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Loodo: blog sobre game design do Wii ao Jogo da velha…

…do fliperama ao ludo.

Novissimo blog comandado pela dupla carioca Raphael Aleixo e Caetano Borges . O blog é lindo, todo e qualquer cantinho tem referência a jogos, e abrange coisa pra caramba!

De cara já avisam sobre dois eventos de games. O Gameway e o Gamefast Brasil.

Grata surpresa ao ler o DesignFlake publicada hoje, que está a beira de completar os primeiros mil leitores de feed!

Falndo em feed, anota ai o do Loodo!

Confer

Será realizada, nos dias 15 e 16 de setembro, em Veneza, a conferência internacional “Design: history and identity“.

Retomando as questões discutidas na “Primeira conferência internacional de estudos históricos em design”, realizada na cidade italiana de Milão em 1991, este segundo encontro focará o debate nas mudanças ocorridas nos paradigmas teóricos e referências operativas do design a partir de fenômenos como a globalização, a revolução digital e as tecnociências.

Discutindo a possibilidade de a história ajudar a esclarecer as questões atuais do design e, por outro lado, o quanto os temas contemporâneos podem oferecer de novas direções para a pesquisa e interpretação do passado.

As discussões se organizarão nas áreas “Design: história, teoria e crítica”, debatendo a relação
entre pesquisa histórica, análise crítica e hipóteses teóricas, “História Geral e Local”, tratando de países ou episódios da história do design ainda pouco estudados, e “Design: os limites, as interseções”, que investigará a relação da história do design com as de disciplinas tais como arquitetura, arte e tecnologia.

A programação do evento, que será simultâneo aos primeiros dias da Bienal de Arquitetura de Veneza, conta com a participação de Gui Bonsiepe. A conferência é organizada pela Università Iuav di Venezia, e é uma das iniciativas ligadas à exposição “Made in Iuav ? L’università del design fra ricerca e progetto” que estará aberta à visitação de 14 de de setembro a 2 de novembro.

O evento acontecerá no Arsenale Novissimo, Spazio Thetis (Castello), Veneza, Itália. Mais informações pelo email [email protected] ou no
site: www.esdi.uerj.br/documentos/DHI.pdf.

Curso: Design para um mundo complexo em Recife

Acontece entre os dias 9 a 11 de setembro, na capital pernambucana, uma nova edição do curso “Design para um mundo complexo”, com  Rafael Cardoso. Promovido pelo Centro de Design do Recife, o curso,  já ministrado anteriormente pelo crítico e historiador do design no  Rio e em São Paulo, trata de temas como a transformação do objeto no tempo e espaço, o resgate como estratégia  de design, o ciclo de vida do produto e o mundo virtual. As aulas serão  realizadas das 19h00 às 21h30.

“Design para um mundo complexo” acontecerá no auditório do Porto Digital, que fica na Avenida Cais
do Apolo, 222, 16° andar (Recife Antigo). Mais informações no site:
www.centrodesignrecife.org.

ArghDesign#4: Starck x starck

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Você acredita no design?

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Há cerca de um ano atrás, um nobre amigo escreveu um texto curto sobre o não-acreditar em design. Nele, o Ceviano em questão (Eduardo Gonçalves) afirmava que voltou a acreditar no design como peça fundamental para a melhoria do mundo depois de um tempo de crise, mas que não via “como exercer o design desta maneira no mundo como ele está hoje”. Ele não é o único.

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Em março deste ano, Philippe Starck, o renomado designer francês que nos brindou com sua fabulosa versão do que um espremedor de laranja não deve ser, respondeu à uma entrevista para uma revista alemã onde afirmava, melancólico: “O design está morto”. E complementou, dizendo que todo o trabalho de sua vida foi desnecessário e inútil. Com estas frases, Starck deixou de acreditar no design. Lucidez tardia?

