corpo docente: a árdua tarefa de garimpo de pessoas que formem um grupo em que a individualidade preservada comungue o ideário educacional proposto. A articulação de pontos de vista diferentes enseja o enriqueci­mento do diálogo, obsta a esquizofrênica coexistência de fragmentos incompatíveis, conduz a um trabalho criativo e produtivo.

Cabe sempre destacar que o ensino é indissociável da pesquisa. Na composição do corpo docente, já devem ser identificadas linhas de pesquisa que poderão vir a ser desen­volvidas na instituição, envolvendo professores e alunos, num processo viável e estimulante. O educador ao planejar um curso de graduação em nível superior terá que enfrentar e administrar pressões de diversas naturezas. Não é, nunca foi e nem será fácil ou ameno compatibilizar interesses financeiros, vaidades, competências, limitações para viabilizar a instalação de tal curso. A superação de restrições circunstanciais demanda um esforço sem dúvida compensador. Aquele que decidir aceitar uma tarefa de tal magnitude deve possuir flexibilidade suficiente para lidar com a alteridade e a injunção de circunstâncias e também, firmeza e convicção bastantes para não abdicar dos valores e dos propósitos educacionais fundamentais. Afinal a missão do educador é preparar sujeitos para atenderem o imperativo de construir um mundo mais justo, solidário e harmonioso.

Esse educador, a meu ver, não corre o risco de, um dia, vir a ter a sua cabeça raspada. Ele vive a liberdade.



Versão revista da original publicada na Revista da Associação de Designers Gráficos, São Paulo, v. 21, p. 58-59, 2001.

NOVIDADES LEITORES

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Essa semana quem acessou o blog, se deparou com poucas atualizações pois estavamos num processo de transfêrencia de domínio, como podem perceber o Design.com.br agora é o Espaço.com (design.com.br) onde continua com o mesmo propósito, porém um pouco mais instigado a reunir contéudo relacionado a creatividade….

História?

O Design foi criado com o propósito de reunir contéudo com qualidade relacionado a publicidade, propaganda, design, ilustração visando estimular a união dos designers brasileiros, e vindo a criar diversos pontos de encontro em tal assunto.

Logo?

Inicialmente a logo continua a ser a mesma, porém lançaremos um concurso que está a ser definido ainda porém deverá contar com leitores e convidados.

Layout?

Já prometemos mudar o layout milhões de vezes, porém dessa vez é certo, nas proximas semanas o layout do blog poderá ser aprimorado/mudado.

Porque?

Quando trabalhavamos com o domínio Design, já era um nome abraangente, porém com o nome Espaço podemos ter uma abraângencia muito maior e é mais focado com o nosso objetivo final: Ser o maior Espaço onde se encontra informações relacionadas a design em língua portuguesa. Afinal Boas idéias precisam de um bom design.com.br

O que muda?

Qualidade, uma vez com essa mudança pretendemos postar conteúdo cada vez com mais relevância e sempre tendo uma visão a frente para melhorar o site em sí.

O endereço antigo (www.design.com.br) ainda estará acessível por um tempo, e está sendo redirecionado para o novo endereço. Acoselhamos que favorite o novo endereço (www.design.com.br) pois em breve o mesmo poderá sair do ar.

Em breve haverá mais novidades relacionados a parte de eventos, lista, parceiros, sorteios feeds e muito mais, aguardem…

Nas proximas semanas quem acompanhar poderá notar algumas mudanças em pró da melhoria do site, como a redução de categorias, revisão das tags, novas enquetes.

Slogans?

Já rolou umas brincadeirinhas por interno e com amigos, em breve você poderá participar enviando seu slogan, então vai bolando aí, já temos alguns…

“Boas idéias precisam de um bom design.com.br”
“Preencha esse espaço com design”
“Seu espaço criativo…”

Finalização…

Desde já agradeço a todos que acompanham o blog sempre, e peço que passem a divulgar o novo endereço  Espaço com Design e que se possível divulguem em seus blogs, sites, twitter, e por aí vai.

O negócio vai melhorar e muito, fiquem atentos 😉

Desejo a todos um bom carnaval, e peço a todos que não dirijam depois de beber.

Carnaval Conciente Sempre.

Os jornais com melhor design de 2008

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paperweb
No dia 20 teve a Society for News Design’s World’s Best-Designed™ Newspaper onde foi divulgado os cinco jornais com o melhor design de 2008. Na 30ª edição deste prémio, foram seleccionados 4 jornais europeus e um mexicano.

• Akzia, Moscow, Rússia, bi-semanário, 200,000 exemplares, online
• Eleftheros Tipos, Atenas, Grécia, diário,  86,000 exemplares, online
• Expresso, Paço de Arcos, Portugal, semanário,  120,000 exemplares, online
• The News, México, diário, 10,000 exemplares, online
• Welt am Sonntag, Berlin, Alemanha, semanário, 400,000 exemplares, online

O vídeo pode ser visto abaixo (em inglês).

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