All posts by Edson Luiz de Ramos
Manual do Usuário
Falar do Manual de qualquer tipo de projeto é falar da união de várias categorias do design. Mais propriamente da união do PRODUTO com o GRÁFICO. Mas vendo vários casos e pela experiência que eu tive na confecção de manuais, garanto a vocês que o timing do manual (sua criação), é atrasado em relação a sua ordem de significância. Ou pelo menos o esboço dele.
Ele representa o modo como o usuário deve utilizar o projeto. E isso só é feito depois. Normalmente é um dos últimos itens a serem feitos. Qual o problema disso?
Antes de chegar a essa resposta, vou citar um raciocínio do Donald A. Norman em um de seus livros: se o usuário olha o produto e não sabe como usá-lo, a culpa é do designer. A culpa não pode ser do usuário (mesmo ele achando muitas vezes que a culpa é dele), a culpa deve ser do cara que não averiguou todas as possibilidades de compreensão do uso do seu projeto.
Pois então, voltando a resposta, temos um grande inimigo que é o designer egocêntrico que achou seu projeto perfeito. Esse cara vai dizer que “se o usuário olha o produto e não sabe como usá-lo, olhe o manual”. Mas mesmo aí existe a possibilidade do usuário não entender ou o pior, ele entender como deve ser feito e mesmo assim errar no uso.
Não, o usuário não pode, mesmo nessa situação, ser considerado culpado (ou burro!!). Se mesmo depois disso o usuário comenter um erro, o projeto não está 100% pronto.
E aí vem o tema desse texto que é o Manual do Usuário. Este item deve ser visto como uma extensão conjunta de todo o projeto e deve ser “rascunhado” durante o desenvolvimento, durante testes e tudo mais. Ele pode acabar virando um herói para projetos ruins, mas deve ser visto com uma maior importância pelos designers.
Conseguiríamos a partir daí formatar os usuários a entenderem a importância de cada categoria, resultando numa maior seleção e busca aos bons profissionais.
A favor ou contra a regulamentação da profissão do designer?
Vamos saber a opinião do pessoal que acessa aqui o nosso blog. Diga a todos sua posição sobre a regulamentação da profissão de designer. Você pode saber minha opinião aqui no post Designer: por que a profissão deve ser regulamentada? e também aqui na comunidade do orkut onde existem diversos textos sobreo assunto e no post”Ande antes de correr..de preferência engatinhe antes de andar!” (o anterior do Ed Sturges).
E não se esqueça: sua opinião é o principal. è com ela que se gera o diálogo para a criação de uma postura coerente. Mas já vou avisando que tomem cuidado. Palavra escrita não tem a entonação correta da intenção. Gerar conflito nessa hora é muito fácil.
Clica aqui, vote e fale!!
Experimentação no Design – Os Produtos de fora
Já havia falado aqui sobre esse assunto. Reitero que sem a experimentação o limite deixa de ser técnico mas torna se cultural. O Designer Yong-Seong Kim criou esse protótipo de cd player ( algo relacionado a você não perder seus cds e ao mesmo tempo ter um mp3 player pequeno e legal ).
Idéia louca vocês podem estar dizendo. Antes uma tentativa de idéia louca doque marasmos tediosos. Outro caso que gostaria de citar era do Iphone. A nova maravilha tecnológica, que logo vai ser superada. Todas as empresas começaram a correr atrás e já existem possibilidades como essa do designer Bogar Bence . A derradeira questão surge então: há mercado para esse tipo de coisa aqui no Brasil? Não levando em consideração equipamentos eletrônicos, mas os mais diversos ( como aquela lixeira de 1000 reais compradas pelo Reitor (da UnB). Se não é criado e o que é criado, não é mostrado, como é que o povo vai querer ?
O Bom designer
Fico imaginando sempre o que definiria um bom designer. Foi mais fácil definir o bom cliente, já que quem realmente manda, é quem tem o dinheiro, certo?
E então como seria o bom cliente? Seria muito pedir que ele soubesse as funções de um designer ( e isso não é e nunca será obrigação dele ), mas ele tem que ser curioso. Tem que tentar descobrir o que realmente precisa ( um logotipo, uma fachada, um site, que tipo de site, e coisas do tipo ), quem cria e quem produz.
Escutar os porquês dos valores. Se tiver alguma dúvida, não deixar passar para não ter surpresas depois. Explicar com calma e ter certeza do que quer.