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A entrevista gerou respostas diversas. Sydney Glover, colunista do The Sydney Morning Herald, foi enfático: “Bem, o resto de nós poderia ter dito isso para ele”. Bruce Nussbaum, da revista americana BusinessWeek, citou alguns exemplos de designs que passaram longe de serem inúteis para a sociedade (ainda que não sejam obra do polêmico entrevistado) e preferiu abrir a questão para debate. Jill Fehrenbacher, do blog Inhabitat indagou se não era algum tipo de “crise de meia idade”.

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Menos de um mês depois, o mesmo Starck ressurge dizendo que está “de volta no jogo” e que agora apenas produzirá peças que colaborem para a sustentabilidade do mundo. O anúncio foi realizado em uma mostra paralela do salão de Milão intitulada “Greenergy Design”, onde Starck nos apresentou seu novo brinquedo – “Democratic Windmill”, uma turbina eólica caseira (maneira cool de dizer “cata-ventos”) que qualquer um (?) pode ter em casa a partir de setembro e assim suprir até 60% da necessidade de energia do lar. Derivados o petróleo, nunca mais. Envergonhem-se, fãs da Alessi. Assim como meu colega, Starck voltou a acreditar no design… mas como apontou Nussbaum e provou Gonçalves ainda ano passado, com um pouco de atraso.

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Enquanto o Starck (Phillipe) passava por suas crises, outro Stark (o Tony) faturava milhões em bilheteria mundo afora. Tony Stark, como todos sabem, é o Homem de Ferro, um empresário milionário inteligentíssimo da indústria bélica que, após uma crise de consciência, monta uma armadura fantástica e vira super-herói. Eu proponho uma troca: ao invés do Phillipe, vamos tornar o Tony o exemplo-mor a ser seguido de designer contemporâneo. Como todo designer, ele passou por uma crise pessoal (foi sequestrado e passou a ver o mundo com outros olhos) e passou a usar suas habilidades fantásticas para o bem, produzindo uma (por que não?) obra-prima do design. Em meu outro artigo, eu escrevi que não existem designers super-heróis. Errei! Descobri vários. Não podemos esquecer também do saudoso MacGyver.

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Em Terra Brasilis, um terceiro Stark dá uma aula do que é acreditar no design. Produzido pela TAC (Tecnologia Automotiva Catarinense) e desenhado pela Questto Design de São Paulo, o Jipe Stark é, sob vários aspectos, um paradoxo industrial. Em um mercado dominado por grandes montadoras mutinacionais, um grupo de empresários convenceram investidores, convenceram parceiros e, principalmente, convenceram a si mesmos. E acreditaram no design. E pra eles, acreditar ou não no design não é um luxo retórico, como no caso do Starck (o Phillipe) e outros designers, mas simplemente uma questão de sobrevivência. São as regras do mercado em sua aparência mais crua. (O jipe chegou a ser exposto no Museu da Casa Brasileira, em dezembro de 2007)

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Existem “acreditares” e “acreditares” em design, mas há uma diferença entre o acreditar da indústria e o do designer. A indústria é pragmática: ela quer resultados. Já os designers podem até se deixar levar pro suas incertezas, mas estas devem ficar restritas a nossas próprias discussões – ao nosso próprio mundinho. Você contrataria alguém que não acredita em si mesmo?

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O exemplo dos três Star(c)ks ilustra bem isso. O terceiro Stark é o design pragmático e sem crises de identidade aplicado na prática. Em se tratando de projetos de risco, não há lugar para incerteza. O segundo Stark mostra que mesmo quando não quer, a ficção imita a realidade (ou é a realidade que imita a ficção?). E o primeiro mostra o designer em crise consigo mesmo – a crise que passou pelo Tony e nem chegou no jipe. Mas Phillipe Starck é Phillipe Starck. Ele pode.

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E você, com qual Starck se identifica?
(Eu sou mais o Tony Stark. A casa dele é muito mais legal e ele tem a Gwyneth Paltrow)

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Luiz Fernando Pizzani é coordenador geral do Projeto Empreendedorargh!, uma iniciativa de cursos de curta duração, palestras e pesquisas itinerante sobre mercado de trabalho e empreendedorismo em design no Brasil. É bacharel em desenho industrial – projeto de produto pela PUCPR, pós-graduando em CBA de Gestão de Negócios pela Estação-Ibmec Business School e presta serviços de consultoria para empresas de design recém-formadas ou em fase de formação. É viciado em molho barbecue e pede sinceras desculpas por ter publicado este artigo com 24 horas de atraso. Não necessariamente nesta ordem.

O Cineasta David Lynch palestra na UFMG

Em 2007, ao celebrar seus 80 anos de existência, a UFMG iniciou o Ciclo de Conferências Sentimentos do Mundo, do qual fizeram parte renomados intelectuais e pesquisadores internacionais, de várias áreas do conhecimento, que trouxeram uma relevante contribuição para a área na qual atuam.


David Lynch – Considerado um dos grandes nomes do cinema cult contemporâneo, David Lynch, além de cineasta, é também fotógrafo, pintor, escultor e compositor, utilizando-se de múltiplas linguagens como meio de expressão. Lynch é o diretor de O Homem Elefante (1980), Veludo Azul (1986) e Império dos Sonhos (2006).

Em Cannes, recebeu em 1990 a Palma de Ouro pelo filme Coração Selvagem e o prêmio de melhor diretor em 2001 pelo filme Cidade dos Sonhos. David Lynch foi também ganhador do Leão de Ouro em Veneza pelo conjunto da sua obra.

Data: 6 de Agosto, às 10:45h
Local: Auditório da Reitoria

Entrevistargh!: Nitrocorpz e outros escrit

Foi publicado no blog do projeto empreendedorargh, do meu comparsa cervejeiro Luiz “voadoras”Pizzani uma entrevista com os aniversariantes do mês, o escritório dos Goianão Loco, Nitrocorpz.

Entrevistado: Rhawbert Costa Assunção

Área: Design gráfico, Webdesign e Motion design.

Serviços que oferecem: Ilustração, desenvolvimento de projeto interativos, identidade visual e animação.

Sócios:
Marcilon Almeida de Melo – Dir. Criação
Rhawbert Costa Assunção – Dir. de Desenvolvimento e Tecnologia
Cláudio C. Filho – Gerente de projetos
Greyner S. Nóbrega – Administração

Quantidade de funcionários: 5

Localização: Goiânia-GO

Ano de fundação: 2003

site:www.nitrocorpz.com

???
Qual foi sua formação?
Eu e os outros três sócios (Greyner, Cláudio e Marcilon) somos graduados em Artes Visuais com habilitação em design gráfico pela UFG em 2000. Desenhista, biólogo, office-boy, professor, escritor, garçom? cada um já foi um pouco de tudo.

Como você era como aluno?
Péssimo? nunca ligava pras datas ou avaliações? Preferia ficar estudando assuntos mais direcionados a prática do design, como tipografia, processos gráficos, webdesign, etc, pois no nosso curso estávamos bem servidos de teoria como semiologia, história da arte, processo de pesquisa e por aí vai.

Quais foram suas experiências profissionais pré-empresa?
No meu caso eu sempre tive uma tendência a trabalhar com web. Pré-impressão e produção gráfica nunca foram o meu forte. Eu gostava mesmo era de…

Para ler a entrevista completa clique na marca da Nitro.

Ainda constam no site do projeto entrevistas com os escritórios:

  • Sebastiany Branding e Design Estratégico de Marcas
  • GAD Design Consultoria, Branding e Design
  • Karuana Consultoria em Identidade de marcas
  • Seagulls Fly Mídia, publicidade e 3D promocional
  • Verdi Design Design Gráfico
  • Colletivo Design Gráfico, digital e motion graphics
  • Avesso Studio Arquitetura promocional e 3D art
  • Buraco de Bala Animação e design
  • TipoD Desenvolvimento de produtos de base tecnológica (energia, telecomunicação, defesa e informática)

Quer ser entrevistado pelo Pizzani e contar sobre o seu empreendimento? Fala com ele.