Em relação ao designer, o cliente deveria exigir um portifólio (incluindo aí qualquer profissional – formado ou não), para que ele veja os trabalhos já realizados e caso haja mais necessidade, contados para uma possível conversa com os clientes antigos.
Deveriam exigir um selo de qualidade ou coisa do tipo.
Os erros dos designers, algumas vezes só são percebidos depois de algum tempo. E aí, recuperar o prejuízo, pode não ser possível. è preciso se precaver antes disso. Segurança devia ser a meta. Os clientes devem ter segurança do que vão ter. E isso só ocorrerá com um designer bom, ético e que sempre esteja se atualizando. Que fal, explique e tenha paciência no desenvolvimento do trabalho.
Tá, haverão centenas de clientes chatos. Mais haverão clientes piores: os que não querem saber o que será feito, não aceitará o valor mas de alguma maneira absurda acha que tem que ter o serviço. Mas desde quando a vida é fácil?
Aluna da PUCPR recebe prêmio internacional de Design
Designer disputou concurso com representantes de 35 paises. O projeto premiado foi uma plataforma de ônibus para acesso de pessoas com necessidades especiais.
A aluna do curso de Desenho Industrial da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Daniele Adamo Andreos, 21 anos, recebe no próximo dia 4 de março o prêmio IF Product Design Award 2008, o mais importante da categoria do mercado europeu. A cerimônia será realizada em Hannover, na Alemanha. Daniele desenvolveu um projeto para a empresa paranaense Daiken Indústria Eletrônica. A plataforma para acesso a ônibus de pessoas com necessidades especiais concorreu com 2.771 projetos de 35 países. Daniele ainda concorre ao prêmio IF Concert, destinado a estudantes, no qual participa com o projeto de um banco.
Daniele trabalha desde junho como designer da Daiken e vai concluir o curso na Universidade no final deste primeiro semestre. “Não imaginava ser premiada logo na primeira vez que me inscrevi num concurso e ainda mais numa premiação internacional”, comemora ela, que fez questão de receber o prêmio pessoalmente na Alemanha. A empresa e a designer receberão o selo internacional de qualidade em Design. Durante a cerimônia, também serão anunciados 50 participantes que serão premiados com o prêmio Gold.
A plataforma desenvolvida pela designer ficará exposta na feira da IF em Hannover, entre 4 de março e agosto de 2008. A expectativa dos organizadores da exposição é receber cerca de 300 mil visitantes de todo o mundo.
Copy paste daqui.
Designer que não se encontra
Há tempos fico divagando qual seria as soluções ( as vezes penso numa só, já que “vária” não é o meu forte ) para ajudar no desenvolvimento da “Profissão de designer”.
Mas uma coisa que acaba complicando em muito é o indivíduo que nem sabe o que ele é na vida ainda. Explico: o design ainda e vergonhosamente (ou não) não tem uma denominação única de atuação. As áreas são amplas demais e as qualidades que o indivíduo tem que desenvolver, são muitas. Mas há aqueles que já tem uma certa aptidão em alguma coisa e esses são os que complicam a vida. Eles não acreditam que têm que se aprimorar. Em outras palavras, são artistas e não designers.
O raciocínio deles funciona no lado contrário da corrente. “É a minha idéia que você tem que querer como solução com problema”.
Acho que antes de uma pessoa querer ser um designer, tem que se encontrar. Sim, quer ser chefe? Quer ser empregado? quer vender design? Quer só criar? ok, tudo bem.
Mas tenta saber antes o que você vai precisar em cada ação dessa.
Essa diferença de como querer atuar, parece que aos poucos começa a ser enxergada pelas instituições. Mas ainda acho que mais entra grana e sai gado, delas.
Regulamentação da Profissão de Designer – Os Astrólogos conseguiram a deles
Direto do Cocadaboa.
Horóscopos precisarão de assinatura de astrólogos credenciados
A Portaria Interministerial nº 77, assinada pelos ministros da Cultura, Gilberto Gil, e das Comunicações, Hélio Costa, traça novas diretrizes para a publicação de horóscopos em jornais, revistas, programas de tv e sites na internet. A partir da próxima segunda-feira, qualquer previsão astrológica que for veiculada em um meio de comunicação deverá vir acompanhada com a assinatura de um astrólogo responsável, devidamente credenciado na Ordem Nacional dos Astrólogos e Cosmo-Analistas (ABA).