Dos deveres…

Vou logo avisando, este texto não é no tom de desabafo (parece), nem tão pouco pessoal (mas poderia ser) e nem sequer vem desejar pisar nos calos de ninguém (mas eu sei que pisa)

Eu converso diariamente com diversos designers e vira e mexe converso também com uns “dizairneres” que eu carinhosamente chamo de entusiastas (Um dia titio Ed explica o porque desse apelidinho carinhoso).

E se temos algo em comum é que todos reclamam da ausência de direitos que nossa atividade vive nos dias de hoje.

Ora bolas! Mas que direitos? Nem regularizados estamos como poderíamos ter direitos? A não ser que sejam os direitos Miranda*, mas como não estamos nos EUA, nem isso temos!

A regularização da nossa atividade visa realmente conseguir alguns direitos para nossa classe, mas nem tudo são rosas!

Quem já assinou um contrato na vida (ou teve que fazer um) sabe que a velha máxima do Tio Bem (tio do Peter Parker…O HOMEM-ARANHA!!!) é verdadeira; vamos a máxima:

“Com grandes poderes (ou direitos) vem grandes responsabilidades.”

E é exatamente por isso, que todo contrato que se preze, se o seu não tem é por que não é um contrato que se preze, só lamento especifica claramente em um item a parte em letras garrafais DAS RESPONSABILIDADES… (daí o título desse texto…tá vendo como tudo aqui tem um por quê?)

E a, triste, verdade é essa mesma. Todo direito vem cercado de deveres e por assim dizer, responsabilidades. Afinal é assim desde que somos crianças: “Quer comer a sobremesa? Então tem que raspar o prato!” (um caramelo para quem nunca ouviu isso a mãe ou da avó! Eu sei que ouvi…MUITO!).

E como esse texto não trata dos direitos e sim dos deveres vamos a eles? Agora vocês podem fechar o browser e ignorar o que vêm a seguir, ou tomar a decisão que eu tomei na faculdade, ler se conscientizar e ficar chato que nem eu! To avisando que é um caminho sem volta!

1) O dever de zelar pela profissão:

-Você é profissional? Ótimo! Não faz mais que a sua obrigação! A verdade é essa mesma, vendeu? Entregue no prazo e em perfeitas condições de uso. Ao fazer isso você está zelando não apenas pelo seu bom nome profissional mas também de toda uma classe de profissionais.

E não é só isso não. Cada um de nós somos fiscais da nossa atividade. Afinal uma maça podre pode arruinar um cesto inteiro em pouco tempo.

Então, profissional do design, fiscalize. Entusiastas, “dizaineres”, blogueiros, micreiros, AUTODIDATAS (eu não disse que ia pisar em calos?) NÃO SÃO DESIGNERS! Logo não deveriam exercer a mesma atividade que você… Eu, enquanto não se regulariza a atividade, faço a minha parte denunciando esses escroques sempre que os encontro vendendo “conhecimento” que não possuem…

E diga-se que as vezes denuncio até mesmo maus profissionais…mas isso também faz parte de zelar pela profissão.

2) O dever de atualizar-se:

Isso vale para qualquer atividade… OU você segue as tendências ou acaba fora do mercado. Qual vai ser?

Ou você acha que a cerejinha do sundae hoje em dia é um “super-site” em HTML e GIFS Animados? (eu vi semana passada um néscio vendendo isso como se fosse a descoberta da pólvora…).

Seu cliente quer o melhor, e merece! Então ofereça isso ou caia fora!

3) Ética não é opcional de fabrica é, sim, um DEVER:

Isso por si só já dava um novo texto, então eu faço o seguinte, vou resumir aqui nesse parágrafo e depois venho com um sermão maior sobre Ética (Deus sabe como esse país precisa disso…)

Povo, é sério, contrato não é só para impressionar o cliente não. Ë um ACORDO entre as partes, está lá? Então é para ser cumprido por AMBAS as partes. Simples assim!

Prometeu? Entrega.

Errou? Assuma o erro e concerte-o sem ônus para a outra parte.

Eu tenho uma frase que resume bem isso, quando meus clientes começam a chorar suas pitangas sobre os “profissionais” do passado com os quais se meteram eu sempre digo:

“Bom, desses eu não sei. Só dou garantias sobre o MEU trabalho.”

Muito se fala em comer o bolo, todos querem os direitos de se viver em uma legislação que acalente e proteja o profissional.

Mas quantos profissionais estão, hoje, dispostos a viver sob a batuta de um estatuto que regulamente e rege DEVERES que devem ser obedecidos com o risco de sanções para aqueles que o descumprem?

As vezes eu penso que é por isso que tem tanto designer contra a regulamentação…a anarquia é mais segura.

*Para os que desconhecem a legislação americana, e nem tenham assistido a um episódio de Lay & Order nos últimos 18 anos (por onde vocês andaram caramba???) eu explico:

Miranda Rights é um direito garantido ao réu/suspeito de uma ação criminal que no momento de sua prisão deve ser avisado pelo responsável pela efetuação da mesma o direito que assiste a esse réu/suspeito de permanecer calado e de que tudo que ele possa por ventura dizer, poderá e será usado contra ele no tribunal. Ele também tem direito a um advogado para assistir a sua defesa e caso não tenha meios de prove-lo o ESTADO providenciará um advogado para ele.

Viu? NEM ISSO TEMOS!

Exposi

Larissa Arantes manda avisar:

Museu Nacional do Conjunto Cultural da República apresenta:
De 15 de Julho a 30 de Agosto
Setor Cultural Sul Lote 2 Brasília-DF

A exposição A Utopia da Modernidade: de Brasília à Tropicália traça um percurso emblemático da arte do nosso país. Ainda que expresse apenas um recorte do seu projeto inicial que pretende ser ampliado contemplando mais artistas para a itinerância, a mostra interpreta Brasília como a urbe protagonista de um novo tempo e insere a cidade no contexto das utopias, convidando cada visitante pensar a história da busca do lugar para ser feliz. Aí se revela o mesmo desejo atávico e imemorial que acompanha os homens desde sempre e que até hoje forja sonhos e desencadeia migrações e diásporas.

Brasília faz quase 50 anos, nasce de uma idéia de cidade ideal, a Cidade Moderna e tece em sua gênese o arquétipo da terra prometida. No mapeamento da sua construção, razão, utopia e mito se entrecruzam e é nessa conjuntura que desenvolvemos a nossa reflexão: cidade, arte e cultura são parte de um só contexto.

Desde o seu primeiro traço a capital reconfigura e expõe as amalgamas dos nossos Brasis. Inventiva, se reinventa. Recria-se a cada instante, terra brasílica. A urbe traduz e decifra duas estéticas que ilustradas na sua Arquitetura e recriadas nos seus vãos, parecem dissimilares, mas comungam o mesmo espaço. A nossa exposição lança esse olhar e propõe a reflexão: a estética racional, ordenada, concreta versus a estética da mescla, irônica e transgressora instaurada nos procedimentos multifacéticos da Tropicália.

Curadoria Ana Queiroz
Realização MBA Cultural

Museu do design gr

Foi inaugurado na última quarta-feira, dia 11, pela rainha Beatrix, da Holanda, o Graphic Design Museum, primeiro museu em todo o mundo dedicado exclusivamente ao design gráfico. A instituição é sediada na cidade de Breda, no sul daquele país, e inicia suas atividades com quatro exposições, uma delas sobre o design gráfico holandês dos últimos cem anos.

O museu tem como missão coletar e preservar informações e conhecimento sobre a história da profissão e divulgá-la de modo acessível não só para profissionais e estudiosos da área, mas também para crianças, jovens e o público geral interessado.