A medida vem para regulamentar o setor, que sofre com a descrença da população devido ao número cada vez maior de horóscopos equivocados. “Sempre tivemos problemas, mas nos últimos anos a situação está cada vez mais grave. Há casos de jornais que simplesmente delegam esta função para os estagiários, que por sua vez sorteiam em um banco de dados os textos que devem acompanhar cada signo. Não exagero ao afirmar que mais de 95% dos horóscopos publicados no país são escritos por indivíduos sem o menor conhecimento em astrologia”, declarou Félix Schultz, Presidente do Conselho Superior da ABA. Em seu despacho, o Ministro Gilberto Gil celebrou as novas diretrizes, afirmando que com este avanço o povo brasileiro poderá contar com previsões astrológicas de melhor qualidade.
Os meios de comunicação terão 90 dias para se adequar as novas diretrizes. Os editores que insistirem em publicar horóscopos e previsões astrológicas sem a assinatura de um astrólogo ou cosmo-analista credenciado pela ABA poderá sofrer penalidades que vão de multa até suspensão da licença editorial. Para se credenciar na ABA, um astrólogo ou cosmo-analista deve prestar um exame realizado em qualquer uma das 12 escolas filiadas a entidade espalhadas pelo país.
O que diabos isso tem haver com design? Nada além de inveja. Mas horóscopo errado causa mais danos ao brasileiro do que um um “design ruim e altamente perigoso/sem usabilidade.
O Design no topo do Everest
Começo de ano sempre é um tempo de planos e de lembranças. Por exemplo adotei um plano de ajudar a arrecadar 1000 brinquedos para doação esse ano. Outras são: escrever mais aqui e ajudar mais no coletivo em relação ao design.
Não sei se esse tempo que fiquei longe da internet me abriu novas possibilidades, já que para ocupar a cabeça, eu li muito. E entre essas leituras cito duas que me fizeram repensar coisas em como proceder no futuro de minha carreira.
Brasileiros Pocotó e A Arte da Guerra de Sun Tzu.
O tema que quero falar nesse post é mais sobre a regulamentação. Diferente um pouco do colega ED Sturges vou falar também dos designers que não enxergam o panorama macro que se encontra o Design no Brasil.
Temos diversas reclamações de como usam e abusam de termos e afins. Eu ainda acho que vai demorar em muito para ficar um ambiente no mínimo ético, mas para não perdemos a esperança e continuar com o proverbio da água batendo na pedra, devemos ver que algo só incomoda ou tenta ser copiado porque está dando certo.
As outras profissões conseguiram ver ( o que muito designer não viu ) as possibilidades que o design traz, causando um tremendo olho gordo. Até do nome, que sem o devido esclarecimento mas com um “quê” de maior qualidade, está sendo adotado por várias outras profissões.
Nossa tarefa ainda vai ser árdua, porque não podemos esquecer onde estamos. Estamos no Brasil. Não pensem que isso é menosprezo. Amo esse país e tenho muita fé nele, mas como o Sábio Sun (intimidade com o chinês) dizia: conhecer onde vai ser a luta é fundamental.
Infelizmente nosso país não sofre estímulos para ser culturalmente sustentável. Apelamos muitas vezes para o “jeitinho”. Assim, temos que entender que nossos clientes aceitarão sempre, mais fácil, algo feito de um jeito barato.
Entender que muitos que exercem a mesma profissão, não vão ajudar porque para eles está fácil do jeito que está.
Mas acredito mesmo que a qualidade das instituições está melhorando, os encontros estão criando profissionais com uma visão muito mais aguçada que seus atencessores e por isso chegaremos ao topo do Everest. Devemos estar ainda numa das bases, mas já subimos muito.
Design Automotivo – Vilão?
Se você pensar bem, os maiores problemas do mundo se relacionam com o que de ruim o carro gera. Poluição e dependência para transporte. Há tempos pensei em criar uma campanha anti-EUA que (se surtice o efeito desejado) atacaria onde mais dói, no bolso. Sim, eu acho totalmente errado atacar pessoas, mas fugindo da realidade, o lugar certo a atacar seria o lugar que trás $$$ para eles. Como? Deixando de comprar.
“Não compre carro estadunidense! Polui e consome muito!” Essa frase poderia ter o “carro” trocado pela palavra “produto”. O problema é que eles (assim como nós mesmos) têm um aliado absurdamente forte: o design.