Documentário “A Folha que Sobrou do Caderno”

Procurava uma forma de falar do documentário que a Boana Estúdio – formada por mim, Alexander (UFPR), a Erica Andrade (a mesma que criou o Megafônicas) e o Gabriel Costa Rodrigues – fez em Maio desse ano e eu e o Alex apresentamos durante o N Design Manaus. É impossível falar de um trabalho seu sem se posicionar (aliás, é impossível falar de qualquer coisa sem se posicionar). Então, ontem, olhando o blog Design de Fundão (designdefundao.blogspot.com) dos estudantes do Rio, me deparei com esse post sobre o documentário. Sim, ele fala bem do filme, mas ele permite que eu abra uma discussão sobre o filme aqui no Design.com.br com um comentários de um espectador.

Consequências de um Encontro

por Sarah Huber

Manaus, primeira semana de julho de 2008. Era o encontro nacional dos estudantes de design. Programação repleta das mais variadas e interessantíssimas palestras e oficinas, durante uma semana, de manhã até a noite. Pessoas de todos os lugares desse país, muitas cores, tipos e sotaques diferentes. Como em todos os encontros, não faltou festa, bagunça e diversão. Mas não foi isso o que marcou o evento.

Em um dia da semana, depois da palestra da noite, dois alunos (Mauro Alex e Alexander Czajkowsky) exibiram um documentário que eles próprios fizeram. Eu estava já muito cansada, mal podia esperar pela hora em que ia deitar e dormir até o dia seguinte. Mas resolvi ficar e assistir um pouco, nem que fossem cinco minutos daquele vídeo. Um documentário sobre educação. Sobre a educação nas escolas de design. Sobre a nossa educação.

Meus primeiros cinco minutos se multiplicaram em tantos que me deixaram atenta ao vídeo do início ao fim. Aquele documentário era a materialização de idéias e revoltas que eu tinha desde que entrei na faculdade. Só que para mim elas não saíram do campo das idéias. Os rapazes as transformaram em algo real, multiplicável, distribuível. Eles encontraram uma (excelente) maneira de dizer a quem quisesse ouvir o que eles pensam sobre o método de ensino do qual nós todos somos aprendizes.

Parafraseando Rubem Alves, Alexander e Mauro são ostras infelizes fazendo suas pérolas (Sei que já utilizei este exemplo em outras situações, mas é um bom exemplo, então por que não utilizar novamente?). E eles de certa maneira colocaram um grãozinho de areia dentro da minha concha, deixaram em mim alguma coisa que fica me incomodando. E dessa vez eu pretendo também fazer alguma coisa!

Quarenta minutos de imagens e depoimentos sobre nossos professores, nossos métodos, nossas universidades fizeram com que eu me sentisse completamente inútil. Estou estudando para quê? Arranjar um empreguinho qualquer numa empresa que assine minha carteira e garanta minha aposentadoria, e só? Fiquei revoltada. Vivemos reclamando dos nossos professores, coordenadores, da péssima estrutura que temos na UFRJ, e tal, mas dá pra contar nos dedos de uma só mão aqueles que fazem alguma coisa pra mudar isso. E sabe, tenho orgulho das Marinas e Alinas que correm atrás das coisas, fazem avaliações e tentam de alguma maneira organizar os alunos e assim tentar encaminhar nosso curso para aquilo que achamos que ele deve ser.

E foi aí que percebi que meu tempo na universidade está acabando, estou em vias de me formar e… não quero me formar! Pelo menos não agora. Ainda há muito o que aprender e modificar aqui!!! Quero sair do fundão podendo me chamar de “Sarah Huber, designer”. Ainda não me considero uma, mas sei que posso sê-la. Mas para isso é preciso fazer as coisas, e não apenas receber o pouco que me é oferecido aqui. E espero que depois de assistirem ao documentário, muitos sintam o mesmo que eu senti, e procurem também fazer alguma coisa!

 


 

Palestra de restaurador italiano no Museu Hist

Nesta quarta-feira, 28 de maio, às 10h00, será realizada no MHN (Museu Histórico Nacional) a palestra do professor e restaurador italiano Massimo Seroni, do Opificio delle Pietre Dure, de Florença, Itália.

A apesentação abordará os temas “Madonna dei Palafrenieri: análise da técnica pictórica e intervenção”, sobre a tela do pintor milanês Michelangelo Caravaggio (1571-1610), e “Escultura em
madeira do século 14: um olhar no momento da restauração e análise preliminar”.

A palestra, iniciativa do Istituto Italiano de Cultura e do núcleo de conservação e restauração de bens culturais da Universidade Estácio de Sá, acontecerá no auditório do Museu e tem entrada franca.

O MHN fica na Praça Marechal Âncora, s/nº (Centro) – Rio de Janeiro. Mais informações
pelo telefone (21) 2206-9887, pelo e-mail [email protected]

Exposi

Depois de passar por cidades como Rio e São Paulo, a exposição Design do Japão Hoje 100 chega a Curitiba. A mostra fica aberta ao público de 9 de maio a 1º de junho, na Casa Andrade Muricy.

A exposição reúne maquetes de carros, utensílios domésticos, móveis, brinquedos, equipamentos eletrônicos, luminárias. São no total 100 produtos que marcaram a história recente do design japonês, apresentando um panorama da evolução do estilo de vida urbano nipônico.

A seleção foi feita por uma comissão de professores, curadores e especialistas em design, que deram prioridade a produtos elaborados a partir da década de 90, especialmente itens utilizados no cotidiano.

De terça a sexta, das 9 às 19 horas
Sábados e domingos, das 10 às 16 horas.
Casa Andrade Muricy
Alameda Dr. Muricy, 915 ? Centro – Curitiba

Exposi

A mostra NIPPON será dividida em quatro módulos:

  • Tradição
  • Dô ? o caminho
  • Da Imigração Japonesa à cultura nipo-brasileira
  • Japop
  • No Japão, empinar pipas está relacionado à tradição de conversar com seus antepassados. Um grande número de pipas será colocado no centro da rotunda do CCBB Rio de Janeiro em diferentes alturas, dando a sensação de estarem voando.

    Em um palco, confeccionado especialmente para o hall de entrada (rotunda), serão realizadas apresentações de taiko (tambores tradicionais japoneses); quimonos; artes marciais, cosplayers e shodô.

    No teatro II, serão apresentados Keiko Omata (musica japonesa e brasileira), Letícia Sekito (dança contemporânea); Alice K e o grupo Qioguen (teatro), desfile de kimonos; dança tradicional e demonstrações de ikebana do grão-mestre Ikenobo, vindo especialmente do Japão.

    No cinema, acontecerá a mostra Caminhos e Descaminhos de Tizuka Yamazaki, uma retrospectiva da obra da cineasta nissei (filha e neta de japoneses), nascida em uma fazenda de café no Rio Grande do Sul, criada em Atibaia, no interior de São Paulo.

    Também serão realizados um ciclo de palestras reunindo nomes como Jum Nakao (estilista), Monja Coen (zenbudismo), Luiz Dantas (japonismo), Sonia Luyten (mangá), Mari Kanegae (origami), Jun Sakamoto (culinária), Alice Ruiz (haicai), Ken Yamazato, e uma série de eventos paralelos como oficinas de origami, mangás, ikebana, caligrafia japonesa e pipas.

    Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro
    Rua Primeiro de Março, 66 – Centro
    Exposição de 27 de maio a 13 de julho de 2008
    De terça-feira a domingo das 10h às 21h
    Informações pelo telefone (21) 3808-2020
    Entrada Franca

    Um pouco de história da Iluminação

    Tem material novo na coletânea da arquivos do Laboratório de Iluminação – http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/

    Trata-se do texto “Luminotecnia teatral en la primera mitad del siglo XIX: de la herencia barroca a la introducción del gas” de Juan P. Arregui, originalmente publicado no no. 3 da revista STICHOMYTHIA em 2005.

    O autor traça uma análise histórica da iluminação cênica no ocidente, que vai do barroco até a tecnologia de iluminação á gás.
    O texto pode ser lido ou baixado em extensão “PDF” no link:
    http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/C%eanica/Hist%f3ria/Luminotecnia%20teatral%20en%20la%20primera%20mitad%20del%20siglo%20XIX.pdf
    Dica enviada pelo LD Valmir Perez