Já viu a reação de uma pessoa na frente de um Camaro? Ferrari? Por mais que ela não seja interessada em carros, aquela máquina poluidora, com aquelas linhas, cores e materiais vai gerar tanta sensação, que vai ser impossível ( ou quase ) parar de olhar e pior… se imaginar tendo uma delas a sua disposição.
O Frederick van Amstel escreveu há poucos dias, aqui no blog, o texto Design e Emotividade e nele falava “O design está cada vez mais atento a isso”. Ele está muito certo, o outro problema é como vamos nos proteger? Como vamos assumir uma postura que seja ética para todas as pessoas no mundo em relação ao aquecimento Global?
Vejo cada dia mais e mais pessoas falando nisso e sinto uma pitada de esperança. Mas essa vontade que me faz (assim que a MegaSena vir ao meu bolso) querer comprar uma “Eleanor” me retorna cara-a-cara com a realidade que vai ser muito difícil meus netos terem uma visão satisfatória de ações que revertam o que está acontecendo.
O Fernando Galdino também já falou de algo parecido em Ecolorota . Mas lá, havia a crítica a quem montou a propaganda. Espero aqui criticar as pessoas responsáveis pelo produto.
Finalizando, devemos então parar de sonhar com essas maravilhas? Não, mas podemos exigir uma adaptação delas ao novo mundo que surge: combustíveis limpos, materiais recicláveis entre outras milhares de coisas. Cada um faz a sua parte, mas a gente só se salva junto.
Experimentação no Design
Estava eu ajudando a montar um palco para a apresentação das crianças do colégio onde minha namorada trabalha. Crianças de no máximo 5 anos iam subir no palco e mostrar aos pais como conseguem, todas juntas, fazzer a mesma coisa.
Na hora isso me veio como um pano que limpa a lente do óculos. Como eu não vi isso antes? Desde pequenos somos moldados a seguir um padrão. E agora o que o design tem haver com isso? Ora, uma coisa que eu já tinha escutado, é como as instituições não deixam seus aluno “pirar”. Por mais que alguns não concordem, todo material produzido já é formatado para o mercado.
Nas instituições pagas o projeto sempre é voltado para o mercado e nas federais, voltadas para atender (teoricamente) a sociedade em retribuição do aprendizado oferecido.
Tendo como comparação as maiores e melhores instituições do mundo, os projetos lá apresentados (em pelo menos uma parte do curso) fogem de qualquer paradigma. Vejam, não estou dizendo que deveríamos deixar livre a criação para sempre, mas que ela devia ser promovida uma vez que no decorrer da carreira do designer ele vai encontrar milhares de barreiras.
Digo isso, analisando muito projeto “novo” também.
A experimentação é um processo de qualquer ser vivo em desenvolvimento. É natural. Muita coisa, aqui no Brasil em relação a profissão de designer, tem que ser administrada mas a criatividade (nata de quem nasce por essas bandas) deve ser “focada a ser solta”.
Uma coisa que sempre complica essa história é o dinheiro. Se não for rentável até um período de tempo, pode esquecer. Verdade, mas eu acho que o valor de idéias podem ser mais rentáveis. Ou não.
Projeto Design Para Todos
O projeto Design para Todos é uma iniciativa de designers que se uniram em prol de um objetivo comum, divulgar o design e promovê-lo na sociedade brasileira.
Mais do que representado somente pela estética entendemos que o design é uma grande ferramenta que possibilita a inclusão e a sustentabilidade.
Dessa forma, é responsabilidade do designer projetar tendo em mente o manejo consciente da matéria-prima, vislumbrar o ciclo de vida do produto e o conseqüente lixo gerado no seu descarte. O design sustentável é, mais do que nunca, peça-chave para diminuir o impacto ambiental gerado pela produção industrial.
Além disso, há ainda a preocupação em desenvolver projetos levando em consideração os conceitos do Design Universal, chamado de “design que inclui” e que tem seu foco no usuário. A premissa é que os produtos ou serviços sejam projetados para atender a um maior número possível de usuários de diferentes idades, diferentes estaturas, diferentes habilidades motoras e diferentes níveis socioculturais.
Como qualquer outro profissional, designers podem, e devem, dar sua contribuição para o desenvolvimento de uma sociedade sustentável e harmônica.
De pequenas ações surgem grandes resultados!Participe!
TCC em Design de Produto
Olha só, saiu uma lista dos itens mais procurados no Mercado Livre. Seria uma ótima dica para quem tem um TCC ou apenas pensa e REdessenhar qualquer coisa. Ei a lista:
1. mp4 – realmente não vejo vantagem em ter vídeos ou o que for. Não ficaria vendo a tela do aparelho. Colocaria no bolso e pronto. Mas dá para imaginar muita forma nova para ele.
2. celular – Eu trocaria direto de aparelho, se tivesse condições. Pirar num modelo que nunca foi feito, é difícil.
3. mp5 – Deve ser massageador junto.
4. opala – Item em extinção mesmo. Rendering automotivo puro da reestilização do clássico modelo da Chevrolet.
5. fusca – Idem. Prefiro Kombi.
6. notebook – Hoje eu teria um. Mas ainda não vejo a vantagem por causa do valor.
7. mp3 – Muita coisa para pensar.
8. gol – Acho que a própria Volkswagen já redesenhou ele.
9. iphone – Mudar?
10. camera digital – Ergonomia pura. Mas acho que novos modelos são cada vez, menos viáveis.
11. ipod – Mudar materiais?
12. maverick – Esse eu queria ver num Overhaulin’.
13. saveiro – Nem sei o que dizer. Eu gosto do jeito que está.
14. golf – Esses alemães criaram tanta coisa depois da guerra né?
15. pen drive – Muita coisa mesmo pode ser feita.
16. caminhoes – Idem ao anterior.
17. celulares – ??
18. tenis – Contanto que o novo modelo não seja feito com mão-de-obra asiática, eu aprovo.
19. dvd – mmmmm
20. rodas – Para quem gosta, muita coisa também.
E eis os outros itens: 21. corsa; 22. passat; 23. nextel; 24. psp; 25. v3; 26. n95; 27. relogio; 28. adidas; 29. omega; 30. vectra; 31. onibus; 32. óculos; 33. puma; 34. nokia; 35. hd; 36. oakley; 37. placa video; 38. bolsas; 39. playstation 2; 40. motos .
Onde está o Design? – PARTE 1
Me animei com a idéia e por isso começo aqui uma série de textos falando de objetos do nosso dia-a-dia. Pretendo falar bem e mal, ok?
Deixo também aberto o título para qualquer um fazer uma análise do que quiser.
Bom, vamos lá.
Comecei com algo do meu cotidiano direto. Meu perfume. “HOJE” da Natura.
Eu não sei ao certo qual foi a intenção. Acho que devem ter ocorrido várias reclamações sobre “o dispositivo dosador de emissão da solução” ou alguém pediu um modelo novo sem tampa.
Na Posição 1, o sistema fica “destravado” e então você aperta e se perfuma. Na posição 2 fica travado, portanto não abaixa e não sai nada.
Até aqui tudo bem, mas o problema é que o material, que é feito e esse formato totalmente redondo, faz com que, na hora de usarmos o produto, o sistema gire e você não consegue usar porque trava.
O seu procedimento seguinte é: fazer voltar para a posição 1 e usá-lo. Eu sei que a foto está ruim, mas ela mostra uma realidade comum. A falta de pesquisa. Ninguém testou isso para notar que girava e travava na hora de usar?
A economia da tampa, na minha opinião, não trouxe melhoria estética nem funcional. Mas se trouxe uma economia na produção, é outra história. Ainda nem sabemos se esse material novo é reciclável!
Sou muito mais o modelo antigo, mas que a inovação venha no formato do vidro.
Projeto Empreendedoraaaargh
O Projeto Empreendedoraaaargh! é uma iniciativa de workshops rápidos criada em 2005 que leva aos designers – especialmente estudantes – noções sobre o mercado profissional e conceitos da administração, incentivando a pró-atividade e o empreendedorismo e discutindo casos reais de indústrias e empresas da área bem (ou mal) sucedidas.
Com mais de 16 mil km rodados em 10 edições ao redor do Brasil, o projeto carrega na bagagem os curiosos e, muitas vezes, gritantes contrastes das áreas de atuação do design, ensino e políticas de incentivo entre as cidades brasileiras. Por isso, a pergunta que sempre guia o projeto é: é dito que o mercado não entende a importância do design; mas será que os designers entendem o que realmente é importante para as empresas (e para o Brasil)?
calendário do projeto:
Belém – 21 a 23 de novembro
Manaus – 28 a 30 de novembro
Mais informações pelo e-mail: [email protected]